06/10/2023 às 14h33min - Atualizada em 07/10/2023 às 00h02min

Estudado por centenas de brasileiros, alfabeto alfabeto “Hangul” é comemorado oficialmente na segunda-feira, dia 9

Na sede do CCCB mais de 500 alunos estudam o alfabeto coreano “Hangul”, por ano

Emilly Santos
Centro Cultural Coreano no Brasil
Divulgação
Na sede do Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), que fica em São Paulo, mais de 500 alunos estudam o alfabeto coreano “Hangul”, por ano. Criado no século XV durante a Dinastia Joseon da Coreia pelo Rei Sejong, ele é tão importante para a cultura do país, que todo dia 9 de outubro se comemora o “Dia do Hangul”, considerado um dos principais feriados nacionais.

“Apesar de ter sofrido invasões constantes de países vizinhos, a Coreia do Sul conseguiu proteger seu sistema de escrita único. Portanto, o amor pelo Hangul é acompanhado por um grande orgulho, pois é um símbolo da capacidade de preservação da língua e cultura coreanas”, afirma o diretor do CCCB, Cheul Hong Kim.

Ele explica que os alfabetos asiáticos normalmente são feitos através de símbolos, mas o Hangul é diferente. Com 14 consoantes e 10 vogais, é possível se expressar e formar diversas pronunciações através dele. De acordo com o diretor, isso torna o aprendizado do Hangul mais fácil, inclusive entre os alunos brasileiros.

“Assim como o português, o Hangul combina consoantes e vogais para formar palavras. Além disso, a pronúncia é quase idêntica à escrita, tornando-o um sistema de escrita fácil de ler e escrever”, afirma Kim. Sobre o que leva os brasileiros a estudar o Hangul, ele diz que “muitos alunos desejam aprender coreano para poderem assistir a k-dramas com mais facilidade”. 

História - Durante a Dinastia Joseon, no século XV, a escrita predominante na Coreia era o Hanja, que consistia em caracteres chineses. Entretanto, o Hanja era difícil de aprender e, portanto, acessível apenas para uma pequena elite que era alfabetizada. A maior parte da população coreana não conseguia ler e escrever.

Preocupado com o acesso à educação e à informação para o povo coreano, o rei Sejong ordenou a criação de um sistema de escrita mais simples e científico, que pudesse ser aprendido facilmente por todos. Junto com seus estudiosos, ele desenvolveu o Hangul, o alfabeto coreano, que foi introduzido oficialmente por meio do documento “Hunminjeongeum” (훈민정음) em 1443.

Hunminjeongeum é traduzido como "Os Sons Corretos para a Instrução do Povo." O Hangul é tão fácil que o Hunminjeongeum diz: "aqueles que são tolos aprendem em uma semana, enquanto os inteligentes aprendem em meio dia."

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Marco Berringer – [email protected] – (11) 99393-3088

 

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