35ª edição da Bienal chega a sua reta final com dicas para quem ainda não conferiu as atrações imperdíveis da mostra

Vistas da 35a Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

35ª edição da Bienal chega a sua reta final com dicas para quem ainda não conferiu as atrações imperdíveis da mostra

A dez dias de seu encerramento, a maior exposição de arte do sul global, que reúne 121 artistas e mais de 1.100 obras, é um convite para passeio imersivo entre trabalhos que discutem questões da contemporaneidade

Faltam dez dias para o encerramento da 35ª edição da Bienal de São Paulo, intitulada coreografias do impossível, a qual conta com 121 artistas expondo suas obras que ecoam vozes das diásporas e dos povos originários, ampliando o diálogo local e internacional da arte contemporânea.

A mostra apresenta pela primeira vez um coletivo curatorial horizontal, sem a presença da figura do curador-chefe, permitindo que Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel desafiem o impossível e joguem luz sobre as questões urgentes do nosso tempo. O passeio pelos 30 mil m² é uma imersão por obras provocativas e que nos convidam a um debate sobre as questões contemporâneas, em uma edição que é considerada um divisor de águas na história da Fundação, com uma participação histórica de mais de 80% de artistas não brancos expondo seus trabalhos. 

A dica de visitação é que você vá com uma roupa confortável, pegue um fôlder-mapa da mostra e acompanhe o percurso proposto. Para apreciar e interagir com a exposição é necessário tempo, então indicamos que você vá sem pressa, reserve um dia para vivenciar essa experiência tão valiosa e reflexiva. Outra dica é que você acesse o audioguia inclusivo, que passa por 20 obras que compõem a exibição. No Instagram da Fundação Bienal, dá para ter um preview do que você vai encontrar no pavilhão, pesquisar previamente suas obras favoritas e, se quiser, você também pode participar das visitas mediadas, onde um profissional da Bienal constrói, com os visitantes, uma conversa a partir das obras da exposição, em uma relação de troca de conhecimento e percepções. 

Faltam dois finais de semana para que a 35ª Bienal feche suas portas, e até lá ainda tem uma extensa programação pública para conferir. Todas as informações estão no site: https://35.bienal.org.br/agenda/ - Fica nosso destaque para as atrações da Varanda Bienal, qui, sex, sáb, dom: 12h - 19h 

Para passar pela experiência completa da 35ª Bienal, a Cozinha Ocupação 9 de Julho – MSTC oferece quitutes e refeições no restaurante localizado no mezanino do andar verde, e no café do andar azul. Em todos os espaços de alimentação há fornecimento gratuito de água potável aos visitantes, iniciativa que é fruto de uma parceria com a Sabesp. 

No site https://35.bienal.org.br/ tem todas as informações sobre o agendamento de visitas, agenda pública, perfil dos artistas e mais detalhes para garantir uma visita tranquila. A entrada é gratuita e a exposição tem classificação livre para todos os públicos. Salas ou obras que possam ser consideradas não recomendadas para crianças ou adolescentes estão indicadas na sinalização do espaço.

É proibida a entrada com animais de estimação.

35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível

Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel

6 setembro – 10 dezembro 2023

ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); 

qui, sáb: 10h – 21h (última entrada: 20h30)

Pavilhão Ciccillo Matarazzo

Parque Ibirapuera · Portão 3

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

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