14/09/2023 às 11h33min - Atualizada em 14/09/2023 às 12h06min

ARTIGO | Como a tecnologia pode ajudar o Brasil a driblar as fraudes bancárias

Por Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital

Redação
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LEGENDA: Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital. CRÉDITO DA IMAGEM: Phillip Zelante / Divulgação

ARTIGO
Como a tecnologia pode ajudar o Brasil a driblar as fraudes bancárias
Por Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital*


A tecnologia tem permitido oferecer novas experiências aos usuários de serviços bancários. Especialmente após a pandemia, se tornou possível realizar diversas operações na tela de um smartphone, a distância, nos canais de atendimento online ou por telefone.

Isso é um grande avanço para a melhoria da relação entre as empresas e os clientes, que podem desfrutar de maior comodidade. No entanto, é necessário que essas mudanças sejam acompanhadas também de medidas de segurança que estejam alinhadas com a melhoria na experiência dos clientes.

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, os brasileiros sofreram 284.198 mil tentativas de fraude de identidade em janeiro de 2023, o que significa que a cada 9 segundos uma pessoa é vítima dos fraudadores aqui no Brasil.

Inteligência artificial aplicada aos negócios

A inteligência artificial (IA), está em alta atualmente. Enquanto se discute os limites para os usos da IA generativa, especialmente por conta do ChatGPT e similares, muitas empresas já apostam em alternativas que utilizam essa tecnologia para alavancar seus negócios e conquistar novos clientes.

Isso porque a inteligência artificial consegue ir além de automatizar processos, podendo também aumentar a segurança e a produtividade em etapas importantes do consumo.

A biometria de voz, por exemplo, vem sendo usada como uma maneira de implementar uma solução antifraude com mínima fricção ao usuário em variados momentos da jornada do cliente, garantindo atendimentos e operações mais ágeis e seguras.

Atualmente, a tecnologia também vem sendo utilizada por parte dos fraudadores. O uso dos deepfakes, por exemplo, são uma maneira de usar a inteligência artificial generativa para criar conteúdos de imagem e áudio, a partir de materiais e gravações das vítimas. Por isso, é necessário que as empresas estejam preparadas para se proteger também desses golpes utilizando ferramentas que são constantemente atualizadas para estar à frente dos golpistas.

Biometria de voz e a prevenção a fraudes

Especificamente no caso da biometria de voz, que atua com técnicas de inteligência artificial e deep learning, é possível ter o encontro de uma solução antifraude a uma solução de UX. Afinal, com ela os clientes passam a ter mínima fricção ao autenticar sua identidade em diversos momentos da jornada.

Em poucos segundos de fala, o usuário consegue ser identificado e a instituição bancária receberá um alerta notificando a possibilidade de um golpe, caso a voz não seja compatível com a cadastrada para o cliente. Ou seja, mais do que apenas reconhecer uma fraude, torna-se possível evitar que elas aconteçam.

Com essas tecnologias aplicadas à jornada dos clientes, a engenharia social realizada para aplicar fraudes pode ser interrompida logo no início. Isso tem se tornado  essencial para prevenir e evitar os grandes prejuízos trazidos por eles e manter o mercado bancário protegido desses criminosos.


*Marcelo Peixoto é CEO na Minds Digital, Voice IDTech pioneira em biometria de voz no Brasil, e tem mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia. Formado em publicidade e propaganda na UniBH e pós-graduado em gerenciamento de projetos na PUC de Minas Gerais, já passou por empresas como IBM, Techbiz, BS2, Banco BMG e BMG Money. 


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