Crédito Mariza Lima Links para acesso a videoclipe e álbum...
https://youtu.be/jum7G7QAvYw (ouvir o CD) //
https://youtu.be/_gcdonhFq8c (clipe de "Copacabana-Terra de Ninguém") "CANÇÕES URBANAS", de MAURO MARCONDES, agora em CD (Dueto com Áurea Martins, homenagem à Copacabana, e arranjos de Leandro Braga e Lui Coimbra)
"
CANÇÕES URBANAS",
quarto álbum da carreira do cantor e compositor
Mauro Marcondes, depois de
03 cds e 10 singles lançados nas
plataformas digitais, traz as participações especiais dos cantores
Áurea Martins (na faixa "
Era uma vez um anjo") e, nos vocais, de
Clarisse Grova, Jussara Lourenço, Telma Tavares, Ari Bispo, Marcos Sacramento e
Paulo César Feital (além de intervenções, em contrapontos, na faixa "Copacabana, Terra de Ninguém", de
Marcela Velon, Telma Tavares, Marcos Sacramento e Zéjorge). O novo álbum, depois do lançamento nas redes sociais e plataformas sociais, chega, agora em formato de "disco físico" (CD), que poderá ser adquirido por intermédio do e-mail:
[email protected].
Gravado, mixado e masterizado por
João Ferraz, no
Lontra Music, entre novembro de 2022 e março de 2023, o álbum tem projeto gráfico de
Fernando Leite e fotos de
Felipe Camara e
Mariza Lima. "
Canções Urbanas" tem produção executiva de
Mauro Marcondes, produção e direção musical de
Leandro Braga, arranjos de
Leandro e
Lui Coimbra, além da participação dos músicos: Hudson Santos (violão/ guitarra), Pedro Aune (baixos acústico e elétrico), André Siqueira e Jovi Joviniano (percussão), Leandro Braga (piano), do Quarteto de Cordas formado por Willian Doyle (1º violino), Stephanie Doyle (2ºviolino), Denis Rangel (viola) e Nayara Tamarozi (violoncelo), Luis Barcelos (bandolim e cavaquinho), Andrea Ernest Dias e Naomi Kumamoto (flautas), Rui Alvim (clarinete), Jeferson Souza (fagote), Aquiles Moraes (trompete), Everson Moraes (bombardino), Lui Coimbra (violão e violoncelo), e Bernardo Marcondes (violão gravado por Matthew Ramemam, no estúdio The Green Room, Rochester, NY, USA).
- Este álbum é fruto de uma obra coletiva, e tenho muito a agradecer pela dedicação de profissionais talentosos como a grande cantora
Áurea Martins que me presenteou com uma participação maravilhosa em "
Era uma vez um anjo"; também grato aos parceiros cujas letras emocionam e dão vida às minhas composições:
Márcia Toledo, Patrícia Secco, Solange Böeke, Paulo César Feital e ao mais constante, nos últimos anos,
Zéjorge. Aos músicos e cantores que também me prestigiaram com sua arte e, claro, ao Lui Coimbra e
Leandro Braga, diz
Mauro. O álbum, que está em formatos
digital e
CD "físico", teve a ajuda de um grupo de amigos ligados à música e à arte, escolhidos por Mauro, para votarem nas músicas de sua predileção. A vasta e qualitativa obra do "cantautor" demandou um intenso trabalho para criar a identidade do álbum e a escolha de seu repertório. Numa primeira etapa se organizou um "balaio musical" mais enxuto para, posteriormente, culminar na votação democrática que resultou nesse roteiro definitivo de "
Canções Urbanas".
FAIXA-A-FAIXA ("CANÇÕES URBANAS", SEGUNDO AUTORES) 1 - "Copacabana, Terra de Ninguém" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Uma crônica amorosa e sarcástica, realismo de fotos de um passado de fama no pós-guerra até as contradições atuais de beleza, violência e descaso. Melodia, letra e rítmo saúdam e lamentam seus moradores, seus sem-teto, seus infratores, sua boemia...Saudosista e eufórica, liberada e intolerante, preconceituosa, múltipla, transcultural, terra de todos! (Zéjorge)
A música também rende homenagens aos
130 anos recentemente completados pela
"Princesinha do Mar". Além disso, foi por aquelas bandas que
Mauro Marcondes passou boa parte da infância e adolescência.
Participações especiais:
Marcela Velon, Telma Tavares, Marcos Sacramento e Zéjorge (no contraponto ao final)
2 - "Azul para Amar" (Mauro Marcondes / Patrícia Secco) - Depois do samba-reggae com
pitadas de rap de "Copacabana", nada melhor do que uma bossa-nova, delicada e cadenciada, tendo o amor como tema central.
3 - "Via Láctea" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Num clima de beleza e estranhamento, descreve uma cena apocalíptica a partir de imagens do mundo rural e da natureza violentada. A interpretação é visceral, vai da angústia de fins dos tempos ao entusiasmo pela reconstrução de um mundo novo. A salvação está na música! (Zéjorge).
4 - "Era uma vez um anjo" (Mauro Marcondes / Zéjorge - Part. Especial - Áurea Martins) - "Nesta rua tem um bosque que se chama solidão"...foi essa cantiga de roda que inspirou a canção iluminada, de linha melódica cheia de nuances emotivas. A letra narra o destino de um anjo que, ao fugir do bosque se humaniza e, se humanizando, é "executado"; palavra que traz a canção para os dias de hoje. Vozes harmonizadas de Áurea e Mauro, instrumentos delicados do maestro e músicos dão um tom de fantasia infantil tão presente em nossas vidas (Zéjorge).
