27/03/2023 às 11h36min - Atualizada em 27/03/2023 às 11h34min

Nomofobia - vício em celulares liga alerta para a sociedade!

Lucas Widmar Pelisari

Lucas Widmar Pelisari

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A nomofobia é um fenômeno cada vez mais comum na sociedade moderna, especialmente nos países desenvolvidos, onde a tecnologia é mais acessível. Trata-se de uma situação em que o indivíduo sente medo ou ansiedade quando está separado do seu telefone celular ou quando não pode usá-lo por algum motivo.

O que é a nomofobia?

O termo "nomofobia" vem da junção das palavras "no mobile" (sem celular) e "phobia" (fobia). Embora ainda não esteja oficialmente reconhecida como uma doença psicológica, a nomofobia já é considerada um problema sério por muitos especialistas em saúde mental, que alertam para os riscos de desenvolver dependência dos dispositivos móveis.


Os celulares se tornaram extremamente populares nos últimos anos, principalmente com o advento dos smartphones, que possibilitam acesso à internet, redes sociais, jogos e aplicativos diversos. Esses aparelhos são usados não apenas para fazer ligações, mas também como uma extensão do corpo humano, capaz de conectar as pessoas ao mundo virtual em qualquer momento do dia ou da noite.

Embora o uso dos smartphones tenha trazido muitas vantagens, como facilidade de comunicação, acesso a informações e entretenimento, ele também tem gerado alguns problemas. A nomofobia é um desses problemas, que afeta cada vez mais pessoas, principalmente jovens e adolescentes.

Um estudo recente realizado pela empresa americana de pesquisa de mercado comScore mostrou que o brasileiro passa em média 4 horas e 48 minutos por dia usando o celular. Esse tempo é superior à média mundial, que é de 3 horas e 40 minutos. Além disso, quase metade dos usuários brasileiros de smartphones (48%) admite que não consegue ficar nem mesmo um dia sem o aparelho.

Quais problemas esse vício pode causar?

Os efeitos da nomofobia na saúde mental podem ser devastadores, uma vez que a dependência do celular pode levar a problemas como ansiedade, depressão, insônia e isolamento social. Muitas vezes, o indivíduo se sente obrigado a estar sempre conectado, respondendo mensagens instantaneamente e checando as redes sociais com frequência, mesmo em situações impróprias, como durante reuniões ou jantares familiares.

Além disso, a nomofobia pode afetar negativamente outras áreas da vida, como trabalho, estudos e relacionamentos. A pessoa que é viciada em celular pode ter dificuldades para se concentrar em tarefas importantes, procrastinar atividades e até mesmo prejudicar sua carreira profissional. Nos estudos, por exemplo, é comum ver alunos checando as notificações no celular enquanto deveriam estar prestando atenção à aula, o que pode reduzir significativamente seu rendimento acadêmico.

A dependência do celular também pode causar danos físicos ao usuário. O uso excessivo desses dispositivos pode levar a problemas posturais, como dores nas costas e no pescoço, além de afetar a qualidade do sono e até mesmo causar danos visuais.

Como tratar esse problema?

Para combater a nomofobia, especialistas recomendam algumas medidas simples, como limitar o tempo de uso do celular, desligando-o em determinados momentos do dia, evitando o uso durante as refeições e antes de dormir. Também é importante buscar outras atividades que não envolvam o uso do aparelho, como praticar esportes, ler um livro ou sair com amigos.

A terapia cognitivo-comportamental pode ser uma opção eficaz para tratar a nomofobia. Essa abordagem terapêutica ajuda o paciente a identificar as causas subjacentes de seu medo e ansiedade em relação ao celular, bem como a desenvolver estratégias para lidar com esses sentimentos.
Considerações finais

Em resumo, a nomofobia é um problema cada vez mais comum na sociedade moderna, que afeta pessoas de todas as idades e classes sociais. Para evitar os riscos à saúde mental e física associados ao uso excessivo do celular, é importante estar atento aos sintomas da dependência e adotar medidas simples para reduzir o tempo de uso desses dispositivos.
 
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