(Foto: Divulgação) A diabetes é uma doença crônica caracterizada pela falta de insulina e/ou incapacidade dela de exercer seu papel de manutenção dos níveis de glicose no sangue. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 464 milhões de pessoas vivem com a doença em todo planeta.
As pessoas com diabetes podem sofrer de inúmeros problemas vasculares, sendo um deles o conhecido pé diabético.
Essas pessoas têm mais chances de desenvolver feridas neste local, de acordo com os fatores de risco:
• Problemas nos nervos ou neuropatia diabética: complicação do diabetes que afeta os nervos das pernas e pés, diminuindo a sensibilidade dessa região e favorecendo as lesões; • Problemas na circulação: o diabetes prejudica os vasos sanguíneos de todo o corpo, principalmente as artérias, responsáveis por levar o sangue com oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo.
O médico cirurgião Vascular, explica que a prevenção, o diagnóstico precoce e o bom acompanhamento são fundamentais para evitar complicações graves no pé diabético.
“Quem tem diabetes deve redobrar os cuidados com os pés e fazer o autoexame diariamente, sempre procurando por quaisquer lesões, áreas avermelhadas ou alterações nas unhas, bolhas e mudança no aspecto do membro.” Ressalta.
O especialista ainda recomenda algumas medidas que podem ser adotadas para prevenir a doença nos pés:
* Controlar a glicemia;
* Parar de fumar;
* Ter cuidado ao cortar as unhas, mantendo o formato reto;
* Lavar os pés diariamente e secar bem para evitar infecções;
* Usar calçados confortáveis que cobrem todo o pé e evitar andar descalço;
* Colocar os pés para cima quando estiver sentado;
* Fazer exercícios frequentes se não tiver feridas;
* Hidratar os pés, mas manter a região entre os dedos sempre seca.
Ainda de acordo com o especialista, o pé diabético não tem cura, mas existem tratamentos disponíveis em caso de complicações. E terapias como: pressão negativa, câmara Hiperbarica e Medicina Regenerativa estão revolucionando de forma muito positiva a assistência a esses pacientes.
O principal cuidado é comparecer ao médico e fazer exames para os pés a cada seis meses, no mínimo. Apenas um profissional especializado poderá realizar uma avaliação e dar o diagnóstico correto, encaminhando o paciente para o tratamento mais indicado.
Drº Adjaldes Ribeiro de Moraes Júnior
Cirurgião Vascular e Endovascular
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