23/01/2023 às 10h27min - Atualizada em 23/01/2023 às 16h06min

DESCOBRIMENTO DE CIDADE PERDIDA NO AMAZONAS REALINHA O CURSO DA HISTÓRIA MUNDIAL

Ratanabá: a cidade que existiu na terra há cerca de 450 milhões de anos representa o elo que conecta a civilização com as origens da humanidade

SALA DA NOTÍCIA Uirá Banheza
enominado “Pé de Ratanabá”, pesquisadores de Dakila descobrem grande pegada fossilizada em Mato Grosso
Ao longo dos séculos, o mundo foi tomado por diversos estudos que apontam cidades perdidas que escondem riquezas e denotam a existência de outras civilizações que habitaram o Planeta Terra. Mas o lobby institucional de governos, igrejas, enfim, do status quo dominante, sempre tentou ocultar e reprimir essas descobertas. Pessoas morreram nas fogueiras e nos porões em nome da Ciência. Mas agora não há mais como abafar tais indícios pois o Instituto Dakila Pesquisas conseguiu mapear e comprovar a existência de uma civilização perdida encrustada no coração da Floresta Amazônica: Ratanabá, a cidade que foi capital do mundo e berço dos povos mais antigos do planeta.
 
A Dakila Pesquisas é uma entidade liderada pelo empresário e cientista Urandir Fernandes de Oliveira, e está sediada na cidade de Zigurats, região de Corguinho, a cerca de 95 quilômetros de Campo Grande. Ela realiza pesquisas na Amazônia brasileira desde 1987 e possui diversas bases de estudo espalhadas pelo Brasil. A saber: quatro no Estado de Rondônia (Porto Velho, Abunã, São Miguel do Guaporé e Costa Marques); uma no Estado do Amazonas; uma no Amapá, na capital Macapá; uma no Estado de Roraima, na cidade de Alto Alegre, e uma no Acre, na capital Rio Branco.

O trabalho de campo da Dakila sempre foi realizado com muita dificuldade devido a vegetação densa que prejudica o mapeamento das florestas tropicais. Mas essa realidade mudou completamente em 2022, quando cientistas alemães descobriram "cidades" na Amazônia da Bolívia que datam da era pré-colonial. O achado, inédito, foi descrito em um estudo publicado na revista "Nature" em maio daquele mesmo ano. Ao todo, os pesquisadores encontraram dois grandes assentamentos e mais 24 menores. Dos 26, 11 ainda não eram conhecidos.

Os lugares pertenceram à cultura Casarabe, que se desenvolveu no sudoeste da Amazônia boliviana no período de 500 a 1400 d.C. Antes da descoberta, havia evidências apenas de locais isolados, tudo realizado sempre com muita complexidade devido ao enorme adensamento vegetal que há nesses locais.


MAPEAMENTO A LASER

Mas, para encontrar os novos assentamentos, os cientistas usaram uma tecnologia chamada LiDAR, um mapeamento a laser aéreo que funciona disparando feixes infravermelhos de um avião, helicóptero ou drone em direção à superfície e capturando os sinais refletidos. O método permitiu que eles "limpassem", virtualmente, a vegetação densa da região, para visualizar a terra e a arqueologia abaixo das árvores.

A tecnologia tão exitosa utilizada pelos cientistas alemães chamou a atenção da Dakila e o instituto adotou o mesmo procedimento em junho de 2022, quando a sua pesquisa de campo passou a contar com esse update tecnológico que facilitou demais a descoberta de Ratanabá. Os  pesquisadores da Dakila sobrevoaram a Floresta Amazônica com o intuito de mapear as áreas onde poderia ter existido essa civilização tão antiga. Foram utilizadas duas aeronaves para captar imagens da floresta, sendo que uma delas estava usando a Tecnologia LiDAR. A região estudada pelo grupo corresponde ao encontro dos Estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas. 

Já nas primeiras imagens captadas pela aeronave, o fundador da Dakila percebeu que havia parte da floresta que estava com uma simetria bem desenhada, com quadras e linhas retas, algo atípico para ser simplesmente um acaso da obra da natureza. Posteriormente essa percepção foi confirmada pelo geoarqueólogo Saulo Ivan Nery, que publicou um parecer técnico em que aponta diferenças geológicas no local que o levaram descartar a hipótese de que as linhas - na região de Apiacás (MT) - são relevos naturais.

Segundo datação realizada com chumbo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Rio Claro (SP), o grupo de rocha em que as linhas de Apiacás, chamadas Quadras de Ratanabá, está assentado tem cerca de 1.5 bilhão de anos. Além disso, levantamentos topográficos e das bacias hidrográficas realizados pelo Exército Brasileiro e pelo Instituto Brasileiro de Geografia, utilizados num estudo comparativo com as imagens do LiDAR, confirmaram a interferência humana na formação dessas linhas descobertas numa extensa área da Amazônia.


