25/03/2024 às 07h16min - Atualizada em 26/03/2024 às 00h02min

Arq. Futuro promove debate sobre como melhorar a vida nas cidades

Com participação de palestrantes internacionais e apresentação de cases de sucesso no país e exterior, evento “Novas Centralidades Urbanas” acontecerá no dia 9 de abril no Teatro Oficina do Estudante Iguatemi, em Campinas, e será aberto a todos os interessados

Rosana Spinelli - Macchina
Divulgação
O Arq. Futuro, plataforma que desde 2011 fomenta a discussão sobre como melhorar a vida nas cidades, promove no dia 9 de abril, no Teatro Oficina do Estudante Iguatemi, em Campinas, o evento “Novas Centralidades Urbanas”. Com a participação de renomados palestrantes internacionais e de expoentes brasileiros dos setores público e privado, meio acadêmico e terceiro setor, a programação gratuita e aberta a todos os interessados debaterá sobre o futuro dos municípios, tendo como foco as tendências do urbanismo e tecnologias que vêm sendo empregadas na contramão do desenho excludente predominante no planejamento das cidades contemporâneas.

“Na maioria das cidades mundo afora, as infraestruturas que as fazem funcionar convergem para o centro. Em contraste à vitalidade gerada por tais concentrações, territórios periféricos são formados cada vez mais distantes das regiões centrais, tendo como traços marcantes a vulnerabilidade social e a falta de acesso aos serviços urbanos. Diante desse cenário, ganha força a ideia de novas centralidades, que são motores de desenvolvimento tecnológico, social, ambiental e econômico capazes de dar corpo a um tecido urbano mais equilibrado, dinâmico e inclusivo”, contextualiza Tomas Alvim, cofundador do Arq. Futuro e organizador do seminário.

Para discutir esse tema incontornável da atualidade e debater quais os mecanismos, sistemas, formas e atores que tornarão essas novas centralidades uma realidade, o seminário do Arq. Futuro, com patrocínio da Iguatemi S.A., apresentará experiências com novas centralidades que evidenciam como o uso misto (residencial e não residencial), a mobilidade bem planejada, a eficiente gestão da água e dos resíduos e a criação de espaços públicos de qualidade têm o potencial de viabilizar a integração exitosa entre morar, trabalhar e se divertir em um único bairro.  A prática demonstra ainda que a inclusão social deve ser a premissa básica de todo planejamento que vise, de fato, a melhoria da vida do cidadão.
 

Serão apresentados três casos que ilustram o acerto desse tipo de visão urbanística, um internacional e dois nacionais: London King’s Cross (Inglaterra), Pedra Branca (Santa Catarina) e Casa Figueira (Campinas).

 

O evento acontecerá das 10h às 17h20, tendo como palestrantes Joshua Prince-Ramus, diretor fundador do REX, premiado escritório de arquitetura baseado em Nova York, Estados Unidos, Alejandro Echeverri, um dos arquitetos de peso do Urbanismo Social de Medellín, na Colômbia, Nadia Somekh, professora emérita da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, conselheira do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e ex-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo Brasil, Marcelo Gomes, CEO da Pedra Branca Empreendimentos S.A, de Palhoça, Santa Catarina, e Carlos Jereissati, conselheiro da Iguatemi S.A (programação detalhada abaixo).

 

A agenda terá ainda a participação do prefeito de Campinas, Dário Saadi, e terá como mediadores Maria Rita Silveira de Paula Amoroso, da Unicamp, Felipe Cavalcante, do Somos Cidade, Vera Santana Luz, da FAU PUC Campinas, e Robinson Borges, do jornal Valor Econômico.

Os interessados em participar devem fazer a inscrição por meio do link https://arqfuturo.cadastro9.com.br/ até o término das vagas.

Programação

Dia 9 de abril de 2024

Manhã

10h – 10h30
 
  • Abertura: Dário Saadi - prefeito de Campinas
  • Tomas Alvim - cofundador do Arq. Futuro
  • Carlos Jereissati - conselheiro da Iguatemi S.A

10h30 – 11h10
 
  • Palestra principal 1: Joshua Prince-Ramus / REX

11h20 – 12h
 
  • Debate com Joshua Prince-Ramus. Mediação de Maria Rita Silveira de Paula Amoroso (Unicamp) e Felipe Cavalcante (Somos Cidade).

12h10 - 13h20 - Pausa para o almoço

Tarde

13h30 – 14h10
 
  • Palestra principal 2: Alejandro Echeverri

14h20 – 15h
 
  • Debate com Alejandro Echeverri. Mediação de Vera Santana Luz (FAU PUC Campinas) e Tomas Alvim (cofundador do Arq. Futuro).

15h10 – 16h10
 
  • Center vs. Centrality: Casos de Estudo com:
    • Nadia Somekh - London King’s Cross, Londres
    • Marcelo Gomes - Pedra Branca, Palhoça, Santa Catarina
    • Carlos Jereissati - Casa Figueira, Campinas

16h10 – 16h40
 
  • Debate com Nadia Somekh, Marcelo Gomes e Carlos Jereissati.  Mediação de Robinson Borges e Tomas Alvim.

16h40 – 17h20 - Fechamento: Tomas Alvim (cofundador do Arq. Futuro)

Serviço

Seminário “Novas Centralidades Urbanas”

Quando: dia 9 de abril, terça-feira, das 10h às 17h20.

Onde: Teatro Oficina do Estudante, localizado no terceiro piso do Shopping Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP). 

Inscrições: gratuitas, abertas a todos os interessados, por meio do link https://arqfuturo.cadastro9.com.br/ 

Sobre o Arq. Futuro - Criado em 2011, o Arq. Futuro é uma plataforma brasileira para discutir o futuro das cidades. Ao longo dos últimos anos, foram convidados pensadores proeminentes nos campos de Design, Arquitetura, Urbanismo, Economia, Saúde pública, entre outros setores, para trocar ideias sobre os caminhos coletivos em direção a espaços urbanos mais equitativos, inclusivos, ecológicos, inovadores e belos. Entre os convidados, estiveram nomes como Zaha Hadid, Herzog & DeMeuron, Shigero Ban, Edward Glaeser, Alejandro Aravena, Paul Goldberger e outros 60 pensadores ilustres.
Uma parceria firmada em 2019 com o Insper resultou no Laboratório Arq. Futuro de Cidades. Estruturado em núcleos temáticos, o Laboratório tem na interdisciplinaridade e na inovação a orientação para o ensino e a pesquisa sobre os desafios do desenvolvimento urbano, com a missão de contribuir para o impacto real na vida de sua população.
Atualmente, cerca de 85% dos habitantes do Brasil moram em cidades – e quase um quarto deles em situação de pobreza. É preciso não apenas “enxergar” esse grupo quase sempre invisibilizado; é fundamental “ouvi-lo” também. Só o esforço conjunto entre poder público e privado, academia, terceiro setor e lideranças comunitárias será capaz de tornar as cidades brasileiras desenvolvidas, justas, inclusivas e sustentáveis.
 
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