Camile Stefano, consultora de moda e imagem, resume em uma palavra: exclusividade. Exclusividade essa que começa muito antes de acontecer o evento. A especialista explica que, para estar na Haute Couture, as marcas precisam seguir critérios diferenciados e mais restritos, como fabricar vestimentas feitas sob medida; ter ateliers de costura sediados em Paris; fazer a costura das roupas à mão; ter no mínimo 20 profissionais em cada atelier (entre eles costureiros, bordadeiras, alfaiates); fazer desfiles anuais em janeiro e em julho; e ter pelo menos 25 looks por coleção.
Enquanto essas restrições para a Semana de Alta Costura fecham o grupo em poucas grifes, a Paris Fashion Week, apesar do foco e visibilidade ficar concentrado também nos maiores nomes, tem muito mais marcas participando. Tudo isso reflete ainda no objetivo das roupas apresentadas e cada semana tem foco em um público diferentes.
“As peças da Semana de Alta Costura podem ser produzidas de forma exclusiva a interessados. Já as peças do PFW são de coleção da marca e oferecidas nas lojas. Ou seja, a PFW é o prêt-à-porter, pronto para vestir, enquanto a Semana de Alta Costura é apenas para quem busca peças extremamente exclusivas e que está disposta a pagar por isso”, explica Camile.
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