5 - "Deixa a Lira Passar" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Homenagem às nossas festas, uma descrição inocente de suas diversas manifestações, um pouco de sua história e origens, interpretação suave de uma voz com seu coro virtuoso, celebrando nossas folias com amor e graça, e no ritmo, fusão de afro e marchinhas de carnaval. (Zéjorge). Participações especiais de
Clarisse Grova, Jussara Lourenço, Telma Tavares, Ari Bispo, Marcos Sacramento e Paulo César Feital. 6 - Grão de Ouro (Mauro Marcondes / Zéjorge) - É brincadeira, é aventura, é maravilha, é movimento! A letra brinca com ditos populares inventados (e dois adaptados) ironizando o senso comum com humor e inversões de sentido sem perder o entusiasmo e a gratidão. A melodia passeia, de forma lúdica e leve, por um arranjo que mistura toada e rítmos da época quando a comédia muda manifestava sua crença na solidariedade apesar das duas grandes guerras. (Zéjorge)
7 - Artimanhas (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Na mesma linha lúdica de Grão de Ouro, num ritmo dançante, usando figuras de lendas brasileiras, cenários espaciais, rompendo a lógica do senso comum; na segunda parte faz advertências sobre o comportamento perigoso de arrogância e simulação, ainda numa expressão de brincadeira e jogo: cuidado com quem tira sempre o seu da reta! (Zéjorge)
8 - Ninguém Sabe (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Sim, o amor, sempre presente, qualquer que seja o gênero musical ou o estilo...aparece, envolve e segue em frente, da tristeza da separação nasce a esperança de um novo encontro, como explicar esse rítmo inconstante? "Ninguém sabe" fala dessa incerteza que é nosso aprendizado, na delicadeza da melodia e do arranjo, nas poucas palavras que fazem da dúvida um caminho traçado. (Zéjorge)
9 - "Desperta" (Leandro Braga / Mauro Marcondes / Zéjorge) - O que dizer dessa sublime canção dos parceiros Leandro Braga e Mauro Marcondes? A letra é um chamado, um pedido de libertação para que o sentimento de falta e ausência se torne confiante no recíproco e verdadeiro amor. O verso "limite não é privação" assinala no desejo sua busca de amadurecimento. E só. (Zéjorge)
10 - "Segredo" (Mauro Marcondes / Márcia Toledo) - A música, com suas melodia e harmonia não lineares, envolve a poesia que mexe com os sentimentos e escolhas mais escondidas da gente. A dura realidade e a verdade de uma relação são superadas pelo amor que ainda sente e que, no fundo, dá sentido à vida da pessoa. No engano te amo e sou amada! (Mauro Marcondes)
11 - "Minha Loucura" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Existem muitas concepções de "loucura"; pode ser motivo de exclusão, de punição ou objeto de admiração (afinal, de louco todo mundo tem um pouco). Na música, o foco é a paixão, a criação, o mistério da existência, tudo isso desafiando a suposta razão humana, num estado de incerteza e deslumbramento, perda e reencontro consigo mesmo. Intérprete, arranjador, letra e músicos fazem essa viagem sem nenhum dano, celebrando a vida! (Zéjorge)
12 - "Quase Sempre" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - O eterno conflito entre a razão e a emoção, a entrega livre e o medo de se envolver. Em "Quase Sempre", a voz feminina fala pelo coração diante do masculino que se esquiva do afeto, mas poderia ser o contrário, com certeza! O rítmo ardente de um bolero passional expõe a confiança que a amante tem no amor latente do amado e na sua compreensão do feminino que tanto apavora a visão masculina do mundo, quando ainda não superou sua tradição patriarcal. (Zéjorge)
13 - "Só Felicidade" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - Resgata a tradição bossanovista tão apreciada por meu parceiro Mauro e fala dos momentos gratificantes quando ser feliz é também conversar com a linha do tempo da história do nosso cancioneiro popular, de Noel a Jobim, buscando traços de união mas como homenagem e agradecimento. A felicidade é uma companheira amorosa, que mostra sua face generosa quando é vivida intensamente e, ao mesmo tempo, compartilhada com a arte, a música, e suas afinidades. (Zéjorge)
14 - "Palavra de Bamba" (Mauro Marcondes / Zéjorge) - O recado do sambista experiente para o menino, futuro sambista, um elogio e uma defesa do samba enquanto gênero que soma sentimento, crônica social e religiosidade. O espírito coletivo do mundo do samba supera a arrogância e o individualismo...leve, sereno, o instrumental tem seu momento de destaque...que viva o samba! (Zéjorge)
15 - "Ave Canora" (Mauro Marcondes / Paulo César Feital / Solange Böeke) - Samba que ganhou uma vestimenta exuberante com o arranjo de Leandro Braga, fala do momento da partida para o exterior do artista que busca o distanciamento para olhar para seu país e fazer uma reflexão sobre as dificuldades de se fazer e viver de arte no Brasil. A música culmina em clima de alegria e festa com o retorno do cantor, que volta (feliz) para cantar como um sabiá. (Mauro Marcondes) Todos os arranjos, com exceção para as músicas “Ninguém sabe” e "Quase sempre" feitos por Lui Coimbra, são do maestro Leandro Braga. Eulália Figueiredo