18/08/2022 às 10h45min - Atualizada em 18/08/2022 às 18h49min

Escritórios de coworking retomam atividades e formato é expandido até o mercado imobiliário no pós-pandemia

Espaços de trabalho compartilhado são reabertos em Goiânia e recuperam fôlego após dois anos. Na construção civil, opção se firma entre diferenciais oferecidos pelas incorporadoras

SALA DA NOTÍCIA Kasane Comunicação Corporativa
arquivo divulgação
Após dois anos de restrições e isolamento, boa parte das rotinas de trabalho tiveram seus processos e formatos alterados. Nesse tempo, o home office se estabeleceu como adaptação e, consequentemente, provou sua funcionalidade a ponto de se tornar efetivo em muitos casos. Porém, com as flexibilizações e uma retomada do que era a vida pré-pandemia, o modelo que mais tem se fortalecido é o trabalho híbrido. E com ele, um conceito que anos atrás já atraía adeptos teve uma nova expansão: os espaços de trabalho compartilhado ou coworkings.


A partir de um espaço de trabalho compartilhado que visa a otimização de recursos, como escritório e internet, o modelo se baseia em um ideal de flexibilidade aliado à produtividade. De acordo com levantamento realizado pela Associação Nacional de Coworking e Escritórios Virtuais, em 2021 os escritórios de coworking já somavam 1.647 unidades em todos os estados brasileiros, com maioria em São Paulo e Minas Gerais. Em Goiânia, os locais tem sido reabertos e já voltaram a ter maior fluxo de frequentadores, desde os fixos até os rotativos.

Exemplo disso é o Buriti Shopping, que reinaugurou seu espaço de coworking gratuito após quase dois anos fechado. O local oferece ambiente independente, com arquitetura moderna e toda a estrutura necessária de internet e mobiliário, que foi ampliado. O ponto costuma ser mais procurado por quem precisa fazer uma reunião de trabalho ou alguma atividade escolar, e ainda pode desfrutar dos serviços do shopping.

O Espaço Coworking do Shopping Bougainville é um local de trabalho colaborativo que disponibiliza wi-fi gratuito, cadeiras confortáveis e mesas com capacidade para 10 profissionais e tomadas em todo o ambiente. O espaço fica no 2 piso do centro comercial, em frente à cafeteria Havanna, fica na rua 9, nº 1.855, St. Marista, em Goiânia e fica aberto de segunda a sábado das 10h às 22h e domingo das 12h às 20h. Para utilizar o escritório compartilhado não é necessário nenhum tipo de cadastramento ou taxa.

No mercado imobiliário
No mesmo cenário, diante de todas mudanças e adaptações impostas ao longo dos últimos dois anos, a inversão de prioridades no que diz respeito à moradia gerou novos olhares da própria construção civil a partir das novas demandas que surgiram. Novas tendências surgiram e se fortaleceram, e entre elas a possibilidade de um espaço de trabalho sem ter exatamente que sair de casa. Com isso, tem crescido a oferta de espaços de coworking nos empreendimentos imobiliários lançados na capital goiana.

Com coworking presente em cinco dos seus nove recentes lançamentos realizados no último ano, a EBM Desenvolvimento Imobiliário identificou que o item se tornou uma prioridade por parte de novos compradores, principalmente entre o público mais jovem. “A partir de uma pesquisa interna feita com clientes de um de nossos empreendimentos, com unidades com menores metragens e perfis de flats e studios, a presença do espaço recebeu a maior nota como grau de importância, com 4,6 em uma média até 5. São novos tempos e a possibilidade de trabalho híbrido implementada por muitas empresas trouxe esse reflexo também para as intenções de moradia”, afirma Marcos Tulio Campos, diretor de incorporação da EBM.

Para o diretor regional da Brasal Incorporações em Goiânia, Thiago Galvão, os quesitos funcionalidade e qualidade de vida estão intrinsecamente ligados a esse movimento do setor. Dos últimos 10 produtos lançados recentemente nas três praças de atuação da incorporadora, em Goiânia, Brasília e Uberlândia, o espaço de coworking está presente em 5 e, de acordo com o executivo, é um item que tende a se firmar também nos próximos lançamentos em padrões de estúdio e metragens menores previstos pela empresa.

De acordo com o diretor de Marketing, Comunicação e Eventos da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Marcelo Moreira, o setor apenas antecipou tendências diante do surto de Covid-19 e, no pós-pandemia, segue em processo constante de modernização, com empreendimentos cada vez mais tecnológicos e, ao mesmo tempo, que priorizam o conforto e o lazer a partir das novas demandas dos moradores.
 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp