15/10/2020 às 15h47min - Atualizada em 15/10/2020 às 15h46min

4 riscos de segurança da informação a serem liquidados!

Fazer marketing de empresas não é apenas campanhas e otimização de posicionamento, mas também tecnologia!

Lucas Widmar Pelisari

Lucas Widmar Pelisari

Descobrindo o Marketing Digital, dicas de como aumentar tráfego orgânico e otimização no posicionamento de domínios perante motores de busca

A informação é o bem mais precioso para as empresas hoje, sendo que, nos últimos anos, os ataques de hackers e o roubo de dados têm aumentado muito, visto que esse valor está sendo reconhecido e utilizado pelos cibercriminosos para obter lucro.

 

Com isso, muitos governos lançaram iniciativas para regular a segurança da informação, buscando obrigar as empresas a protegerem os dados de terceiros sob sua tutela, sendo que, no Brasil, tivemos a promulgação da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.

 

Nesse sentido, as organizações têm como obrigação, visando a evitar sanções e multas, a proteção das informações, trabalhando para escapar de vazamentos ou roubos de dados. Neste post, falaremos um pouco mais sobre os principais riscos que sua empresa está correndo. Confira!

Os principais riscos à segurança da informação

Antes de falarmos sobre como mitigar os principais riscos à segurança da informação de sua empresa, precisamos que você conheça quais são eles. Por isso, criamos uma lista rápida apenas com os principais e mais prejudiciais. Vamos lá!

1 . Roubo de dados

Todos os dias, as organizações produzem gigas e mais gigas de dados. Todas essas informações têm seu valor estratégico para a empresa e podem ter também para os hackers.

O roubo de dados pode ocorrer em servidores, computadores, dispositivos móveis ou qualquer outro equipamento, com o intuito de encontrar informações confidenciais que possam ser comercializadas posteriormente pelo cibercriminoso.

Dentro de um ambiente de mobilidade corporativa, onde temos conceitos como cloud, home office e BYOD (Bring Your Own Device), o roubo de dados pode ocorrer em qualquer local, não apenas dentro da empresa.

2 . Sequestro de dados

Uma modalidade que tem crescido muito nos últimos anos é o sequestro de dados. Tivemos grandes eventos com a infecção de diversos dispositivos em ondas recentemente – por exemplo, o WannaCry e o BadRabbit.

O ransomware, malware responsável pelo sequestro de dados, é um pequeno sistema que invade a máquina do usuário e criptografa todas as informações contidas no dispositivo, exigindo uma compensação financeira para o desbloqueio, ameaçando apagar tudo em determinado tempo.

O pagamento deve ser realizado, na maioria das vezes, por meio de uma transferência de moedas virtuais, como o Bitcoin, impedindo, assim, o rastreamento dos cibercriminosos responsáveis pelo ataque.

Os ransomwares podem ser distribuídos de várias formas, como anexos de e-mail, dentro de softwares infectados, sites comprometidos ou, até mesmo, dispositivos de armazenamento, como pendrives.

3 . Espionagem

A espionagem é uma prática ilegal, realizada por algumas empresas para ter acesso aos dados confidenciais de um concorrente, descobrir seu planejamento estratégico e agir no mercado com base nessa informação para obter vantagens competitivas.

Mesmo que possa parecer algo saído de um filme de Hollywood, isso é muito mais comum do que você imagina. Muitas empresas contratam hackers para que possam descobrir segredos comerciais de seus concorrentes com o objetivo de prejudicá-los.

Um espião comercial pode agir de várias maneiras para obter as informações solicitadas por seu contratante, na maioria das vezes, utilizando táticas de invasão e roubo de informação. Engenharia social é uma de suas armas mais comuns.

4 . Phishing

O phishing é uma uma das técnicas mais utilizadas pelos cibercriminosos, pois não demanda de muitos conhecimentos técnicos. Nesse caso, o invasor repassa um e-mail para a vítima, passando-se por alguém importante ou conhecido.

Dentro desse e-mail, existe um link malicioso que leva a vítima para um site falso, geralmente idêntico ao original, fazendo com que ela entre com suas credenciais. Nesse momento, o criminoso consegue ter acesso aos dados pessoais dela.

Esse é o tipo de golpe que utiliza a falta de conhecimento do usuário para se apoderar de seus dados de forma simples. Na maioria das vezes, o hacker cria os e-mails e os distribui em grande quantidade, conseguindo muita informação rapidamente.

A LGPD e a segurança corporativa

A promulgação da LGPD mudou a forma como as empresas pensam a segurança corporativa. Até então, vazamentos de dados ou roubo de informação eram tratados apenas como um problema de imagem, sendo que muitas organizações foram invadidas e omitiram esse fato.

Contudo, a nova lei deixa claro uma série de responsabilidades públicas das organizações, sendo que qualquer tipo de vazamento tem de ser, obrigatoriamente, comunicado ao órgão regulatório, e várias medidas de segurança padronizadas devem ser adotadas.

A não adequação a essas regras pode levar a pesadas multas, que podem chegar até a 2% do faturamento anual da empresa, com teto máximo de R$ 50 milhões de reais. Além disso, existe a possibilidade de restrição à coleta de novos dados, o que poderia ser catastrófico para muitas organizações.

Com isso, podemos observar a importância de investir em segurança da informação para se fazer cumprir todas as regras impostas pela nova lei.

A melhor forma de mitigar riscos

Bom, agora que você já conhece os riscos aos quais sua empresa e seus clientes estão sujeitos, é preciso proteger-se. Separamos algumas dicas para mitigar essas ameaças.

Mantenha suas ferramentas atualizadas

A atualização constante de todas as ferramentas de hardware e software evita que os cibercriminosos utilizem as vulnerabilidades dessas soluções como portas de entrada para ataques.

É preciso monitorar de forma constante o lançamento de atualizações e realizar as adequações o quanto antes, reduzindo o tempo de exposição de suas ferramentas.

Faça controle de acesso

O controle de acesso é uma poderosa proteção para dados sensíveis, reduzindo os riscos de vazamentos. Cada usuário deve ter acesso apenas às informações que são de sua alçada.

Ou seja, caso um cibercriminoso consiga acesso às credenciais de determinado colaborador, mesmo assim não poderá chegar a todas informações, estando limitado à permissão daquele usuário.

Crie políticas de segurança

Os usuários são o elo mais fraco da segurança da informação. Por conta disso, o phishing e a engenharia social são tão populares entre os cibercriminosos.

Políticas de segurança claras garantem que os usuários agirão conforme uma orientação, reduzindo, assim, os riscos aos quais os dados da organização estão expostos.

Invista em capacitação

Por fim, a última dica é investir em treinamento. Um time treinado é muito mais consciente e está atento a qualquer situação que possa parecer estranha.

Ao mesmo tempo que os colaboradores deixam de ser presas fáceis para os cibercriminosos, eles também podem passar a agir como provedores de segurança dentro da organização, identificando vulnerabilidades e apontando soluções.
 

Atentar-se às dicas que passamos aqui não é apenas uma questão de manter a segurança, mas também da manutenção da empresa no mercado. Algumas multas e sanções impostas pela LGPD podem impactar de forma negativa tão grande na organização, que pode levá-la, até mesmo, ao encerramento de suas operações.

Achou as dicas interessantes? Compartilhe agora mesmo este post com seus amigos nas redes sociais e garanta a proteção de todos!

 
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