GEOGLIFOS

A Floresta Amazônia é um dos locais mais ricos no Brasil, quiçá no mundo, para a pesquisa arqueológica. A dificuldade está em conseguir avançar na mata para descortinar os tesouros do passado. Na década de 1970, por exemplo, o cientista Ondemar Dias já havia  descoberto a existência de oito desenhos gigantes espalhados pelo território, os geoglifos - valetas de cerca de dez metros de largura e entre dois e três metros de profundidade feitas em formato geométrico preciso, normalmente círculos ou quadrados.

Outros 400 geoglifos foram descobertos anos depois e os estudos indicam que os primeiros desenhos foram construídos há mais de 10 mil anos e serviam de campo para rituais religiosos. “As imagens sugerem que naquele local havia um sistema de assentamento altamente integrado, contínuo e denso, composto por cidades interligadas por estradas. Inclusive, quando os jesuítas espanhóis e portugueses estiveram por aqui eles concluíram que essa longínqua colônia já havia sido visitada anteriormente por outros povos. Esta tese foi amplamente defendida até o início do Século 20. Mas o curso da história tratou de apagar esse importante registro da nossa civilização”, explica Urandir.

Boa parte da Amazônia ainda é um mistério para os arqueólogos. Por muitos anos, reinou a crença de que a floresta não havia abrigado grandes civilizações antes da chegada dos europeus – como houve no Peru com os Incas; ou no México com os Maias. Acreditava-se, também, que os antigos povos pré-colombianos da região ficavam restritos apenas às áreas próximas aos principais rios . Estavam errados.

E passados mais de 30 anos de pesquisa, o Instituto Dakila enfim está conseguindo provar que a Amazônia Brasileira pode ter sido berço de uma das civilizações mais antigas de todos os tempos.  Imagens aéreas realizadas nas Quadras de Ratanabá registraram duas possíveis torres no meio da mata. A primeira tem cerca de 71 metros de altura e 14 metros de largura e a segunda tem 49 metros de altura por 7 metros de largura. As possíveis torres se destacam do padrão original da vegetação ao redor, que têm árvores com troncos muito finos e vegetação rasteira. Próximo delas, tem um buraco de 18 metros de diâmetro, que pode ser a entrada de uma das galerias que compõe o Caminho do Peabiru.


CIVILIZAÇÃO MURIL

Conhecido como caminho do Biru, caminho sagrado, estrada da terra sem mal, caminho que leva até a montanha do sol, caminho para o centro da terra, estrada dos Incas e diversas outras denominações, o Caminho do Peabiru é composto por trajetos que cortam o continente sul-americano e se interconectam criando uma estrada com várias ramificações. Esses caminhos foram criados pelos Muril – considerada a primeira civilização que se instalou na Terra há 450 milhões de anos.

A descoberta gerou uma onda de ceticismo na comunidade acadêmica ortodoxa que defendia que há 450 milhões de anos a Terra passava pelo período Ordoviciano, quando a vida se resumia a animais invertebrados e algas marinhas povoando oceanos, essencialmente, e os dinossauros e os “mamíferos primitivos” só teriam surgido 200 milhões de anos mais tarde.

Mas a ciência de dados tratou de comprovar mais uma vez que eles estavam equivocados. Pesquisadores da Universidade de Cambridge encontraram num terreno rochoso da cordilheira de Whitmore, na Antártida, restos de esqueletos fossilizados de minúsculos humanóides. A descoberta foi feita em janeiro de 2023 e, ao testar os fósseis, os cientistas determinaram, “sem sombra de dúvida”, que eles têm pelo menos 600 milhões de anos. Em entrevistas, afirmaram: É bastante óbvio pelo nosso estudo desses esqueletos que eles são definitivamente humanos e não uma espécie de primata. Quem eles eram e quão grande era sua população e se eram tecnologicamente avançados é um completo mistério.


MARCO HISTÓRICO

Essa constatação torna a descoberta feita por Dakila na Amazônia um referencial histórico que pode ser considerado um marco para a cronografia da existência. É inevitável pensar na floresta amazônica como uma gigantesca mata virgem, praticamente intocada. Todos sabemos que a região é habitada por dezenas de povos indígenas. Mas a ideia predominante no imaginário das pessoas é a de que eles sempre viveram em perfeita harmonia com o ambiente, interferindo o menos possível na natureza e tirando dela apenas o essencial para sua sobrevivência. Mas essa visão romântica é um equívoco que muitos fazem questão de tentar “vender”.

As descobertas arqueológicas feitas por Dakila indicam que, antes de o Brasil ser “descoberto”, a população existente na Floresta Amazônica era muito mais numerosa e sofisticada do que se costuma imaginar.

