14/12/2023 às 12h11min - Atualizada em 15/12/2023 às 04h00min

Gestão ativa aliada à queda da taxa de juros deve estimular o mercado imobiliário em 2024, diz Kinea

Avaliação foi feita por Carlos Martins, sócio e gestor de fundos imobiliários da Kinea, que em 2023 alcançou mais de R$ 120 bilhões sob gestão

Renan Tondato Rodrigues
Divulgação
São Paulo, dezembro de 2023 – Uma das principais gestoras de fundos imobiliários do país está otimista com o ciclo de mercado para 2024. A Kinea, que possui mais de R$ 120 bilhões sob gestão, acredita que a queda da taxa de juros pelo Banco Central e movimentações de gestão ativa e o espaço deixado por investidores internacionais devem estimular o mercado no próximo ano.

A visão foi compartilhada por Carlos Martins, sócio e gestor de FIIs da Kinea, durante o podcast Kafé com Kinea, lançado nesta semana. Martins acredita que o atual cenário é propício para compras de bons ativos, considerando a escassez de recursos financeiros e a ausência de investidores estrangeiros, que buscaram oportunidades no mercado externo em 2023.

“O momento é de comprar, dado que você consegue negociar com proprietários. O dinheiro está escasso. O investidor externo praticamente não veio para o Brasil nos últimos dois anos, pois ele tem oportunidades no mercado americano e europeu. As gestoras locais tiveram esse espaço para tentarem ser criativas e negociarem as melhores condições”, destacou o gestor.

Ao analisar as diferentes classes de ativos imobiliários, a Kinea acredita que o momento favorece o segmento de escritórios. Com empresas reforçando os modelos presencial e híbrido, Carlos acredita que uma janela importante deve ocorrer no primeiro trimestre de 2024, quando se espera uma movimentação mais acentuada no setor. Especialmente em regiões disputadas dos grandes centros urbanos.

“Existem poucas áreas para construção de novos prédios. Nos grandes centros urbanos, a vacância deve reduzir, especialmente nos prédios bem localizados. Ainda é um movimento seletivo, a qualidade importa muito, mas já observamos o setor mudando de perspectivas”, disse Martins.

No início de dezembro a gestora conclui captação de R$ 962 milhões para o fundo Kinea Oportunidades Real Estate (KORE11), que investirá no segmento de edifícios corporativos. Em 2023, foram cerca de R$ 2,2 bilhões captados em fundos de investimento imobiliário listados, abertos ao investidor pessoa física.
 

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