19/12/2023 às 09h02min - Atualizada em 19/12/2023 às 20h06min

Levantamento mostra expectativa de aceleração de preços no mercado imobiliário brasileiro

BRUNA MENESES
Divulgação
Ainda que esteja bem impactada pelas elevadíssimas taxas de juros primárias sinalizadas – Selic – o atual cenário do mercado imobiliário é outro. Os indicadores de Custo e Produção, Locação, Preços, Lançamentos, e financiamentos dos imóveis permanece estagnado pela alta dosagem dos juros nos últimos tempos.
 
As expectativas estão acelerando, a participação projetada para o setor no crescimento do emprego e renda é próxima de 10% do Net Payrolls Nacional. O financiamento à produção pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) voltou a acelerar, muito embora a quantidade de unidades financiadas tenha tendência a desacelerar, e o saldo da Poupança, principal fonte de recursos do sistema, também.
 
“A ausência de pressão nos preços de oferta, com a rara exceção em Santa Catarina, e uma tendência de aceleração baixa dos custos de produção (CUB), ampliada pela desaceleração na produção de insumos típicos da construção demonstram que a aceleração de expectativas não pode estar escorada nos dados conhecidos. Enquanto lançamentos na planta no Brasil desaceleraram, na capital paulista, eles continuam a acelerar junto com as vendas, destoando radicalmente da média do país”, analisa Paulo Fabbriani, membro do conselho da B•Fabbriani.
 
O crescimento do país para 2024 pode já estar comprometido no ritmo cansativo de redução das taxas de juros internas. Enquanto nos EUA e na UE há contração real dos agregados monetários em atividade ativa de política monetária com os juros subindo menos nos últimos meses, no Brasil, há expansão real vigorosa dos agregados com explosão das taxas de juros no mesmo período.
 
“A inflação é uma doença estrutural do governo, que precisa re-orientar sua política fiscal no sentido de construir uma tendência de equilíbrio a longo prazo, reconstruindo a ancoragem necessária. Para isso, dependerá de mercados fortes, que consigam capturar investimentos de longo prazo, ocupando um papel que o governo de plantão já não deve mais exercer. Continuamos a acreditar que estamos no caminho certo, mas acelerar a queda dos juros hoje é uma questão de resgatar credibilidade e fortalecer os mercados, disso depende o nosso futuro em qualquer prazo”, diz Fabbriani.
 
Modelo de Negócios
 
A B•Fabbriani está presente hoje em mais de 12 cidades brasileiras e continua a caminhar para o interior, para as zonas de expansão e desenvolvimento urbano do país, atraindo IDH para essas regiões, as que mais crescem no país, um movimento que está apenas começando.
 
Para Paulo Fabbriani, o desafio do desenvolvimento imobiliário nunca foi tão grande e defende uma política para zerar impostos sobre produtos de telecomunicação.
“O custo de vida nas metrópoles brasileiras é imponderável. A tecnologia instalada cumpre o papel de nos deixar no mundo, independente de onde estejamos. A interiorização das conquistas das cidades tem levado camadas cada vez maiores da população a migração. Facilitaria muito uma política de zerar os impostos sobre produtos de telecomunicação, como smartphones e computadores a fim de equipar a nossa população a preços competitivos”, reforça o membro do conselho da empresa.
 

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