Instituto Procomum lança minidoc da 1ª temporada da série Ocupa Arte no LAB: “A Rede Que Te Puxa: Climas e Mudanças”, do Coletivo Afroketu

Atividades, gratuitas, foram realizadas em comunidades em situação de vulnerabilidade social no distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá [SP], nos meses de junho e julho.

Divulgação

O Instituto Procomum [IP] finaliza a primeira temporada da série Ocupa Arte no LAB com o lançamento de um minidocumentário sobre o projeto “A Rede Que Te Puxa: Climas e Mudanças”, do Coletivo Afroketu, A obra já está disponível no canal do Youtube da instituição, no link https://youtu.be/Y7NJsZkfezE.

A iniciativa é uma realização do IP em conjunto com a Santos Brasil, patrocinadora através do Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio à Cultura (Promicult).

Selecionado entre propostas desenvolvidas a partir do tema “Mudanças Climáticas”, “A Rede Que Te Puxa: Climas e Mudanças” abre a possibilidade de discutir e entender esta questão tão complexa a partir do viés artístico, com a perspectiva de impulsionar outras ações e intervenções voltadas para o seu enfrentamento.
Liderado pela ativista Omo Alamoju, integrante do Coletivo Afroketu, atuante no município do Guarujá (SP) – uma das áreas abrangidas pela iniciativa – o projeto foi realizado nos meses de junho e julho deste ano. E colocou em evidência a vivência dos pescadores da região do Parque Prainha, no distrito de Vicente de Carvalho e do Parque das Montanhas, na Vila Edna, que vivem em situação de vulnerabilidade social em razão do impacto das mudanças climáticas na região.

O resultado foi o espetáculo “A Rede que te Puxa” – adaptado a partir de uma das peças do repertório do Coletivo Afroketu – “Puxada de Rede” -,encenado por mais de 40 crianças da comunidade, integrantes do grupo Associação Cultural de Capoeira Roda Grande, orientadas pela mestre Karina Mendonça.

A ação contou ainda com uma palestra da bióloga Jéssica Garcia e da assistente social Lutimira Paiva. Durante as falas, dentre outros tópicos, foram compartilhadas com as crianças situações relacionadas ao meio ambiente que têm levado a atividade pesqueira na região ao esgotamento.

Originalmente, o encerramento da temporada previa uma apresentação da intervenção artística na sede do IP. Porém, devido às recentes questões envolvendo a segurança pública do município do Guarujá (SP), foi decidido em comum acordo que a realização de uma atividade online seria mais adequada. O minidocumentário com cenas colhidas durante o processo foi realizado por Juliana de Freitas (@013juzao).
 
Mais sobre a iniciativa - Ocupa Arte no LAB dá continuidade à proposta do IP em estimular metodologias de ativação de redes locais, utilizando a arte como ferramenta de transformação social, educação e inclusão.

Sua premissa é selecionar e desenvolver projetos artísticos de linguagens diversas (música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, entre outras) a partir de recortes alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que têm na preservação e promoção da cultura uma importante ferramenta.

Neste sentido, os temas propostos para suas três etapas - Arte e Mudanças Climáticas, Diversidade e Tecnologia e Arte e Interseccionalidade - visam contribuir de forma direta para atingir alguns deles, como a redução das desigualdades, o direito ao trabalho com dignidade e a construção de sociedades mais pacíficas e inclusivas. Além disso, somam transversalmente aos três pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental), através da criatividade.

Todas as etapas contam com apresentações abertas e gratuitas ao público, além de atividades de formação (debates, ensaios abertos, oficinas), que ocorrerão em regiões como a Bacia do Mercado, em Santos (SP) e o distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá (SP).

Cada projeto selecionado terá uma bolsa de R$ 8 mil, além de R$ 1,6 mil  para a produção das intervenções  artísticas. Mais informações no site https://lab.procomum.org/ocupa-arte

Sobre o Coletivo Afroketu
Fundado em 2000 pela necessidade de expressar artisticamente a herança cultural Afro-Brasileira, teve impulso a partir da capoeira e da dança afro. Iniciou-se na Casa do Menor de Guarujá (SP), seguindo para o bairro da Vila Zilda, levando capoeira, dança afro, percussão e outras manifestações à Associação de Moradores local.. Atualmente está sediada no bairro de Morrinhos II, onde construiu os pilares que hoje são referência para a região e para o país, como Associação Cultural Afro Ketu. Em sua essência permanece a luta pelos direitos sociais e artísticos da comunicação cultural Afro-Brasileira.

Sobre o Instituto Procomum | https://www.procomum.org
Organização sem fins lucrativos que trabalha para ativar e participar de redes cujo foco é promover a transformação social e inventar um mundo comum entre diferentes.

Sobre a Santos Brasil | https://www.santosbrasil.com.br/v2021/
A Santos Brasil atua há 25 anos no segmento de operações portuárias, oferecendo soluções completas do porto ao e-commerce e impactando o dia a dia de milhões de pessoas ao redor do mundo. É listada no Novo Mercado da B3, o mais elevado padrão de governança corporativa, e signatária do Pacto Global, da ONU, que mobiliza empresas para o avanço relacionado à sustentabilidade. Faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 e do índice S&P/B3 ESG. É certificada pelo GPTW, como uma das melhores empresas para se trabalhar, pelo quinto ano consecutivo.


PROJETO “OCUPA ARTE NO LAB”
Realização: Instituto Procomum | Patrocínio: Santos Brasil

Primeira temporada: ARTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
“A Rede Que Te Puxa: Climas e Mudanças”, do Coletivo Afroketu,
Minidocumentário disponível em:
https://youtu.be/Y7NJsZkfezE.

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