18/07/2022 às 15h42min - Atualizada em 19/07/2022 às 22h18min

AbbVie Anuncia Resultados de Estudo Clínico com Epcoritamabe (tecnologia DuoBody®-CD3xCD20) em Pacientes com Linfoma Linfoma Difuso de Células grandes B (LBCL) em recidiva\refratária, no Congresso Anual da Associação Europeia de Hematologia (EHA)

Epcoritamabe demonstra eficácia clinicamente significativa em pacientes com LBCL altamente resistente e difícil de tratar.

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A AbbVie (NYSE: ABBV) anunciou resultados do estudo clínico de fase 2 EPCORE NHL-1, com pacientes de linfoma difuso de Células grandes B em recidiva\refratária, para avaliação de Epcoritamabe (tecnologia DuoBody®-CD3xCD20), anticorpo bi específico de administração subcutânea, em  fase de pesquisa.  Neste estudo, Epcoritamabe demonstrou eficácia com respostas duradouras em pacientes que haviam recebido anteriormente pelo menos duas linhas de terapia anti-linfoma, incluindo terapia com receptor de antígeno quimérico de células T (CAR). Esses dados foram apresentados durante 27ª Reunião Anual da Associação Europeia de Hematologia (EHA2022) em Viena, Áustria (junho de 2022).

"O linfoma de células B grandes é um tipo de linfoma não-Hodgkin, agressivo, de crescimento rápido e difícil de tratar. Algumas formas de tratamento, como quimioterapia e imunoterapia, estão em vigor há décadas; terapias mais recentes, como com células CAR-T, envolvem várias etapas antes de um paciente poder iniciar o tratamento. Portanto, ainda há necessidade de opções de tratamento adicionais", disse a professora Catherine Thieblemont, chefe do Departamento de Hemato-Oncologia do Hôpital Saint-Louis, Paris, França. "Os dados apresentados sugerem que o Epcoritamabe pode propiciar aos pacientes que vivem com LBCL um tratamento acessível e eficaz, com um perfil de segurança que pode atender a uma necessidade não suprida".

O perfil de segurança do Epcoritamabe foi consistente com achados anteriores. A maioria dos efeitos adversos decorrentes do tratamento ocorreu durante as primeiras 12 semanas de tratamento e foram sanados. Os mais comuns de qualquer grau (maior ou igual a 15 por cento) incluíram síndrome de liberação de citocinas (SRC) (49,7 por cento), pirexia (23,6 por cento), fadiga (22,9 por cento), neutropenia (21,7 por cento), diarreia (20,4 por cento), reação no local da injeção (19,7 por cento), náusea (19,7 por cento) e anemia (17,8 por cento).

"Os dados do Epcoritamabe sugerem um perfil clínico confortável para pacientes com LBCL recidiva\refratária, que atualmente têm opções limitadas de tratamento", disse o médico Mohamed Zaki, Ph.D., vice-presidente e chefe de desenvolvimento oncológico global da AbbVie. "Nossa parceria com a Genmab nos permite continuar explorando novos padrões de atendimento para pacientes com câncer no sangue".

O Epcoritamabe está sendo co-desenvolvido pela AbbVie e Genmab como parte da ampla parceria em oncologia. As empresas continuam comprometidas em avaliar o Epcoritamabe e e como monoterapia e em combinação em todas as linhas de terapia para uma variedade de malignidades hematológicas, incluindo um estudo randomizado de fase 3, aberto, que avalia o Epcoritamabe como monoterapia em pacientes com linfoma de grandes células B difusas (DLBCL) (NCT: 04628494).

Sobre o linfoma difuso de Células grandes B em recidiva\refratária

LBCL é um tipo de linfoma não-Hodgkin (LNH) de crescimento rápido, que afeta os linfócitos de células B, um tipo de glóbulo branco. Há uma estimativa de 150.000 novos casos de LBCL a cada ano em todo o mundo. LBCL inclui DLBCL (difuso) é o tipo mais comum de linfoma não-Hodgkin em todo o mundo (31 por cento de todos os casos de LNH)1,2,3,4.

