31/05/2022 às 16h05min - Atualizada em 31/05/2022 às 16h04min

Confira 6 nomes de projetos sociais que fazem a diferença

Você sabia que consumir notícias positivas todos os dias contribui para mudar a sociedade? É o que diz uma pesquisa da psicóloga positiva Jodie Jackson, da University of East London. Então, para as notícias boas de hoje, confira seis nomes de projetos sociais inspiradores que contribuem para uma sociedade melhor.

6 Nomes de projetos sociais que têm feito a diferença no Brasil

De norte a sul, a solidariedade vem tomando forma por meio de diversos projetos. Seja para proporcionar segurança, acesso à saúde ou até mesmo empregabilidade, os nomes de projetos sociais a seguir têm levado muita esperança e oportunidade por aí.
 

1. Coletivo auxilia vítimas de reconhecimento facial fotográfico

Vítimas e familiares que sofrem com falhas cometidas pelo reconhecimento facial fotográfico, feito pelos serviços de segurança pública do Rio de Janeiro, contam com o apoio da Aliança Antirracista.
 
A prática atinge, principalmente, pessoas negras e pardas e vem sendo questionada como ineficaz, além de promotora de injustiças.
 
Formado por jovens estudantes e ativistas, o coletivo oferece serviços gratuitos na parte jurídica, psicológica, informativa, entre outras. 
 
Criada durante a pandemia, a Aliança Antirracista já realizou, entre outras ações, reuniões e encaminhamentos junto às famílias vítimas da Chacina do Jacarezinho, em parceria com o Café das Fortes.
 

2. Combate ao assédio no transporte público na palma da mão

Em Pernambuco, a publicitária Simony César transformou um trauma sofrido por uma amiga em uma plataforma digital que combate o assédio no transporte público, a NINA. Desde 2017 a tecnologia atua no registro, prevenção e orientação das vítimas.
 
Utilizando softwares já existentes, a plataforma padroniza, centraliza e rastreia as denúncias de assédio e de violência no transporte público. Os dados colhidos pela plataforma já resultaram em centenas de inquéritos policiais e estimularam políticas públicas, como recuperação de pontos de parada e redistribuição de linhas.
 
A NINA agora é uma empresa licitada pelo município de Fortaleza e fez com que a fundadora e diretora da empresa, Simony César, entrasse para a lista da Forbes Under 30 Brasil.

3. Auxílio a imigrantes

O ato de mudar de país, além de encarar uma cultura totalmente diferente, envolve vários desafios. Para se recolocar profissionalmente, fazer uma consulta médica e até mesmo emitir documentação é necessário enfrentar, além do preconceito, a barreira da língua.
 
Desde Março de 2021, a União da Saúde Latino Americana (USLA) tem auxiliado imigrantes a encontrarem oportunidades no Brasil. No caso dos que possuem ensino superior, a USLA auxilia na validação do diploma e dá suporte para o ingresso no processo de Revalida (exigido para médicos).
 
Além disso, são ofertadas capacitações profissionais e já foram atendidos cerca de 300 imigrantes. Fundada pela médica Marvis Canelonez, a associação está regularizada na cidade de Manaus (AM).
 

4. Da favela ao mercado gamer

Mudar a realidade de um jovem por meio da tecnologia. Essa é a proposta da AfroGames, que criou um centro de formação de atletas de e-sports (jogos eletrônicos) em favelas.
 
Hoje, são mais de 170 crianças, a partir de 12 anos, inseridas no bilionário mercado de games, seja como possíveis jogadores, streamers de games e até programadores de jogos. Além disso, a Organização ainda conta com 15 atletas de e-sports assalariados e parcerias para inserção dos programadores participantes no projeto no mercado de trabalho.
 
No projeto, os participantes recebem formação obrigatória em língua inglesa. O time do AfroGames também oferece serviço de assistência social e psicológica, a fim de dar todas as ferramentas para gerar, de fato, transformação social.

5. Luta contra a invisibilidade

No Alto da Boa Vista, zona Sul do Rio de Janeiro, o  Centro Social Comunitário Favela em Desenvolvimento promove, desde 2018, o engrandecimento dos moradores de onze pequenas favelas da região por meio da cultura e da educação.
 
Com uma breve pausa, o projeto foi reativado na pandemia em 2020. Desde então, atendeu mais de 800 famílias com entrega de alimentos, kits de higiene e informação.
 
A primeira ação do projeto, lá em 2018, foi a criação de uma biblioteca comunitária, para estimular a comunidade à paixão pela leitura.  O Favela em Desenvolvimento também já transformou vidas por meio de oficinas culturais e profissionalizantes, além de batalhas de rimas, exibição de filmes e saraus, por exemplo.

6. Pelo direito à vida

Uma grave estatística de adolescentes mortos durante a pandemia no Ceará mobilizou o Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS) e a Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS) a criarem o projeto Vivo Cidadania.
 
Nele são promovidas diversas ações, como oficinas de profissionalização, empreendedorismo e economia solidária. A iniciativa busca envolver os jovens moradores da região do Bom Jardim, em Fortaleza-CE, nessas atividades, para promover outras perspectivas de vida a eles.
 
Os participantes também compõe importantes conversas diárias sobre Direitos Humanos, construção de identidades, projeto de vida, além de visita a equipamentos de cultura e oportunidades de integração.
 
Sejam quais forem os nomes dos projetos sociais, eles com certeza têm mudado a realidade de muitas pessoas no Brasil.

 


Enviado por Sua Imprensa
Link
Leia Também »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp