27/09/2023 às 10h48min - Atualizada em 27/09/2023 às 16h09min

Conheça três destinos pouco explorados no estado do Rio que trarão experiências inusitadas aos turistas

Saiba mais sobre as atividades no Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, na Cidade Maravilhosa; o Brejal, distrito de Petrópolis, cidade do estado do Rio; e o Bistrô ACASĂ, na Lapa, também em terra carioca

Letícia Gasparini
Aqueles que publicarem o release com o crédito da reportagem para Letícia Gasparini ou Andrea Agune
 

Rio de Janeiro, setembro de 2023: A maioria dos turistas quando visita o Rio de Janeiro busca conhecer os pontos turísticos que ressaltam os cartões postais como  o Cristo Redentor, o Jardim Botânico e o Pão de Açúcar. Agora, as pessoas podem acrescentar em seu itinerário outras experiências culturais que vão surpreender os gostos mais exigentes.  

 

Um deles é o Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, bairro na região central do Rio. Em 1957, Raymundo Ottoni de Castro Maya, um importante empresário brasileiro na época, construiu, de acordo com o projeto do arquiteto Wladimir Alves de Souza, uma residência no bairro de Santa Teresa para além de viver ali também abrigar as preciosas coleções de artes, pintura, escultura, gravura, mobiliário e livro que possuía. Situada no ponto mais elevado da chácara, com 25.000 metros quadrados, da residência se aprecia uma vista de 360º da Cidade Maravilhosa. Os jardins são do paisagista Roberto Burle Marx. Raymundo Ottoni de Castro Maya, deixou a propriedade para a Fundação que criara anos antes, com o fim de ser transformada em museu, que foi inaugurado em 1972.

 

Hoje, o acervo do Museu da Chácara do Céu é integrado por exemplares de pinturas, desenhos e gravuras de artistas estrangeiros e brasileiros, da segunda metade do século XIX a meados do XX, representativos da evolução histórico-artística européia, a partir do academismo, e da brasileira, a partir do realismo. 

 

O museu  abriga também, até 29 de outubro, a exposição “Sensações: Pintura Gestual Chinesa” com dezenas de obras do artista chinês Mzyellow. Algumas serão apresentadas em grande formato, tendo sido criadas nos últimos 10 anos. Mzyellow é um dos artistas mais dinâmicos da atualidade e pinta com gestos viscerais, criando imagens abstratas que dialogam com as tradições milenares da caligrafia e da tinta sobre papel de arroz. 

 

Vale destacar ainda a sua nova instalação, de mais de 10 metros de altura, que é apresentada na Biblioteca de Castro Maya (separada da coleção que compõe a mostra). Ela ficará justaposta com outras criações de diferentes estilos e períodos. “No lugar do museu dócil (aquele que apresenta as obras de arte em uma narrativa linear, cronológica e pautada em critérios objetivos), abrimos espaço para o museu de encantamentos, no qual o visual e as emoções se sobrepõem ao academicismo e à linguagem pedagógica”, diz o curador, Clay D´Paula que revela que a proposta se alinha à prática curatorial do colega francês Jean-Hubert Martin. 

Mzyellow fala um pouco do seu processo de aprendizado na criação das pinturas: “Aprendi caligrafia aos oito anos e ela é uma parte inseparável da minha vida. Mas, eu me distancio do significado semântico da escrita e procuro enfatizar minha expressividade, explorando a materialidade dos suportes”, comenta o artista.

 

Outro local que também é pouco explorado no estado do Rio, mas está repleto de atividade cultural é o distrito do Brejal, em Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro. Conhecida como uma área eco-rural, a localidade é cheia de atrativos naturais, produtos orgânicos, hortas e sítios. É a região mais distante do centro histórico, com distância em torno de 45 Km. 

 

Uma das atividades mais procuradas pelos visitantes é o Circuito Caminhos do Brejal. Composto por 19 propriedades abertas à visitação, o passeio reúne as mais variadas atividades rurais e artesanais. As visitas são feitas mediante agendamento prévio, o que assegura um passeio exclusivo e mais acolhedor. É possível colher, degustar, comprar e vivenciar outras experiências em perfeita harmonia com a natureza.

 

Assim como ocorre em outros destinos rurais locais, no Brejal o centrinho é praticamente inexistente. É um destino de turismo ecológico, que está longe de ser um centro de consumo. Portanto, o ideal é aproveitar a natureza e descobrir os produtos locais que oferecem sabores que você não encontrará em nenhum outro lugar. É relaxar e curtir o paraíso verde, se deleitando com ar puro e vida do campo.

 

Outro local que deve ser visitado na região é o Horto Brejal. O ambiente é um dos cenários mais bonitos da Serra. É uma área com um paisagismo de tirar o fôlego, excelente para quem gosta de fotos instagramáveis. O horto é aberto para visitas e lá você pode comprar mudas, bromélias, plantas ornamentais e árvores ornamentais e nativas. Além disso, possui uma lojinha com produtos locais como pães, geléias, antepastos, vinho e outras guloseimas que podem ser postas em uma cesta e consumidas nos jardins, num verdadeiro piquenique.

 

Por último, o Sítio Jequitibá-Mirim é um lugar que as pessoas que passem pelo Brejal, não podem deixar de visitar. No local, come-se a verdadeira comida brasileira feita no fogão à lenha. Feijão cozido lentamente, torresmo, farofinha, couve crocante tirada no dia da horta e galinha do quintal compõem o cardápio. Mas a comida é só um dos desfrutes desse local incrível. Tem cachoeira, piscina natural, animais e muita mata ao redor para preencher a alma de energia boa. É possível se hospedar no sítio, mas a maioria das pessoas reserva o dia inteiro para ficar lá e ir embora após se embriagar de ar puro. E álcool, para os que desejarem! O sítio é pet friendly. Funciona com agendamento. O local é de difícil acesso em carro comum, mas vale a pena cada quilômetro percorrido. 

 

Por último, mas não menos importante, o Bistrô ACASĂ, na Lapa, no Centro da cidade do Rio, é um achado memorável para quem deseja ter uma experiência degustativa renovada e ainda conhecer um belo espaço cultural. 

 

Residência de Anna Thereza Marz Monteiro, mais conhecida como Anna Marz, o Bistrô é carregado pela história familiar da anfitriã do local. A avó de Anna era romena, e ela passou a infância na casa da família comendo as delícias originárias da Romênia.

 

Anna estudou design e moda e se formou na área. Apaixonada por casas históricas, ela encontrou na rua Morais e Vale 21, na Lapa, o local, que seria, hoje, o motivo de seu maior orgulho e dedicação. Com o processo de revitalização da localidade da casa e de toda a região em torno dali, Anna conseguiu transformar a residência em sua morada, na parte superior, mas também em atelier de design, na parte inferior do local. 

 

Aos 50 anos, ele visitou a Romênia, para entender um pouco mais das origens da sua avó. E para que essa viagem acontecesse, Anna precisou alugar a casa para artistas da Amazônia, que acabaram sendo fundamentais para a construção do bistrô. 

 

Daí surgiu a ideia do bistrô como se tem hoje: um lugar de arte e cultura, com um restaurante que oferece uma culinária inspirada na Romênia, com temperos e outros detalhes da Amazônia, com um toque de cozinha afetiva. 

 

“É uma mistura de culturas ancestrais, uma ligação com a mãe natureza, memória afetiva. Oferecemos para as pessoas uma experiência de estar em uma lugar totalmente remodelado da Lapa, que se encontra calma, acolhimento, e uma comida que aquece o ser. Ao mesmo tempo abrimos o espaço para a arte, para exposições temporárias, e também para  uma loja de design, que traz as tradições culturais brasileiras.”, completa Anna. 



 

Patrocinadores da Exposição Sensações

A exposição é apresentada pelo Ministério da Cultura, Instituto Brasileiro de Museus, Ibram, Museus Castro Maia e apresentada e patrocinada pela empresa State Grid Brazil Holding S.A.

 

Sobre Mzyellow

Nascido em 1957, e residente em Suzhou, a uma hora de carro de Xangai, a cidade mais populosa da China, Mzyellow acompanhou a guinada econômica global em seu país e sua obra foi impactada por ela. Assim, ao mesmo tempo em que domina com maestria técnicas chinesas milenares, Mz também faz uso de elementos ocidentais, como tinta acrílica, verniz, corantes e telas. Propõe uma sobreposição poética entre Oriente e Ocidente, convidando a uma reflexão sobre as confluências – e os embates – culturais entre civilizações.

 

Serviço:

Onde: Museu Chácara do Céu

Endereço: Rua Murtinho Nobre, 93, Santa Teresa – Rio de Janeiro (Estacionamento no local)

Quando: de 11 de setembro a 29 de outubro de 2023

Horário de visitação: aberto diariamente exceto às terças-feiras, das 12 às 17 horas. Jardim aberto a partir das 9h.

Valores: entrada franca às quartas-feiras. Nos outros dias inteira R$ 8,00 e meia R$ 4,00.

Fechado apenas nos dias 1. ºJan, Carnaval e 24, 25 e 31 de dezembro.



 

Assessoria de Imprensa

Letícia Gasparini (21)- 98761-8465

[email protected]

 

Andréa Agune – (11) 98316-2344

[email protected] 


 

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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