30/10/2023 às 18h54min - Atualizada em 30/10/2023 às 20h06min

Ocupação Laço ocupa Sesc Ipiranga entre 3 e 5 de novembro com música, artes visuais e videomapping

Festival chega a sua segunda edição com grandes nomes das artes experimentais

Daniel Corrêa

Crizin da ZO (Crédito: Mariama Lopes)

A Ocupação Laço retorna para sua segunda edição em uma celebração artística que une música, artes visuais, videomapping e tecnologia, em uma experiência sensorial imersiva. O evento é uma jornada artística que desafia as fronteiras da criatividade e convida o público a mergulhar em um mundo de experiências sensoriais e visuais únicas. O festival acontece entre os dias 03 e 05 de novembro, no Sesc Ipiranga, em São Paulo, com ingressos variando entre R$12 e R$ 40.

O Festival Laço teve origem a partir do desejo das curadoras e produtoras Amanda Moraes (Artéria) e Tatiane Gonzalez (Ateliê Digital Analógico) de criar um ambiente dedicado à apresentação de artistas da música e das artes visuais. “Buscamos desafiar os artistas a repensar a forma como se apresentam, promovendo uma sinergia onde as performances se tornem uma co-criação entre diferentes linguagens artísticas. O intuito é estabelecer um espaço onde a música e as artes visuais se entrelacem de forma lúdica e provocativa, permitindo que ambas as expressões se influenciem mutuamente”, conta Amanda.

No primeiro dia, a jornada começa com Guilherme Held, explorando sons urbanos e industriais em colaboração com Flávio Reis do Audiovisualismo, que traz novas dimensões ao mundo das artes visuais em tempo real. O renomado VJ Spetto, mestre em projeções de larga escala e mapeamento de vídeo, convida Beto Noffs para uma apresentação única.

No dia seguinte, Arthur Joly se une aos artistas visuais do Modular Dreams para uma fusão de sons e elementos visuais expansivos. A noite também apresentará uma performance única de Crizin da Z.O, explorando a fusão de funk carioca, eletrônica, drum 'n' bass, rap e punk, acompanhado pela magia visual de VJ Grazzi.

A Ocupação Laço chega ao seu ápice no terceiro dia com uma colaboração única entre duas artistas brasileiras: Paula Rebellato, exploradora sonora paulista, e Nathália Carvalho, conhecida como NTLHCRVLH, artista visual carioca. Juntas, prometem uma fusão única de sons e imagens, proporcionando uma experiência artística inovadora e emocionalmente carregada.

Além disso, o Coletivo Coletores, formado por Toni Baptiste e Flávio Camargo, apresenta suas criações que exploram as cidades como meio e suporte para suas ações, discutindo temas ligados às periferias, apagamentos históricos/culturais e o direito à cidade. O coletivo foi reconhecido com o Prêmio Pipa 2022, o mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais.