Sendo um jogador diferenciado, Rivaldo nunca teve um empresário de fato durante sua carreira no futebol. Em mais um episódio do “Fala, Rivaldo”, disponível no Youtube da Betfair, o pentacampeão contou sobre as suas transferências e negociações, além de comentar sobre como é esse mercado que se destaca cada vez mais pelas cifras que aumentam dentro do mundo do Futebol.
Transferência frustrada com o Parma e ida para o La Coruña
Depois de uma vitoriosa passagem pelo Verdão, Rivaldo recebeu algumas propostas do velho continente. Porém, o primeiro clube que bateu na sua porta, acabou não sendo bem sucedido. “A primeira proposta para a Europa foi o Parma, tanto que o Amaral acabou indo para lá. Como o Palmeiras era Parmalat, tinha uma boa relação para fazer essa ponte com o time. Eu não fui para o Parma porque eles não quiseram me pagar os 15%. Eles queriam fazer um contato fechado, então eu falei que seguiria no Palmeiras”, comentou Rivaldo à Betfair.
Mas quis o destino aparecer o clube espanhol La Coruña, com uma ajuda brasileira de um companheiro de Rivaldo na Seleção: o volante Mauro Silva. “Quando apareceu o La Coruña, o Mauro Silva, que foi um grande jogador e grande amigo e na época jogava lá, veio com os representantes e quiseram me contratar. Lá eles me pagaram tudo da forma que eu queria e preferi, com os 15% do valor da compra, e resolvi me transferir para o clube espanhol.”
Ida “vetada” ao Real Madrid
Após cinco anos vivendo glórias onde foi eleito o melhor jogador do mundo em 1999, Rivaldo também comentou sobre um único “pedido” feito pelo Barcelona para sua saída do clube em 2002, após ser campeão mundial com a Seleção Brasileira. “Eles só me pediram para que eu não fosse para o Real Madrid caso o clube me procurasse. Eu concordei com eles, mas eu sabia que poderia ir para o time que eu quisesse naquela altura da minha carreira profissional. Eu precisava trabalhar e poderia ir para o clube que eu preferisse.”
‘Custo zero’ na ida para o Milan
“Não houve negociação de clube para clube. Eu ainda tinha mais um ano de contrato com o Barcelona, mas quando eles trouxeram o Louis van Gaal eu falei que não gostaria de ser treinado novamente por ele. E ele mesmo também disse ao Barcelona que não gostaria de trabalhar comigo”, declarou o embaixador da Betfair.
Ele relembrou a conversa com o clube catalão. “Eu estava no Brasil e conversei por telefone com os diretores do time para entrar em um acordo, já que eu não jogaria mais pelo Barcelona e o treinador também não me queria”. E, apesar de uma resistência da equipe, Rivaldo conseguiu sua liberação do Barcelona. “Como eles estavam me devendo um valor, o acordo foi que eles me pagassem esse valor e me deixassem livre depois do Mundial. Eles não queriam me liberar, mas eu apertei o Barcelona porque, já que eles tinham contratado o Louis van Gaal e não teria como voltar atrás, eles tiveram que me liberar e fui para o Milan ser campeão da Champions em 2003”, relembrou o pentacampeão em entrevista à Betfair.
A hora de pensar no financeiro
Antes de voltar para o Brasil para encerrar sua carreira, Rivaldo teve passagens por times de países menos tradicionais no futebol: Grécia (Olympiakos e AEK FC), Angola (Kabuscorp) e Uzbequistão (Bunyodkor). Ele comentou quando sentiu que era o momento de fazer essa mudança para sua carreira. “Acho que a idade tem um peso nisso, além do que você está produzindo. Quando se joga uma competição forte, você sente que vai ficando cada vez mais difícil”, declarou à Betfair.
O ex-jogador também comentou sobre os valores que essas ligas “menos badaladas” podem oferecer. “Depois de um período jogando em alto nível, você vê outros campeonatos mais fáceis e que dão muito dinheiro. O pensamento em se transferir para essas ligas é claro, passa pelo financeiro, mas você também conhece outra cultura, outros projetos que te oferecerem, como foi no meu caso do Uzbequistão.”
Rivaldo destacou sua ida para a equipe do Kabuscorp, da Angola, onde outras questões, além da financeira, marcaram a sua transferência para o clube Africano. “Angola é um país pobre e que tinha muitas questões sociais, por isso foi um ano que aprendi muito. Minha ida para lá não foi 100% dinheiro, porque eu fui para lá recebendo muito pouco e quase todo esse dinheiro eu acabei gastando no país. Por onde andei, como me vesti, o que vi e aprendi, foi uma experiência para além do dinheiro”, relembrou.
Rivaldo também falou sobre muitos outros assuntos sobre transferências no futebol, para conferir o episódio completo, basta acessar o link para o Youtube da Betfair.
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