22/03/2024 às 11h07min - Atualizada em 22/03/2024 às 11h03min

Espondilodiscopatia Degenerativa Aposenta: Avaliação e Direitos

Lucas Widmar Pelisari

Lucas Widmar Pelisari

Descobrindo o Marketing Digital, dicas de como aumentar tráfego orgânico e otimização no posicionamento de domínios perante motores de busca

Descubra se a espondilodiscopatia degenerativa aposenta e conheça direitos e tratamentos disponíveis. Continue a leitura!


A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição médica que pode afetar profundamente a vida profissional dos indivíduos, comprometendo sua capacidade de trabalho e suscitando a busca por direitos previdenciários.


No contexto brasileiro, a espondilodiscopatia degenerativa aposenta, levando muitos pacientes a recorrerem ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter benefícios como o auxílio-doença e, em alguns casos, a aposentadoria por invalidez.


O reconhecimento dessa incapacidade pelo INSS é base para a concessão desses benefícios. A compreensão acerca do diagnóstico de espondilodiscopatia degenerativa e das possibilidades de tratamento é imprescindível para que os afetados possam defender seus direitos e procurar as devidas reparações jurídicas e médicas.

Entendendo a Espondilodiscopatia Degenerativa

A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição médica que suscita dúvidas e preocupações em muitos pacientes.

Vamos aprofundar no conhecimento sobre esta patologia, entendendo suas causas, sintomas e implicações no dia-a-dia dos indivíduos acometidos por ela.

O que é espondilodiscopatia

Conhecida por afetar os discos intervertebrais, a espondilodiscopatia degenerativa é uma doença caracterizada pelo desgaste destas estruturas que atuam como amortecedores entre as vértebras.
 

Essencialmente, ela pode se manifestar em qualquer parte da coluna vertebral, embora seja mais recorrente na região lombar.

Falamos de uma condição que progressivamente vai deteriorando a capacidade funcional dos discos, muitas vezes resultando em dor, desconforto e outros sintomas incapacitantes.

Causas espondilodiscopatia degenerativa

A etiologia da espondilodiscopatia degenerativa é multifatorial, o que significa que há uma série de causas que podem predispor alguém à condição.

Dentre elas, má postura e a manipulação inadequada de cargas podem levar à sobrecarga vertebral, enquanto a influência genética e o desgaste natural decorrente da idade também são fatores significativos.
 

Práticas esportivas que impõem alto impacto sobre a coluna, a obesidade e o tabagismo são considerados fatores de risco relevantes.

Sinais espondilodiscopatia degenerativa

Quanto aos sinais da espondilodiscopatia degenerativa, os sintomas podem variar em graus de intensidade conforme a evolução da doença.

Pacientes frequentemente relatam dor intensa na região afetada da coluna, com reflexos que podem incluir dificuldade substancial de movimento, sensações de formigamento, dormência e até fraqueza muscular.


Todos esses aspectos evidenciam o quanto é crítica a identificação precoce e o tratamento adequado da espondilodiscopatia.

Espondilodiscopatia Degenerativa Aposenta: Direito do Trabalhador

A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição séria que pode, em determinadas circunstâncias, incapacitar o trabalhador de maneira total e definitiva.


No Brasil, o reconhecimento dessa incapacidade pode levar à obtenção de aposentadoria por invalidez, protegida pelos direitos trabalhistas.


No entanto, é imprescindível um diagnóstico espondilodiscopatia degenerativa feito por um perito médico do INSS, que avaliará a extensão da incapacidade laborativa do indivíduo.


Esse processo começa, em muitos casos, com o recebimento do auxílio-doença, um benefício concedido quando a incapacidade é reconhecida como temporária.


Contudo, se eventualmente o trabalhador não apresentar melhorias significativas que o capacitem para o retorno à sua função, esta condição pode progredir para uma aposentadoria por invalidez.


Ainda assim, para que um trabalhador seja considerado apto para tal benefício, é fundamental a comprovação de que a espondilodiscopatia degenerativa resulta em uma incapacidade total e definitiva para a realização de suas atividades laborais.


Os direitos trabalhistas asseguram o direito à saúde e à segurança do empregado, portanto, é de suma importância que os trabalhadores portadores de espondilodiscopatia degenerativa tenham conhecimento de seus direitos e busquem o suporte legal necessário para garantir uma qualidade de vida justa diante dos desafios impostos pela doença.

Perícia Médica do INSS e a Espondilodiscopatia

A perícia médica do INSS é uma etapa crucial para aqueles que sofrem de espondilodiscopatia degenerativa e buscam reconhecimento da incapacidade laboral para obtenção de benefícios previdenciários.

