Divulgação/InternetNa próxima sexta-feira, 08 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) na década de 1970. Atualmente, é importante considerá-la uma comemoração por tudo o que já foi conquistado pelas mulheres, mas também é um dia de representação de uma luta constante e reflexão de aspectos ainda problemáticos na sociedade, como a cultura do estupro, o assédio sexual e a violência doméstica.
Outra questão agravante é a desigualdade salarial entre homens e mulheres. O advogado Dr. Márcio Coelho, especializado em Direito do Trabalho e Previdenciário, explica: “Recentemente, estatísticas do IBGE mostraram que, em várias regiões do Brasil, a faixa salarial da mulher continua em desigualdade com a do homem.”.
O especialista afirma que essa discrepância é ultrapassada e já deveria apresentar resultados melhores: “Tal situação fere o Artigo 5º Inciso I da Constituição Federal, que estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.".
Logo, de acordo com esse mandamento constitucional, entende-se que tanto o homem como a mulher devem receber a mesma remuneração por um trabalho igual, mas em muitos casos e na maioria das vezes, não é isso que acontece.
“Neste Dia das Mulheres, é fundamental que reflitamos sobre as questões ainda presentes em relação à discriminação de gênero. O empoderamento das mulheres, a luta pela igualdade de direitos e oportunidades e a desconstrução de estereótipos de gênero são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa para todos!”, finaliza Dr. Márcio.
