06/02/2024 às 10h20min - Atualizada em 06/02/2024 às 20h09min

Executivos elencam tendências de negócios para 2024

Com a alta da atividade econômica do país, companhias possuem boas oportunidades e expectativas para o próximo ano

Fernanda Dias Ferraz
Divulgação
 

De acordo com o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), a estimativa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil será de 2,4% em 2024. Com a alta da atividade econômica do país, empreendedores e executivos possuem boas oportunidades e expectativas para o próximo ano, isso porque a alta propícia um cenário de elevado consumo, vendas e investimentos.

 

Em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso estar atento às movimentações para identificar possíveis direcionamentos para os negócios. Pensando nisso, executivos elencam as principais tendências de negócios de cada setor para 2024. Confira:

 

Real digital brasileiro

"O cenário financeiro brasileiro está prestes a vivenciar uma transformação marcante com a chegada iminente do DREX, a moeda digital do país. A mudança promete não apenas eficiência aprimorada, mas também busca impulsionar a inclusão financeira e fortalecer as medidas de prevenção à lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas. Os setores de atacado serão os primeiros a colher os benefícios, seguidos pela população em geral”, destaca Caroline Capitani, VP de design digital e inovação da ilegra, empresa global de design, inovação e software.

 

Estratégia online-to-offline

“Em 2024, empresas que divulgam seus negócios no online para encontrar e trazer clientes para consumirem seus produtos e serviços no mundo offline, devem investir em maturidade digital e ambientalização dos canais para uma maior integração online-to-offline”, comenta Fernando Farias, CEO da Gofind, empresa de soluções O₂O para aumentar o fluxo de pessoas nas lojas físicas onde sua marca está presente incrementando vendas e market share.

 

Atendimento ao cliente

A humanização é uma das principais tendências de atendimento ao cliente em 2024. "Incorporar a personalização e a empatia em cada interação se torna indispensável, pois, cada vez mais, as pessoas buscam não apenas produtos, mas principalmente uma boa experiência", aponta Marina Vaz, CEO da Scooto,  central de atendimento que transforma a relação entre pessoas e empresas.

 

Diversidade no setor de tecnologia

“Um estudo conduzido pela LANDTech, empresa de recrutamento especializada em profissionais de TI e digital do Talenses Group, mostrou que as mulheres lideram a preferência dos gestores para contratação no setor, representando 52% dos públicos considerados prioritários. Por isso, é crucial para as organizações se comprometerem cada vez mais com a implementação de soluções diversas para impulsionar a inovação. Este compromisso inicia-se pela capacitação e pela oferta de oportunidades para pessoas diversas”, explica Carla de Bona, Cofundadora e Diretora de Inovação da , iniciativa de impacto social dedicada ao ensino de programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica.

 

Agenda ESG em pauta nas empresas 

"2024 será decisivo nas pautas de diversidade, inclusão e na agenda ESG. Vale para as empresas e também para o governo. Será um ano que veremos realmente quem está comprometido com mudanças efetivas e quem esteve apenas interessado em ganhos de imagem. Duas apostas importantes são a questão da cadeia de valor, o tema na rede de fornecedores, e a questão de due diligence, o acompanhamento e prestação de contas detalhados dos processos", destaca Ricardo Sales, fundador e CEO da Mais Diversidade.

 

“O crescimento das empresas depende de ações práticas nos três âmbitos: meio ambiente, social e governança. A questão racial é um tema urgente dentro do "S" do ESG, e já temos estudos que mostram que a diversidade promove senso de pertencimento, gerando mais engajamento e também inovação. É sobre unir justiça social ao desenvolvimento sustentável”, ressalta Luciene Rodrigues, Gerente Sr. de Relações Institucionais do Mover.

 

"Implementar uma estratégia ESG não apenas aborda preocupações éticas e sociais, mas também posiciona a empresa de maneira mais sólida em um mundo onde as preocupações sociais estão se tornando cada vez mais centrais nas decisões de consumidores, investidores e reguladores. E quando falamos do pilar raça, incorporar essa abordagem não apenas contribui para uma sociedade mais justa, mas também reforça a reputação da empresa como uma organização comprometida com valores éticos e sociais", afirma Guibson Trindade, gerente executivo do Pacto de Promoção da Equidade Racial.

 

Novas tendências no segmento esportivo

Segundo Daniela Klaiman, CEO da FutureFuture, uma tendência envolvendo esportes para 2024  será a sustentabilidade. “Ela será cobrada dentro dos clubes e estádios, com a premissa da transformação. Então, pode-se esperar estádios mais sustentáveis, aquilo que for consumido será reciclável, times com relatório de sustentabilidade e aquilo que for considerado ostentação anti ESG será coisa do passado”, afirma a futurista.

 

A diversidade de estórias como potencial de negócio

De acordo com Felippe Guerra, CEO da Brasis, o ‘Brasil Real’ é dotado de ideias e narrativas diversas, que expressa múltiplas oportunidades de negócios. “Estórias diversas, quando conectadas, destacam aportes disruptivos nas empresas. Neste ano, já tivemos um maior contato com essa demanda, mas para 2024 creio que ela chegará com tudo. Afinal, é sobre ter um time com históricos diferentes, que representa essa plural brasilidade, que cria uma fricção que é importante para a construção de projetos realmente impactantes e que trazem legados, de dentro para fora. 

 

Tecnologia e inovação para a sustentabilidade

“A tecnologia e inovação estão desempenhando um papel fundamental para a sustentabilidade dos negócios, com o uso de inteligência artificial, big data e blockchain para aumentar a eficiência, reduzir emissões de gás carbônico e gerenciar melhor os recursos naturais. Por exemplo, é possível utilizar o big data para o monitoramento do meio-ambiente, permitindo ações preventivas e respostas mais rápidas a desastres ambientais”, destaca Elisangela Almeida, cofundadora do Conselheira 101.


 
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