Esse processo avalia minuciosamente as condições de saúde do segurado e determina o grau de incapacidade que a doença acarreta.

Como funciona a perícia no INSS para doenças degenerativas

Durante a perícia, médicos especializados do INSS realizam uma análise detalhada do caso do paciente, considerando a espondilodiscopatia degenerativa.


É feito um exame físico, e todos os documentos médicos são revisados para compreender a extensão da doença e como ela interfere na capacidade de trabalho do indivíduo.


A perícia tem por objetivo comprovar se há de fato a impossibilidade de continuar na atividade laboral ou se existe alguma forma de adaptação ao trabalho.

Documentação necessária para a perícia médica

Quando convocado para a perícia médica do INSS, o segurado deve portar todos os documentos que comprovem sua condição.

Isso inclui laudos médicos detalhados, prescrição de tratamentos, atestados, e especialmente, resultados de exames de imagem, como ressonância magnética e raio-X, que são fundamentais para o diagnóstico de espondilodiscopatia degenerativa.


A organização e a apresentação da documentação necessária são essenciais para o reconhecimento da incapacidade e para o eventual deferimento de aposentadoria por invalidez.

Em situações de não concordância com o resultado da perícia, o segurado tem o direito de recorrer ao INSS ou acionar a Justiça para uma nova avaliação.

Tratamento e Reabilitação para Espondilodiscopatia Degenerativa

Ao enfrentar o diagnóstico de espondilodiscopatia degenerativa, pacientes e profissionais de saúde concentram esforços em tratamentos que visam mitigar a intensidade dos sintomas, proporcionando melhor qualidade de vida.

A abordagem terapêutica multifacetada inclui medidas conservadoras, como a fisioterapia e a prática regular de exercícios específicos para fortalecimento e aumento da flexibilidade da coluna vertebral.


Estas estratégias são fundamentais para manter as atividades cotidianas do paciente, retardando a progressão da doença.

Fisioterapia espondilodiscopatia degenerativa

A fisioterapia é um pilar central no tratamento espondilodiscopatia degenerativa. Com um programa personalizado, o fisioterapeuta pode auxiliar na redução da dor e inflamação, usando técnicas como termoterapia, eletroterapia e crioterapia.

Além disso, a reabilitação fisioterapêutica trabalha com o fortalecimento dos músculos de suporte da coluna, aprimorando a postura e prevenindo agravamentos futuros da patologia.

Exercícios espondilodiscopatia degenerativa

A inclusão de exercícios terapêuticos é outra vertente crucial no manejo da espondilodiscopatia degenerativa.

Exercícios de baixo impacto, alongamentos e atividades aquáticas são comumente recomendados para fortalecer os músculos envolvidos e promover uma melhor sustentação espinhal.
 

O acompanhamento de um profissional qualificado é essencial para assegurar que os movimentos sejam realizados de maneira correta e segura, evitando danos adicionais aos discos intervertebrais já comprometidos.

Decisões Judiciais sobre Aposentadoria e Espondilodiscopatia

As decisões judiciais referentes à espondilodiscopatia degenerativa e sua relação com a concessão de benefícios previdenciários têm sido um farol de esperança para indivíduos acometidos por esta condição.

Diversos tribunais no Brasil têm demonstrado um entendimento mais apurado acerca da seriedade dessa doença e do impacto que ela provoca na capacidade laboral das pessoas, evidenciando uma maior sensibilidade jurídica quanto ao direito do trabalhador.


Um julgamento emblemático pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), exemplifica esta tendência ao decidir pelo restabelecimento do auxílio-doença a um segurado, pois foi comprovada sua incapacidade para exercer atividades laborais em virtude da espondilodiscopatia degenerativa.

Essa decisão unânime destacou não apenas a perícia médica como elemento chave para a comprovação da incapacidade, mas também a necessidade de expertise do perito quanto à natureza específica da enfermidade.
 

Estas decisões judiciais aposentadoria, quando fundamentadas na profunda análise das provas, especialmente os relatórios e atestados médicos, reforçam o direito trabalhista do segurado e cumprem uma função social de extrema relevância.
 

Eles garantem que a espondilodiscopatia degenerativa aposenta não como uma decisão automática, mas como o reconhecimento de que a saúde do trabalhador deve estar acima da capacidade produtiva, em casos onde a manutenção da atividade laboral torna-se impraticável ou prejudicial.
 

Leia também: Sedentarismo: Entenda como ele prejudica a saúde do seu coração

Link
Leia Também »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp