29/02/2024 às 08h17min - Atualizada em 01/03/2024 às 00h03min

6ª CDQ CON leva música, quadrinhos e entretenimento para a Praça da Liberdade

Com entrada franca, evento homenageia produção musical mineira, reúne mais de 70 artistas, e promove atividades culturais para crianças, adolescentes e adultos

Aline Lourenço
Igor Clementino
 
A música e os quadrinhos se encontram para levar uma programação universal para a “6ª CDQ CON: Feira de Quadrinhos”, entre os dias 08 e 10 de março, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários) e em seu anexo (rua da Bahia, 1.889, Funcionários). Com entrada franca e pet friendly, a sexta edição homenageia a música mineira, marcada por uma poesia e sonoridade próprias, e a coloca como co-protagonista em diversas das atrações de cultura pop e entretenimento que contemplam, além do público geek, crianças e famílias. As duas linguagens artísticas serão celebradas pelos mais de 70 artistas, sendo metade composta por mulheres, confirmados no evento.   
 
 
 
Entre os destaques da feira, será lançado o projeto de financiamento coletivo “Quadrinhos Sonoros, Vol. 1”, uma releitura em narrativa gráfica de clássicos compostos e/ou interpretados por Ary Barroso, Clube da Esquina, Djonga, Lamparina, Marina Sena, Tianastácia e outros mineiros. 20 quadrinistas, entre eles, Ana Paula Côrtes, Alexandre Tso, Maria Jupira, Gilson Ribeiro, Laura Jardim, Val Armanelli, João Belo, Daniel Bretas, Aline Cristine e Sunça, criaram os contos em arte sequencial.
 
 
 
“É um projeto que exalta a riqueza e diversidade do caldeirão musical de Minas Gerais. As artes e todo o processo criativo das histórias, que consistiu em muitas conversas com os homenageados e produtores, também serão expostos durante a CDQ CON em formato ampliado e alguns originais. A exposição seguirá em cartaz na Biblioteca Pública Estadual após a realização da CDQ CON”, revela Fabrício Martins, editor da coletânea e um dos curadores da CDQ CON.

No “Corredor dos Artistas”, os mais de 70 autores e ilustradores independentes vão levar novidades, permitindo que o público compre diretamente de suas mãos. Fabrício Martins e Laura Jardim vão apresentar “Longe de Tudo”, história que se passa em um futuro distópico, em meio a uma guerra entre as máquinas e a humanidade, quando nasce uma amizade entre um humano solitário na floresta e um robô. Marília de Aguiar estará com “Deby Dreamwalker”, no qual é coautora, uma viagem psicodélica por infinitos mundos de sonhos. Huíolla Ribeiro levará suas artes em aquarela. Cristiano Seixas estará com “O Luto Abissal”, seu primeiro livro de terror psicológico que narra a jornada de um professor que perde sua filha e encara seres grotescos no Rio de Janeiro da década de 1920, e tem ilustrações de Alexandre Tso.
 
“Esse espaço é uma forma de valorizarmos as criações brasileiras e dar aos profissionais uma oportunidade de comercializar seu trabalho sem qualquer custo ou repasse de percentual de vendas. A CDQ CON é um dos poucos eventos de quadrinhos e cultura pop gratuitos, que dialoga diretamente com os artistas independentes de Belo Horizonte e os aparelhos culturais da cidade”, destaca o ilustrador Régis Luiz, um dos curadores da CDQ CON.

No “Corredor dos Artistas”, os mais de 70 autores e ilustradores independentes vão levar novidades, permitindo que o público compre diretamente de suas mãos. Fabrício Martins e Laura Jardim vão apresentar “Longe de Tudo”, história que se passa em um futuro distópico, em meio a uma guerra entre as máquinas e a humanidade, quando nasce uma amizade entre um humano solitário na floresta e um robô. Marília de Aguiar estará com “Deby Dreamwalker”, no qual é coautora, uma viagem psicodélica por infinitos mundos de sonhos. Huíolla Ribeiro levará suas artes em aquarela. Cristiano Seixas estará com “O Luto Abissal”, seu primeiro livro de terror psicológico que narra a jornada de um professor que perde sua filha e encara seres grotescos no Rio de Janeiro da década de 1920, e tem ilustrações de Alexandre Tso.
 
 
 
“Esse espaço é uma forma de valorizarmos as criações brasileiras e dar aos profissionais uma oportunidade de comercializar seu trabalho sem qualquer custo ou repasse de percentual de vendas. A CDQ CON é um dos poucos eventos de quadrinhos e cultura pop gratuitos, que dialoga diretamente com os artistas independentes de Belo Horizonte e os aparelhos culturais da cidade”, destaca o ilustrador Régis Luiz, um dos curadores da CDQ CON.
 
 
 
A CDQ CON reservou ainda uma programação especial para as crianças, com contação de histórias em quadrinhos dramatizadas; oficina com a Patrícia Garcia, “Enfrentando monstros e criando histórias em quadrinhos”, e de mangá com Valdo Alves. Para os adolescentes e adultos haverá estúdio de cosplay com roupas de personagens de quadrinhos e animes e serviço de maquiagem para fotografarem; sessão de modelo vivo com cosplayers para as pessoas desenharem; mesas de RPG com o grupo RPGirls; board games; exibição de jogos digitais; workshops “Andar & Ver, técnicas de esboço”, com Gilson Ribeiro, “Técnica de acabamento profissional”, com Dan Bretas, “Leitura dramática”, com Melânya Fiaux e Shirou, e outros.
 
 
 
Como em todas as edições, a feira tem a proposta de promover debates e reflexão, e realizará mesas redondas sobre a criação de espaços femininos dentro de comunidades majoritariamente masculinas, com Jay, Nami Vianna, Carol Neves e Kátia Schittine; inclusão e acessibilidade na produção e no consumo das histórias em quadrinhos, com Cleide Fernandes, Eduarda Pereira e Val Armanelli; inteligência artificial e o mercado de quadrinhos, com Cristiano Seixas e Acir Piragibe; web comic, com Alec Azevedo, Yorhan de Araujo e Iara Naika; quadrinhos autorais e independentes mineiros, com Laura Jardim, André de Inácio, Lúcio Guimarães e Hill Rocha.

​​​​​​“As mesas possibilitam a profissionais com sólida experiência, iniciantes, jornalistas e público construírem uma experiência única do universo geek. Elas vão contar com a mediação de artistas selecionados para criar uma interação melhor entre todos os participantes”, finaliza Cristiano Seixas, idealizador e um dos curadores da CDQ CON.
 
 
 
A 6ª CDQ CON é uma realização da “Casa de Quadrinhos – Escola Técnica de Artes Visuais e Digitais”, com apoio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, com recursos viabilizados pelo Fundo Municipal de Cultura, e parceria com a LudoCafé, PUC Minas e Panini Point Cidade.
 
 
 
Abraço do Tamanduá
 
 
 
Outro destaque da mostra é o “Abraço do Tamanduá”, uma apresentação de novos artistas a editoras e especialistas. “Profissionais do setor de HQs e de personagens irão avaliar, ao vivo, projetos de quadrinistas, e apontar caminhos para a evolução do trabalho apresentado. Os seis artistas selecionados terão 10 minutos para apresentar sua obra e seus personagens, é como uma nova forma de uma Rodada de Negócios na área”, descreve a ilustradora e quadrinista Nami Vianna, uma das curadoras do evento.
mineiros, além de mesas de RPG e card games, sessões de Flash Tatoo e tardes de autógrafos.
 
Centenas de artistas participaram das edições passadas, tais como, Rebeca Prado, Guilherme Balbi, Vitor Cafaggi, Senhoritas de Patins (“Gibi de Menininha”), Alec Drummond (“Batatiras”), Lelis, Cristiano Seixas, Eduardo Pansica, Jane Carmem (“Memórias de Acesso Remoto”), Bruno Wolf (“Studio Mootant”), Marcela Sanchez, Lucas Libânio (“Hans Grotz”), Patrícia Garcia (“Desenho tem Música”), Carol Cunha e outros.
 
 
Sobre a Casa dos Quadrinhos
 
Casa dos Quadrinhos é uma escola de artes que se encontra entre uma das mais antigas e bem-conceituadas do gênero em todo o país. Ela foi fundada em dezembro de 1999, e sempre se propôs a trazer um ensino de qualidade. Com o propósito de estimular e desenvolver o crescente mercado artístico mineiro, em 2009, foi criado o Curso Técnico de Artes Visuais, com duração de dois anos, dividido em quatro módulos, com registro na Secretaria Estadual de Educação (518/2008 – nº 37.208) e reconhecido pelo MEC. Sua sede, tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal, mantém um Espaço Cultural desde 2001. Nesse local, a escola de artes já promoveu lançamentos de livros e revistas, além de exposições gratuitas e abertas ao público, com trabalhos tanto de nossos alunos quanto de profissionais importantes da área.
 
Sobre a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
 
Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi inaugurada em 1961 no governo de Juscelino Kubitscheck. O prédio sede foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Na biblioteca é possível encontrar mais de 570 mil exemplares tanto de autores nacionais quanto estrangeiros, incluindo obras raras. Além disso, ela reúne um grande acervo digitalizado, livros infanto-juvenis, jornais, revistas, audiolivros e acervo em Braile. Já o Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, também conhecido como Anexo Professor Francisco Iglésias, foi inaugurado no ano 2000 após a reforma do antigo anexo da Secretaria da Fazenda, construído nos anos 70.  A reforma proporcionou uma maior integração do prédio tanto com o entorno quanto com o prédio sede da Biblioteca Pública Estadual.
 

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