06/11/2023 às 14h12min - Atualizada em 06/11/2023 às 20h00min

O caminho para se livrar das dívidas e nunca mais depender de empréstimos

Com as dicas certas, é possível sair do vermelho e conquistar a liberdade financeira. Rogério Brandão, da Serafin, compartilha insights sobre quitação de débitos, destacando a importância de orçamento, negociação e visão a longo prazo

THAIS DE ALMEIDA MARTINS
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Rogério Brandão - Serafin- Crédito da foto - Aivan Moura @aivanmoura 2
     O caminho para se livrar das dívidas e nunca mais depender de empréstimos

Com as dicas certas, é possível sair do vermelho e conquistar a liberdade financeira. Rogério Brandão, da Serafin, compartilha insights sobre quitação de débitos, destacando a importância de orçamento, negociação e visão a longo prazo


Quitar dívidas e empréstimos é uma jornada desafiadora que requer bom planejamento e disciplina financeira. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 78,5% das famílias brasileiras estão em dívidas, sendo que 18,5% desse total se consideram “muito” endividadas. Ao mesmo ponto, um estudo do Sebrae com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que apenas 3 de cada 10 empresários que buscam empréstimo têm sucesso. Com números tão ambíguos, cria-se um ciclo de dívidas, que muitas vezes, os empréstimos são requisitados para pagar as próprias obrigações financeiras.

Rogério Brandão, planejador financeiro, mentor sênior e acionista da Serafin, indica que é preciso priorizar os débitos, concentrando-se nas de taxas de juros mais altas para economizar dinheiro a longo prazo. “Estabeleça um orçamento realista que leve em consideração sua renda e despesas mensais. Certifique-se de alocar fundos extras para pagar seus débitos. A otimização de gastos, como entretenimento, refeições fora de casa e compras consideradas supérfluas, também pode liberar recursos adicionais”.

Aumentar a renda, seja através de empregos adicionais, venda de itens não utilizados ou desenvolvimento de habilidades para renda extra, também pode ser uma estratégia eficaz. “Criar um fundo de emergência é essencial também para evitar acumular mais dívidas em situações inesperadas. E claro, a negociação com credores é uma etapa crucial, já que muitos estão dispostos a reduzir taxas de juros ou aceitar valores menores. Fazer pagamentos extras, especialmente nas contas com taxas de juros mais altas, acelera significativamente o processo de quitação. Considerar a consolidação e refinanciamento de empréstimos pode oferecer taxas de juros mais baixas e termos de pagamento favoráveis”, pondera o especialista.

De onde vem as dívidas
As dívidas têm raízes em diversos motivos que merecem nossa atenção para evitar desafios financeiros. Emergências médicas, consertos inesperados e danos à casa são apenas algumas despesas imprevistas que levam à contração de débitos não pagos. Segundo Brandão, o desejo de manter um estilo de vida além da renda disponível contribui para gastos excessivos, alimentados por compras impulsivas e falta de um orçamento sólido também entram na lista das causas do problema.

“A ausência de um plano financeiro eficaz é um terreno fértil para o acúmulo de dívidas, assim como o uso inadequado do crédito, com cartões e empréstimos pessoais ampliando os gastos além dos limites. Mudanças inesperadas na situação financeira, como perda de emprego, divórcio ou doença, também desencadeiam o endividamento, destacando a vulnerabilidade em momentos de instabilidade”, esclarece.

Outros agentes causadores, como a pressão social e a influência da publicidade, muitas vezes impulsionadas pelas redes sociais, podem levar as pessoas a gastarem mais do que deveriam em busca de status e aceitação social. “A falta de educação financeira é um fator crítico. O desconhecimento sobre a gestão eficaz do dinheiro aumenta o risco de decisões financeiras prejudiciais”, explica.

E como resolver o problema?
Durante o desafiador processo de quitação de dívidas, a resistência à tentação de contrair novas obrigações financeiras é imperativa para que o problema cesse. Para Brandão, a utilização prudente de cartões de crédito e empréstimos adicionais deve ser restrita ao estritamente necessário. “A manutenção de um registro detalhado das dívidas pagas e o valor total liquidado oferecem não apenas estímulo, mas também uma avaliação clara do progresso ao longo do tempo. A automação dos pagamentos é uma prática recomendada para evitar esquecimentos e potenciais atrasos que resultam em multas e juros adicionais”, aconselha.

Como dica de ouro, a visão a longo prazo é destacada por Rogério. Enquanto se trabalha na quitação das dívidas, a orientação para objetivos financeiros futuros, como aposentadoria, investimentos e a constituição de um fundo de emergência robusto, é fundamental para manter o foco em um futuro financeiro sólido. “O ensinamento central é que quitar dívidas vai além do mero retorno do controle financeiro; é uma oportunidade de construir hábitos financeiros saudáveis que resultarão positivamente a longo prazo”, conclui.







 

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