27/02/2024 às 16h25min - Atualizada em 27/02/2024 às 16h15min

A partir de R$10 mil, restaurantes e hotéis podem alugar robôs no Brasil

Tecnologias criadas nos EUA e Ásia, trazidas pela empresa brasileira Quality System, chegaram recentemente ao país e devem ser utilizadas especialmente para atuar em hotéis, shoppings e restaurantes. Desde modelos mais simples, como ‘robô guia’, até tecnologia capaz de atender hóspedes, entregar refeições e até mesmo pegar o elevador sozinhos já estão disponíveis no Brasil.

Henrique Harmonia

Henrique Harmonia

Atualmente com Colunas em 10 Portais de Notícias, 5 Jornais e 1 Revista, além do Programa Em Harmonia, exibido em 36 emissoras do Brasil

Divulgação Keenon

Após virar ‘febre’ no exterior, os robôs “concierge” e “garçom" produzidos pela gigante Keenon, a maior fabricante do mundo neste segmento, acabam de chegar ao Brasil. A tecnologia é capaz de se conectar ao sistema do elevador por WI-FI, circular de maneira autônoma pelos ambientes do hotel, prestar serviços de quarto, entregar refeições e carregar até 4 bandejas de 10 quilos de forma simultânea. A novidade já está disponível no mercado por meio da representante brasileira Quality Systems, que também oferece modelos mais simples como o “robô guia” que exibe anúncios em mercados e shoppings e também pode interagir com os clientes. As unidades custam a partir de R$100 mil e podem chegar até R$500 mil, dependendo do modelo escolhido e das configurações. Mas, a partir de R$ 10 mil, no caso dos modelos de entrada, é possível locar esses equipamentos. 

“Diante da alta necessidade por mão de obra fixa e temporária no ramo de hospedagem, alimentos e bebidas, a tecnologia chega para contribuir porque consegue fornecer um serviço seguro, rápido e eficaz. Os robôs já são muito utilizados na Ásia e nos Estados Unidos e além de serem um atrativo para o estabelecimento, o principal objetivo é suprir ou aliviar a carga de trabalho da equipe humana para serviços mais complexos. Temos um exemplo no Canadá, com o modelo garçom, que durante um levantamento feito por uma praça de alimentação em um shopping, foi observada uma economia de US$26 mil dólares em um ano. Essa comparação foi feita com a substituição de apenas um funcionário por um robô”, explica o CEO da Quality System, Heleraldo Costa.

Conheça os modelos

O robô “concierge” (W3) tem cerca de um metro de altura, conta com sistema inteligente para evitar obstáculos, espaço de armazenamento ventilado para conservar os alimentos quentes ou gelados e sistema de auto-recarga. No lugar da cabeça, há uma tela touchscreen, do tamanho de um tablet, que mostra mapas e outras informações. A autonomia da bateria é de cerca de 15 a 18 horas e o robô permite várias interações humanas, por voz, vídeos e aplicativos.

Já o garçom (T5) é utilizado principalmente em restaurantes e praças de alimentação de shoppings. Entre as funções estão: recepcionar os clientes e conduzi-los até suas mesas, entregar comidas e bebidas, além de levar os pratos sujos para a cozinha. Ele tem capacidade para transportar quatro bandejas de 10kg por vez, cerca de 3 a 4 vezes o que um humano pode carregar ao mesmo tempo. A autonomia da bateria é de cerca de 12 a 15 horas. 

Além da plataforma de fábrica padrão fornecida com os robôs, a Quality System vem desenvolvendo um software adaptado ao mercado brasileiro que aprimora, não apenas o idioma, mas também a interação com o público. “Com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de aplicações, a Quality criou módulos específicos que ampliam as funcionalidades e os resultados dos robôs, estabelecendo conexões com sistemas  de gestão locais, acessibilidade para clientes e funcionários, gestão multitarefa, reconhecimento e direcionamento de público, entre outros”, complementa Costa. 

 
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