05/12/2023 às 10h50min - Atualizada em 05/12/2023 às 16h09min

Pesquisa: 50% das marcas usam um software específico de marketing de influência para a gestão do trabalho

Estudo mostra a importância de usar uma ferramenta para seleção de perfis. Os dados foram levantados pela Influency.me, que contou com mais de 350 respondentes do segmento

João Vitor Mandrott Zotini
Banco de imagens: Freepik

São Paulo, novembro de 2023 – Anualmente, a Influency.me, empresa de marketing de influência brasileira que faturou R$ 9 milhões no último ano, realiza pesquisa junto a marcas, influenciadores, agências e assessores para reunir dados sobre o avanço do segmento no Brasil. Este ano, o estudo contou com a participação de mais de 350 respondentes do segmento de marketing de influência.

Um dos principais objetivos da pesquisa é entender como funciona a gestão de campanhas por parte das agências. Em 2022, 28% delas utilizavam um software de marketing de influência. Agora, em 2023, esse número cresceu para 45%.

Ainda segundo a pesquisa, 40% das agências responderam que a maior motivação para a contratação de um software é a ferramenta de busca, para seleção dos perfis ideais para cada cliente. A segunda maior, citada por 24% das agências, é a análise de métricas e resultados para mostrar ao contratante.

Enquanto isso, as empresas que investiram em marketing de influência este ano também participaram da pesquisa. Nesse caso, 50% dos seus colaboradores afirmaram que utilizaram um software especializado para a gestão desse trabalho. Sobre os desafios com a estratégia, 69% das marcas citaram a busca pelo influenciador ideal, 48% mencionaram gerar bons resultados e 42% indicaram a coleta de métricas.

“Esses fatores estão diretamente relacionados ao não uso de um software especializado, que pode automatizar todos esses processos. Por isso, é importante entender que quando falamos sobre marcas, a Influency.me ajuda a encontrar o influenciador ideal. A consequência disso é aumentar a autoridade no mercado, transmitir confiança e conquistar consumidores fiéis”, afirma Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Investimento em marketing de influência

Além disso, cresceu em mais de 20% o número de empresas que investem todos os meses em marketing de influência. Destaca-se, também, o crescimento de empresas que investiram acima de R$ 500 mil em influência no ano, que passou de 13% (2022) para 18% (2023).

Esse aumento é reflexo do aumento da confiança no marketing de influência. “Quem não conhece um influenciador? Parte expressiva da população brasileira acompanha a rotina de seus influenciadores favoritos, interage com as publicações e stories. Então, inserir produtos nesse dia a dia torna a ‘publicidade’ muito mais sutil e integrada. As pessoas não querem ver comerciais na internet, mas, sim, vidas reais”, explica o CEO.

De acordo com a pesquisa, em 2023, 56% das marcas investiram em marketing de influência. Deste número, 81,8% investiram todos os meses; em 2022, somente 59,4% investiram todos os meses.

Cresce número de influenciadores por campanha

A quantidade de influenciadores contratados por campanha também aumentou neste ano. Em 2022, a maior parte das empresas (47%) contratavam até 5 influenciadores por campanha. Em 2023, a maior parte das marcas (39%) contrata entre 6 e 10 influenciadores por campanha.

Também cresceu o valor investido pelas marcas em influência. Em 2022, 13% das marcas investiu mais de R$ 500 mil, enquanto, em 2023, 18% das empresas investiram valores superiores a R$ 500 mil. Dentre as empresas que não investiram (44,1%), o principal motivo apontado é a falta de orçamento.

Influenciadores mais procurados

Os influenciadores mais frequentemente contratados são os micro e meso, ou seja, aqueles que têm entre 10 mil e 500 mil seguidores.  “Isso se deve ao fato de influenciadores maiores cobrarem valores mais altos, além da taxa de engajamento de perfis menores, muitas vezes, ser maior. A formação de um casting de micro influenciadores engajados pode ser uma ótima opção para gerar resultados dentro do orçamento”, acrescenta Azevedo, CEO da Influency.me.

Para as marcas, os influenciadores com mais chance de serem contratados por elas são os que têm entre 10 e 50 mil seguidores (chamados de micro influenciadores). Quase metade das marcas (45%) dão preferência à contratação desses influenciadores. 

Tendências para 2024

Em 2024, até 66,7% das empresas respondentes pretendem aumentar os investimentos em marketing de influência. Ao mesmo tempo, 30,3% pretendem manter os investimentos no mesmo patamar, enquanto somente 3% pretendem reduzir o orçamento alocado em marketing de influência.

Em relação ao ano passado, diminuiu pela metade a porcentagem de empresas que pretendem diminuir os investimentos em influência. Em 2022, 6% das empresas pretendiam diminuir os investimentos no segmento; em 2023, somente 3% pretendem diminuir. 

“A pesquisa reforça a confiança do mercado na influência. Com método, é possível prever os resultados que as campanhas podem trazer. Ao mesmo tempo, a criatividade do influenciador acrescenta muito a esse processo de criação. No próximo ano, vemos uma tendência ainda maior de fortalecimento da influência com a consolidação dos micro e meso influenciadores e do TikTok como rede social não só de ‘dancinha’”, finaliza Azevedo.

Regulamentação da profissão de influenciador

A profissão de influenciador digital ainda não é regulamentada no Brasil. Há orientações, emitidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que não possuem força de lei.

Apesar disso, a pesquisa aponta unanimidade entre marcas, assessores de influenciadores, influenciadores e agências no sentido de ser necessário regulamentar a profissão, assim como são os demais tipos de trabalho.

De acordo com a pesquisa, 92% das marcas acreditam que a profissão deva ser regulamentada; 93% dos assessores pensam do mesmo modo; 80% dos próprios influenciadores defendem a regulamentação e 81% das agências respondentes acreditam nisso.


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