13/12/2023 às 11h30min - Atualizada em 13/12/2023 às 11h28min

Dependência Química: Quais são os tipos de tratamento mais comuns

Lucas Widmar Pelisari

Lucas Widmar Pelisari

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A dependência química é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se pelo abuso de substâncias entorpecentes, como álcool, maconha, cocaína, crack, etc., e pode causar sérios danos à saúde física e mental do indivíduo.

Tipos de tratamento:

Clinicas de reabilitação:

As clínicas de reabilitação oferecem um tratamento integral, que inclui desintoxicação, psicoterapia e medicamentos. Algumas destas clínicas também oferecem suporte aos familiares e amigos do dependente químico.

Entre as mais recomendadas por especialistas no assunto como a Capital Remoções, as clínicas de reabilitação em São Paulo vem se destacando pela qualidade do tratamento e estruturas mais modernas.

O tratamento para dependência química é um processo complexo e prolongado, que envolve uma combinação de terapias e medicamentos. Os principais tipos de tratamento são:

Desintoxicação: É o processo de eliminação das substâncias tóxicas do organismo. Pode ser realizado de forma ambulatorial ou hospitalar, e é geralmente o primeiro passo do tratamento.

Psicoterapia: É o tratamento psicológico que ajuda o paciente a entender os fatores que levaram à dependência e a desenvolver mecanismos de enfrentamento.

Medicamentos: Alguns medicamentos podem ajudar a reduzir os sintomas da abstinência e a prevenir recaídas.

Recomendações:

O tratamento para dependência química é um processo longo e complexo. É importante que o paciente esteja motivado a mudar e que tenha o apoio da família e dos amigos.

Em 2015, cerca de 250 milhões de pessoas usaram drogas em todo o mundo. Desse total, aproximadamente 29,5 milhões apresentaram algum tipo de transtorno relacionado ao consumo dessas substâncias, incluindo a dependência química.

O uso de drogas e álcool muitas vezes começa como uma experiência recreativa ou uma forma de fuga temporária da realidade. No entanto, quando o desejo de consumir essas substâncias se torna incontrolável, o usuário pode desenvolver dependência, que pode causar distúrbios físicos, emocionais e mentais.

Com o tempo, o corpo desenvolve tolerância às substâncias, o que significa que é necessário consumir doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos. Isso pode levar a overdose, que é uma condição potencialmente fatal.

Quais tratamentos são indicados?

A escolha do tratamento para dependência química ou alcoólica pode ser feita pelo próprio dependente, por uma autoridade judicial ou por uma equipe de profissionais de uma clínica de recuperação.

No caso da decisão do dependente, ele deve conversar com uma equipe da clínica para que seja elaborado um plano de tratamento personalizado, que leve em consideração as especificidades de cada caso.

O plano de tratamento deve ser revisado periodicamente para atender às necessidades do paciente e para reorganizar sua vida como um todo.

Os principais obstáculos para a busca de tratamento para dependência química ou alcoolismo são a negação da doença, a falta de apoio e o medo do estigma social. Além disso, a dificuldade financeira pode ser uma barreira para muitas famílias.

Além disso, amigos e familiares de dependentes químicos ou alcoólatras muitas vezes não sabem como ajudar. Eles podem desconhecer a existência de tratamentos especializados em clínicas de reabilitação. Para esclarecer essas dúvidas, vamos destacar os principais tratamentos para abuso de drogas e/ou álcool.

Medicamentos

O consumo excessivo de substâncias psicoativas, como drogas e/ou álcool, representa um elemento de risco associado à incidência e progressão de uma variedade de condições físicas e mentais. Estas incluem, entre outras, esquizofrenia, cirrose hepática, câncer, transtornos de personalidade, insuficiência renal, depressão, infecção pelo HIV, hepatite B e C, sífilis, lesões cerebrais irreversíveis, e também a desnutrição.

O emprego de medicamentos no tratamento da dependência química, assim como na abordagem do alcoolismo, é recomendado em praticamente todas as situações, sendo essencial que ocorra sob supervisão contínua. Isso inclui a avaliação regular do estado clínico do paciente, a realização de exames em determinadas circunstâncias, e a atenção cuidadosa a efeitos colaterais e interações medicamentosas.

Esse tipo de tratamento, na maioria dos casos, é complementado por sessões de psicoterapia, formando uma abordagem integrada e abrangente para lidar com a dependência e o alcoolismo.

Psicoterapias

Diversas abordagens psicoterapêuticas têm demonstrado eficácia no tratamento da dependência química e/ou alcoolismo. Entre essas abordagens, destacam-se a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental (T.C.C.), a terapia em grupo e a terapia ocupacional (T.O.).

As psicoterapias fundamentam-se na aplicação de um conjunto diversificado de técnicas e métodos psicológicos, cada um com objetivos específicos. Estes objetivos podem incluir a resolução de problemas associados à dependência, a modificação de comportamentos prejudiciais e o suporte no desenvolvimento de novas perspectivas sobre si mesmo e o mundo ao redor.

A escolha de uma abordagem específica depende dos sintomas apresentados, do estágio de evolução do transtorno, da estratégia de tratamento adotada, e também da aceitação e personalidade do paciente envolvido no processo terapêutico.

Internações em clínicas de reabilitação

Em linhas gerais, a internação em clínicas de reabilitação para dependentes químicos ocorre quando o paciente requer cuidados abrangentes, especialmente em casos mais severos e com uso prolongado de substâncias. É frequente essa medida ser adotada em situações envolvendo comportamentos agressivos e pensamentos suicidas.

A Lei 10.216/2001, também conhecida como Lei de Proteção e Direitos das Pessoas Portadoras de Transtornos Mentais, estabelece os procedimentos para internação voluntária, involuntária e compulsória, garantindo uma base legal que busca respeitar os direitos e a dignidade das pessoas em tratamento.

- Voluntária

Conforme sugere o próprio nome, a internação em clínica é realizada com o consentimento voluntário do indivíduo, após uma avaliação conduzida por um psiquiatra especializado. Em determinadas situações, o paciente expressa o desejo de ser internado de maneira voluntária, podendo transitar para um tratamento ambulatorial de meio período após receber alta hospitalar.

- Involuntária

A internação involuntária pode ser solicitada por um familiar, responsável legal ou profissional de saúde envolvido no tratamento, sendo efetuada sem o consentimento do dependente químico e/ou alcoólatra. Em muitos casos, o indivíduo não possui a percepção crítica da necessidade de internação e, em algumas situações, apresenta risco iminente para si mesmo ou para outras pessoas.

- Compulsória

A internação compulsória é ordenada pelo sistema judicial com base em uma solicitação formal de um médico, que emite um laudo indicando que a pessoa não apresenta condições físicas e psicológicas para buscar tratamento sem a intervenção de um terceiro. No contexto do abuso de substâncias, como drogas e álcool, e da dependência química, a informação e a conscientização desempenham papéis cruciais.

 
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