22/09/2023 às 11h36min - Atualizada em 23/09/2023 às 00h00min

Cariocas trocam investimentos ultraconservadores, mas não deixam a renda fixa

Levantamento do Santander Brasil no RJ mostra que CDBs, LCIs, LCAs e LIGs cresceram 20% no primeiro semestre deste ano em relação a 2022, enquanto poupança, fundos DI e títulos públicos perderam espaço

Redação
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Investimentos ultraconservadores perderam espaço na carteira dos aplicadores cariocas neste primeiro semestre do ano. Levantamento realizado pelo Santander Brasil no Rio de Janeiro mostra que títulos públicos, fundos DI e até a poupança cederam espaço para opções como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs). O estudo compara os investimentos realizados pelos clientes entre janeiro e junho de 2023 ante o mesmo período do ano passado. Os números acompanham o cenário nacional, que registrou movimento similar.

No Rio de Janeiro, a renda fixa – que engloba CDBs, LCI, LCA e LIGs – foi a categoria que mais cresceu no período: 20%, saltando de 25,88% do total da carteira dos investidores no primeiro semestre de 2022 para 31,15%, de janeiro a junho de 2023. Outra categoria que também registrou crescimento no período foram os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), que avançaram 20%, ainda que sua representatividade seja bem menor que a da renda fixa: cerca de 5% do portfólio ao fim de junho deste ano.

“Os dados revelam maturidade dos investidores dispostos a correr um pouco mais de risco – além de uma menor liquidez – em troca de maiores retornos. Tudo isso sem renunciar à segurança oferecida pela Selic ainda em patamares bastante altos”, afirma Leonardo Siqueira, head de Investimentos do Santander Brasil.

Os outros investimentos mais conservadores como o Tesouro Direto e fundos de renda fixa, incluindo os fundos DI, ficaram menos atrativos aos olhos dos investidores: os aportes recuaram 8% e 13%, respectivamente. Outras categorias que também registraram queda nos aportes foram os fundos multimercados (-32%), crédito privado e cambiais (-32%); fundos de renda variável recuaram 35%; além dos ativos de crédito privado (-30%); e ações, ETFs e fundos imobiliários, cuja participação na carteira caiu 12%. 

Até a caderneta de poupança, considerada o investimento preferido dos brasileiros, perdeu espaço, passando de 23,16% do total do portfólio em junho de 2022 para 22,65% em junho deste ano, na capital carioca.

 

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