Dia do Nutricionista: orientação alimentar ajuda a ter mais disposição e menos mal-estar

31 de agosto é o dia do profissional em nutrição

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No dia 31 de agosto é comemorado o Dia do Nutricionista, uma boa ocasião para relembrar de que formas esses profissionais podem nos ajudar a manter uma alimentação – e, por consequência, uma vida – mais saudável.
Em tempos em que o acesso à internet está cada vez mais amplo, é certo que muita gente consegue buscar todo o tipo de informação sobre aquilo que come, como por exemplo os dados nutricionais dos alimentos ou os mais variados modelos de dieta, além, é claro, de seguir algum (ou alguns) dos milhares de influenciadores fitness que há nas redes sociais.

Muito embora sejam fontes de informação que não devem ser descartadas de imediato, ainda assim é fundamental que qualquer pessoa que queira melhorar sua alimentação procure o auxílio de profissionais da área, os nutricionistas. É preciso ter em mente que diversos aspectos influenciam a nossa alimentação e, sendo assim, diferentes pessoas possuem necessidades igualmente diferentes; o que funciona para um pode não funcionar da mesma forma para o outro.

Conforme explica Tatiane Vanessa de Oliveira, docente do Centro Universitário Senac, a orientação de nutricionistas é indispensável uma vez que é somente através do conhecimento completo sobre todos os aspectos que estão relacionados com a alimentação que se torna possível oferecer instruções mais específicas e que terão, portanto, maiores chances de atender as necessidades das pessoas.

“Quando generalizamos as orientações, muitas vezes acabamos por não respeitar a realidade de cada um. É importante lembrar que cada indivíduo tem sua própria herança genética, históricos clínico e nutricional particulares, além da condição social e cultural de cada um. Tudo isso interfere, direta ou indiretamente, no nosso comportamento alimentar e no que é melhor para a gente”, comenta.

Mais disposição, menos mal-estar

Entre as inúmeras contribuições que os nutricionistas podem dar para o nosso dia a dia está o aumento da qualidade de vida através de uma boa alimentação. Comer bem e de maneira adequada às nossas necessidades pode nos ajudar a passar o dia mais dispostos, além de colaborar decisivamente na prevenção de males como a depressão ou a ansiedade.

“Uma alimentação equilibrada e variada é muito importante para manter a nossa energia e disposição ao longo do dia. Entre as medidas para tanto, as pessoas podem adquirir hábitos como, por exemplo, o consumo regular de frutas, verduras e legumes; a redução do consumo de açúcares, doces, alimentos gordurosos e sal; e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados e, consequentemente, de conservantes químicos”, indica Tatiane. A docente ainda ressalta que não existe um alimento que trará, por si só, mais disposição, mas na verdade toda a soma de um conjunto de fatores e comportamentos como a maior qualidade do sono, a prática de atividades físicas e manter-se devidamente hidratado.

Sobre a prevenção de doenças, a especialista afirma que uma alimentação saudável e equilibrada, aliada aos demais tratamentos médicos pertinentes, pode contribuir na prevenção e no tratamento de doenças mentais como depressão e ansiedade. Deste modo, encarando uma boa dieta como um complemento à saúde mental, Tatiane dá algumas dicas para quem deseja estar em plena forma:

- Reduzir o consumo de carne vermelha e embutidos ricos em gordura saturada, devido ao potencial inflamatório. Sugere-se a substituição por peixes fontes de ômega 3, que por sua vez têm potencial anti-inflamatório, auxiliando no controle da inflamação de baixo grau que pode estar relacionada com a ansiedade, depressão e alterações do humor;
- Consumo diário de frutas, verduras e legumes. Ricos em vitaminas, minerais e compostos bioativos que possuem um potencial antioxidante, auxiliam no combate ao estresse oxidativo, além de auxiliarem no consumo diário de fibras que potencializa o funcionamento intestinal;

- Consumo adequado de alimentos ricos em vitaminas do complexo B (B6, B9 e B12) como grãos integrais, carne magra, ovos e produtos lácteos. Estas vitaminas estão relacionadas com a produção de neurotransmissores importantes para a regulação do humor, como a serotonina.

Por fim, a docente reforça que o ato de se alimentar é influenciado por aspectos biológicos, psicológicos e sociais. “Só conseguiremos ter um melhor resultado se avaliarmos esses aspectos e direcionarmos as orientações nutricionais de forma individualizada, podendo assim trabalhar com a educação alimentar e nutricional, acompanhar as modificações, as dificuldades e fazer as adaptações e mudanças necessárias para um melhor resultado”, conclui.

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