18/07/2022 às 18h50min - Atualizada em 05/07/2022 às 18h44min

Mulher faz denúncia contra ex-marido oficial da marinha dos EUA após ser violentada e ficar sem guarda dos filhos

De acordo com Amynne, o homem com quem tem duas filhas, sempre teve comportamento abusivo, o que piorou quando ela começou a ter sintomas depressivos. Eles moravam em uma base da marinha americana, em Leavenworth, Kansas.

A brasileira Amynne Maddalon Gibbons, de 28 anos, está denunciando o seu ex-marido, que é oficial da força militar da marinha dos Estados Unidos, agredi-la e tentar abusá-la sexualmente.

“Tenho várias fotos com as marcas das agressões que ele fez. As outras vezes que ele me agrediu, ele me pegava pelo pescoço e me empurrava e não deixava marcas”, contou. 

De acordo com Amynne, o homem com quem tem duas filhas, sempre teve comportamento abusivo, o que piorou quando ela começou a ter sintomas depressivos. Eles moravam em uma base da marinha americana, em Leavenworth, Kansas. 

A mulher buscou atendimento médico e foi internada no Signature Psychiatrist Hospital, em Kansas (EUA). Ela ficou internada por 10 dias recebendo medicamentos controlados.

“Fiquei 10 dias em observação pq me deram muitos remédios controlados. Hoje não estou me medicando mais graças a Deus”, disse. 

Após sair do hospital, o comportamento do então marido piorou. O homem obrigou que ela assinasse o divórcio e após a mulher denunciar as agressões, a força militar multou ela, ao invés de tomar providências contra o oficial. 

Amynne está passando pelo processo para certidão do green card, mas foi expulsa de casa e briga na justiça pela guarda das filhas. 

O comportamento abusivo do homem resultou em diversos espancamentos, pressão psicológica e tentativas de violência sexual, que pioraram o quadro depressivo da brasileira. A mulher procurou as autoridades da base da Marinha, onde morava, mas não recebeu nenhum tipo de ajuda, o que ela considera como conivência. 

Hoje, Amynne não faz mais uso de medicamentos controlados, mas vive um verdadeiro drama por buscar o direito e a dignidade de viver em paz com suas filhas, no local onde escolheu.
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