 

Sobre o estudo EPCORE™ NHL-1

EPCORE™ NHL-1 é estudo clínico, multicêntrico, de protocolo aberto, que avalia segurança e eficácia de Epcoritamabe, em pacientes com B-NHL CD20+ reincidente, progressivo ou resistente, incluindo LBCL e DLBCL, o subtipo mais comum de LBCL. Os achados de escalonamento de dose, que determinaram a dose de fase 2, foram publicados no periódico The Lancet em 2021.

Sobre Epcoritamabe
Epcoritamabe é um anticorpo biespecífico IgG1, em fase de pesquisa, criado a partir da tecnologia DuoBody de propriedade da Genmab. Esta tecnologia foi desenhada para atuar diretamente nas células T, de forma seletiva para gerar uma resposta imunológica nas células alvo6,7  Epcoritamabe está sendo co-desenvolvido pela Genmab e AbbVie como parte da ampla parceria das empresas em oncologia. Este medicamento ainda não foi aprovado no Brasil.
 

Sobre AbbVie em Oncologia
Na AbbVie, temos o compromisso de transformar os padrões de cuidado em múltiplos tipos de câncer no sangue, ao mesmo tempo que avançamos um pipeline dinâmico de terapias em fase de pesquisa para diversos tipos de câncer. Nossas equipes dedicadas e experientes unem forças em parcerias inovadoras e aceleram a entrega a de medicamentos inovadores. Estamos avaliando mais de 20 medicamentos em mais de 300 estudos clínicos incluindo alguns dos tipos de câncer mais disseminados.  Para mais informação, acesse https://www.abbvie.com.br/our-science/therapeutic-focus-areas/oncology

 

Sobre a AbbVie

A missão da AbbVie é descobrir e fornecer medicamentos inovadores que solucionem as questões mais sérias de saúde de hoje e enfrentem os desafios médicos de amanhã. A companhia se empenha em causar um impacto notável na vida das pessoas em várias áreas terapêuticas: Imunologia, Oncologia, Neurociência, Oftalmologia, Virologia, Saúde da Mulher e Gastrenterologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br. Siga @abbvie no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.

 

No Brasil, a AbbVie começou a operar no início de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem Imunologia, Oncologia, Neonatologia, Virologia, Oftalmologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. A AbbVie conta com 34 projetos ativos de Pesquisa e Desenvolvimento, principalmente em Oncologia e Imunologia, envolvendo mais de 200 centros médicos de todas as regiões do país e cerca de 1.000 cientistas brasileiros. Para mais informação, www.abbvie.com.br ou @abbviebrasil no Instagram.

 

Referências

 

1 "Diffuse Large B-Cell Lymphoma." Lymphoma Research Foundation, https://www.lymphoma.org/aboutlymphoma/nhl/dlbcl/. Data de acesso: 7 de junho de 2022
2 "Non-Hodgkin Lymphoma." Lymphoma Research Foundation, https://lymphoma.org/aboutlymphoma/nhl/. Data de acesso: 7 de junho de 2022
3 Sehn, Salles. "Diffuse Large B-Cell Lymphoma." N Engl J Med. 2021;384:842-858. DOI: 10.1056/NEJMra2027612
4 Martelli, Ferreri, Agostinelli, et al. "Diffuse large B-cell lymphoma." Crit Rev Oncol Hematol. 2013;87(2):146-71. DOI: 10.1016/j.critrevonc.2012.12.009
5 Engelberts et al. "DuoBody-CD3xCD20 induces potent T-cell-mediated killing of malignant B cells in preclinical models and provides opportunities for subcutaneous dosing." EBioMedicine. 2020;52:102625. DOI: 10.1016/j.ebiom.2019.102625
6 Rafiq, Butchar, Cheney, et al. "Comparative Assessment of Clinically Utilized CD20-Directed Antibodies in Chronic Lymphocytic Leukemia Cells Reveals Divergent NK Cell, Monocyte, and Macrophage Properties." J. Immunol. 2013;190(6):2702-2711. DOI: 10.4049/jimmunol.1202588
7 Singh, Gupta, Almasan. "Development of Novel Anti-Cd20 Monoclonal Antibodies and Modulation in Cd20 Levels on Cell Surface: Looking to Improve Immunotherapy Response." J Cancer Sci Ther. 2015;7(11):347-358. DOI: 10.4172/1948-5956.1000373


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