13/03/2020 às 12h13min - Atualizada em 13/03/2020 às 12h13min

Nota de imprensa sobre o coronavírus e a assistência (FBH)

Renato Galvão
Divulgação
Considerando o avanço da COVID-19, que desde a última quarta-feira (11) passou a ser tratada como uma Pandemia, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e em consonância com as ações que o Governo Brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, em parceria com o setor de saúde suplementar, vem desenvolvendo para conter o avanço da doença, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), entidade pioneira que representa 15 associações estaduais e mais de 4 mil estabelecimentos de saúde de todo país, vem, por meio desta Nota, esclarecer as atuações da instituição voltadas à implementação do Plano de Contingência ao Coronavírus em território brasileiro:
 
1- Desde que o Ministério da Saúde deu início às primeiras medidas para tratar da possível chegada do surto da doença ao país, em janeiro deste ano, a FBH vem mantendo o contato constante com as autoridades sanitárias brasileiras, sempre colocando seu corpo técnico de consultores à disposição para auxiliar na tomada de decisões para o enfrentamento à doença;
 
2- No dia 28 de fevereiro, a convite do próprio Ministério da Saúde, a FBH passou a fazer parte do Grupo de Especialistas do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE-GAHOC). A primeira reunião do Grupo ocorreu em 5 de março, em Brasília-DF, e teve o objetivo de concentrar esforços, de diferentes órgãos de atuação no setor, para elaborar e implementar ações assertivas, em todos os níveis de atenção, no enfrentamento a um possível surto de COVID-19;
 
3- Ainda em reunião com o Ministério da Saúde, ficou alinhada, com entidades representativas do setor, a implementação do Plano de Contingência ao COVID-19 na rede privada, mediante a adoção de um fluxograma padrão, para ser utilizado em todos os hospitais do país, independentemente de serem públicos, privados ou filantrópicos, para casos com sintomas suspeitos da doença nas urgências;
 
4- A padronização da assistência nas urgências hospitalares é uma medida que visa garantir mais homogeneidade e, consequentemente, maior efetividade no enfrentamento à doença;
 
5- Além do fluxograma, todas as ações implementadas na rede privada vêm seguindo as orientações recomendadas pelo Ministério da Saúde. Entre essas orientações, estão protocolos para abordagem de pacientes nas urgências, utilização de máscaras em casos suspeitos, estratificação de riscos e isolamento de pacientes. Prevê, ainda, a notificação de casos no CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) e coleta de amostras para o diagnóstico;
 
6- Os hospitais que não contam com serviços de coleta, estão orientados a acionar o serviço de transporte pactuado no Plano de Contingência elaborado pelo ente federado (Estado) no qual está localizado. Desta forma, o paciente é encaminhado para o serviço de referência estabelecido para este fim;
 
7- O fluxograma também prevê que pacientes em alta hospitalar devem ser informados à Secretaria de Saúde Municipal para o transpiorte e procedimentos necessários ao isolamento e acompanhamento domiciliar pela Atenção Primária;
 
8- A FBH reforça o discurso da sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), de que o momento da epidemia no Brasil é de prudência, não de pânico. Todas as medidas necessárias ao enfrentamento da doença estão sendo devidamente coordenadas pelo Ministério da Saúde, com o devido respaldo de instituições de pesquisa, conselhos profissionais, e entidades representativas dos diversos segmentos que compõem o setor saúde;
 
9- A FBH também reforça que aproximadamente 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização, devendo o paciente permanecer em isolamento respiratório domiciliar; que 15% necessitam internamento hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e menos de 5% precisam de suporte intensivo.
 
10- Medidas simples como lavar constantemente as mãos com água e sabão, ou utilizar álcool em gel 70%; manter o isolamento de pacientes acometidos pela COVID-19; bem como o uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) pelos profissionais de saúde são suficientes para se proteger da doença. 
Link
Leia Também »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp