Foto: GaudiLab / Envato Elements
Começo de ano, novo período, novos desafios, sonhos e metas, e, por que não, novo guarda-roupa? Isso não quer dizer se desfazer de tudo e comprar só coisas novas, ou apenas diminuir a quantidade de itens ou nem mesmo mudar radicalmente de estilo apenas por mudar, mas renovar pensando em acompanhar a evolução da personalidade ou da imagem que a pessoa quer transmitir.
Camile Stefano, consultora de moda e imagem, comenta que estilo não é único e nem para a vida toda, então é natural e aconselhável que as pessoas mudem e acompanhem essa evolução, vontade ou necessidade de transformação.
Mas como começar? A profissional indica iniciar refletindo sobre seus objetivos e planejar essa renovação de estilo e/ou o guarda-roupa. “O primeiro passo para isso é refletir sinceramente e responder a pergunta: qual a sua intenção de imagem? A partir dessa resposta, organizar cada estilo. Eu gosto bastante de trabalhar com imagens do nosso momento atual. Tirar fotos dos looks e analisar: por que eu acho que este look me afasta do estilo que eu busco? Isso traz muitas respostas do que eu preciso melhorar, e quais mudanças preciso fazer para trazer o estilo desejado”, ensina.
Além dos exercícios iniciais, a especialista dá uma dica de ouro, uma espécie de regra de três que ela mesma usa a cada renovação que faz. A profissional conta que lista três peças que mais usou no último mês, três peças que não usou… ou vestiu e desistiu. “O que as três que você mais usou têm em comum? Qual estilo elas representam? Tudo isso ajuda a construir seu estilo. O mesmo raciocínio vale com as peças que você não usou tanto”, explica.
Claro que mudar passa por desapego, seja financeiro ou até emocional, ao mesmo tempo que passa por ter um objetivo visual em mente. Por isso a consultora alerta para os riscos que podem aparecer e até sabotar toda a ideia de renovar.
Um deles é achar que a renovação depende completamente de dinheiro. Se no momento a pessoa não tem condições financeiras de comprar coisas novas neste começo de ano, uma opção é apostar em acessórios, que são itens mais simples e acessíveis, capazes de mudar todo o look.
Outro ponto de atenção é tomar cuidado com inspirações, já que vivemos um momento que temos muitas imagens o tempo todo na nossa frente. “Precisamos entender que nem tudo que achamos bonito é o nosso estilo. Estilo e personalidade! Podemos achar bonito… mas aquilo não nos representar. É preciso aprender a diferenciar isso. E é preciso lembrar que imagem é uma construção. E, como a construção de uma casa, leva tempo. Quando não respeitamos o processo, não sustentamos as mudanças”, afirma.
