01/06/2023 às 17h29min - Atualizada em 01/06/2023 às 20h16min

Edital para concurso da PMERJ tem mudanças importantes em relação às últimas provas

Novo conteúdo programático e relevância da prova discursiva marcam o edital. Último concurso para a instituição foi feito em 2014 

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O edital para o concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro foi publicado e está ofertando 2 mil vagas para o cargo de soldado, de nível médio, com remuneração inicial de R$ 5.233,88 após o curso de formação. O período de inscrições começa no dia 14 de junho e vai até 12 de julho, exclusivamente no site da banca organizadora, a IBADE, e a taxa de inscrição foi fixada em R$ 100.

Segundo o edital, para concorrer é necessário ter entre 18 e 32 anos de idade até o dia 14 de junho, possuir Carteira Nacional de Habilitação a partir da categoria B, além de altura mínima de 1,65m para homens, e 1,60m para mulheres. Ainda segundo o documento, haverá prova objetiva, que será realizada no dia 27 de agosto, e discursiva, que será aplicada no dia 29 de outubro. O Coordenador de Carreiras Policiais do Gran, Érico Palazzo, alertou para algumas mudanças importantes nesse concurso.

De acordo com o expert, a primeira é sobre o tipo de cobrança da prova. Isso porque o projeto básico de contratação da banca, que saiu no início do ano, determinou uma mudança no conteúdo programático, sugerindo um foco maior nas áreas do Direito. As provas anteriores cobravam as disciplinas do ensino médio - português, matemática, história, geografia e sociologia - e os conteúdos de Legislação de Trânsito e Direitos Humanos. Para Érico, essa mudança é muito importante e demonstra uma nova expectativa em relação aos aprovados.

Isso quer dizer que a PM do Rio de Janeiro está buscando aqueles candidatos que conhecem a área de direito, esse é o primeiro concurso que está efetivamente cobrando um conteúdo tão importante para a categoria. Isso também é um ponto interessante para os candidatos, já que muda quase que completamente as disciplinas que devem ser estudadas. Nesse sentido, não é recomendado que os candidatos estudem por editais anteriores”, afirmou o expert.

Outro ponto de atenção é em relação à relevância da prova discursiva, já que os candidatos que acertarem pelo menos 60% da prova objetiva (sem zerar nenhuma disciplina) serão convocados para a discursiva, que consistirá numa redação, e os quatro mil mais bem colocados na redação vão para as próximas etapas. Dessa forma, é a prova discursiva que vai definir a classificação do concurso. E como as provas serão realizadas em dias diferentes, o candidato aprovado para a discursiva terá cerca de dois meses para se preparar exclusivamente para essa etapa.


Dicas de preparação do especialista

Segundo Érico, a IBADE é uma banca muito objetiva, e na área do Direito, costuma cobrar  muito a letra da lei, ou seja, é uma banca que exige mais um “decoreba”. “Nesse sentido, dominar o Código Penal, a Constituição Federal  e as leis de direito administrativo podem ser um diferencial”, afirmou.

Um ponto de alerta é que a IBADE não possui muitas questões para que o candidato possa treinar. “Aqui, a dica é fazer questões de bancas como IIBFC, VUNESP e FCC, que têm um perfil parecido”, sugeriu Érico.

Ainda no estudo por questões, Érico não recomenda que o candidato conte com provas anteriores nessa preparação. “O conteúdo programático mudou muito. Por isso, o mais indicado é que, nesse primeiro momento, o candidato foque na parte de Direito e resolva muitas questões para conseguir avançar para a redação, que será uma etapa muito relevante na aprovação”. Já sobre a redação, Érico alerta que pode ter ou não um tema relacionado à segurança pública, por isso, o ideal é que o candidato faça muitas redações com temas variados para treinar a escrita. 


 


 
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