10/04/2024 às 09h34min - Atualizada em 10/04/2024 às 12h16min

Financiamento facilitado e MCMV mudam a realidade imobiliária no Estado de São Paulo

As novas regras do programa Minha Casa Minha Vida já impactam, movimentam o setor e indicam boas perspectivas até o final de 2024, em benefício do consumidor que quer sair do aluguel para o imóvel próprio

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As novas regras do Minha Casa Minha Vida (MCMV), que valem desde julho do ano passado, refletem o bom desempenho no mercado, com mais brasileiros saindo do aluguel para o imóvel próprio. De acordo com levantamento realizado em conjunto pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em 2023 foram comercializadas 163.108 unidades. No segmento MCMV, foram 117.434 unidades. As perspectivas, segundo especialistas, são ainda mais animadoras para este ano. No cenário macroeconômico, a inflação sob controle e a continuidade do ciclo de queda de juros iniciado em 2023, combinadas com a reforma do programa habitacional federal, reforçam a confiança do consumidor em assumir um parcelamento imobiliário.

Os 117.434 imóveis comercializados no âmbito do MCMV no ano passado representam um crescimento de 42,2% na comparação com 2022. Também em lançamentos, o relatório Abrainc-Fipe revela aumento tanto em volume (+16,7%), quanto em valor lançado (+39,3%), totalizando 93.273 unidades e R$ 21,3 bilhões.

Em 2023, o incremento de 17% nos preços dos aluguéis foi fator estimulante para a procura por ativos imobiliários. O orçamento do FGTS para habitação popular em 2024 cresceu 7%, frente os R$ 105 bilhões de 2023, e contribuiu para impulsionar os negócios.

Segundo Guilherme Bonini, Co-CEO da Longitude Incorporadora, a boa performance em 2024 começou a se delinear já no primeiro trimestre do ano. Há 12 anos no mercado, com mais de 30 empreendimentos em mais de 15 cidades do interior paulista e também na Capital, a empresa, segundo o executivo, experimenta seu melhor momento no mercado.

A incorporadora lançou nos três primeiros meses de 2024 mais cinco empreendimentos, que representaram 1.514 unidades. “Neste trimestre, a Longitude alcançou o maior número de unidades vendidas em toda a história de sua operação. Crescemos 26% em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, e 40% em relação ao mês de março de 2023”, afirma.

Ainda comparado a março do ano passado, Bonini destaca que este mês também registra um recorde para a incorporadora no Valor Geral de Vendas. “O VGV foi 47% maior que o apurado em 2023. Com isso, acumulamos o melhor resultado em um mesmo trimestre: 33% acima do que contabilizamos no mesmo período do ano anterior.”

Em comparação a 2023, Bonini também observa o ticket médio dos clientes, que subiu 14%, superando a inflação do período. “Isso sinaliza uma melhor margem líquida, para a felicidade de colaboradores e investidores”, diz.

Sobre o que esperar até o final de 2024, o executivo da Longitude Incorporadora observa que as novas regras do MCMV permitiram que o mercado passasse por uma recomposição. “Para as empresas, foi possível ampliar a oferta com novos empreendimentos. O consumidor, por sua vez, tem hoje mais condições e segurança para assumir o parcelamento de seu imóvel próprio”, conclui Guilherme Bonini.


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