A equipe da Dakila Pesquisas encontrou, em Paranaíta, no Mato Grosso do Sul, no dia 14 de junho de 2022, uma pegada fossilizada numa rocha, que pode contribuir para a conclusão do estudo sobre a civilização antiga que habitou a região. A pegada possui  2.41 metros e, se for mesmo de um ser humano, ele teria de 12 a 14 metros de altura. Estas pegadas também fazem parte do Caminho do Peabiru, que levou os pesquisadores até Ratanabá. “Todo o caminho é demarcado por “pisadas” deste tipo, por isso pode nos trazer várias respostas ao estudo da cidade de Ratanabá. São relíquias arqueológicas, onde diversos profissionais de todo o mundo estão catalogando-as e podem mostrar uma história que não se encaixa hoje”, salienta Urandir.


DESBRAVADORES

Ratanabá é o nome da cidade localizada na Amazônia, e vem do idioma Irdin, língua usada pela  civilização Muril responsável pela criação da cidade e tem o significado de “dos reinos para o mundo”. Os Murils eram construtores de mundos, eles chegavam nas regiões para mapear, mas também para realizar muitas construções, principalmente de base em pedra. Mapearam tudo em cima da malha magnética da terra, que também tem correspondência com a malha eletromagnética entre a terra e o céu.

Durante as pesquisas, foram encontrados objetos ancestrais perto da cidade de Ratanabá, além de partes de esqueletos de antepassados que podem ter vivido neste lugar. “Descobrimos nas proximidades dessa cidade alguns crânios de esqueletos que tem uma anatomia totalmente diferenciada da nossa, que não parece combinar com a nossa época, e também diversos artefatos que não são de pedra, mas artefatos metálicos bem elaborados com ligas, como espadas, adornos decorativos e utilitários. Ou seja, essa civilização já sabia fazer uso do metal há milhares de anos antes do que dizem”, descreveu o pesquisador.

Urandir explica que o nome da cidade Ratanabá estava gravado em vários artefatos achados durante os estudos. Eles encontraram esse nome em pedras e gravuras, inscrições em alto e baixo-relevo, em diversas partes do país. O instituto conseguiu decodificar cerca de 90% do alfabeto deles comparando a outros idiomas e símbolos espalhados pelo mundo, e também estudando algumas línguas, como o Tupi Guarani.

Na região, é estudada a possibilidade de ter mais mistérios a serem revelados, como túneis bem estruturados, e que fazem parte do Caminho do Peabiru, a estrada com ramificações subterrâneas e de superfície que partem de Ratanabá. “Foi pesquisando o Caminho do Peabiru que chagamos a Ratanabá”, revelou Urandir.

De acordo os levantamentos da Dakila, Ratanabá era sem dúvida alguma a principal cidade da antiguidade, e por isso foi chamada de “a capital do mundo”. No Peru, Bolívia, Grécia e em outros países existem ramificações da cidade de Ratanabá. Ainda segundo as pesquisas, são cidades satélites de Ratanabá, porém a principal era a do Brasil. Todas as ramificações apresentam construções em pedra e têm o mesmo padrão arquitetônico, a mesma “assinatura”.

Os estudos do Dakila também apontam a civilização Muril como a primeira a habitar Ratanabá, tendo, posteriormente, surgido outra, cujos integrantes tinham uma anatomia diferente do ser humano atual, isso por possuir um crânio alongado, tendo praticamente habitado todos os continentes. Também é uma civilização com capacidade intelectual e tecnológica tão bem elaborada quanto os primeiros que deixaram suas assinaturas  em diversos pontos, principalmente na África, no litoral paulista, através de algumas escavações e minerações, e na Índia.


NOVA ETAPA

Com os resultados do processamento e análise científica alcançados com o uso do LiDAR, os estudos agora seguem por terra e água na localidade onde está Ratanabá. Em novembro de 2022, os pesquisadores encontraram uma embarcação naufragada num local que pode ter sido um dos portos dessa cidade tão antiga. A equipe identificou a embarcação por meio de sonar e de sondas com câmeras acopladas aos barcos utilizados na expedição. Nas margens do local, ribeirinhos acharam utensílios muito antigos com escritas identificando diferentes localidades, como a Holanda, louças bem elaboradas e diversas garrafas, uma delas com a data do ano 1000 e outra de 1415. Os pesquisadores também estão em busca de outros navios naufragados no mesmo rio. Segundo relatos dos ribeirinhos, um destes barcos tem “rabo de escorpião”, típico das embarcações vikings.

Todas as pesquisas realizadas até o momento estão documentadas em vídeos, fotos, relatórios e localização mapeada. O material pode ser acessado no site da Dakila (https://www.dakila.com.br/) ou mesmo no canal do youtube @dakilapesquisas.


REFLEXÃO

O pensador Victor Hugo já dizia que o futuro tem muitos nomes: Para os fracos é o inalcançável; para os temerosos, o desconhecido e para os valentes é a oportunidade. O Ecossistema Dakila, através de seu instituto de pesquisa, está dando uma oportunidade para todo o mundo olhar para a história sob um novo prisma extremamente revelador, e deixará como legado a certeza de que não existem fatos eternos, assim como não há verdades absolutas.

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