São Paulo, agosto de 2021 – O mercado de trabalho passou por diversas transformações nos últimos 17 meses. O amadurecimento do home office e o fortalecimento do modelo híbrido como tendência para o futuro são dois pontos que influenciaram significativamente em outra questão relevante do ambiente corporativo: a cesta de benefícios. Diante desse cenário e atentas à realidade de mercado, 67% das companhias brasileiras passaram a oferecer novos auxílios desde o início da pandemia. É o que aponta a mais recente pesquisa “Benefícios Pré e Pós Covid-19: o que mudou?”, realizada pela Robert Half, consultoria global de recrutamento especializado, ao longo de julho, com 358 profissionais brasileiros, das mais diversas regiões do País, em diferentes posições, de assistentes a diretores. Na primeira versão do levantamento, lançado em agosto do ano passado, apenas 41% dos entrevistados haviam indicado a criação de mais benefícios.
“No mercado de trabalho moderno, já se sabe que, para atrair e reter os melhores talentos, apenas oferecer uma remuneração competitiva não é mais suficiente. Para muito além do salário, as empresas precisam compreender o pacote de benefícios como parte da estratégia de negócio”, destaca Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul. Nesse sentido, vale ressaltar um dado revelado pela pesquisa: 60% dos entrevistados acreditam que outras companhias do setor oferecem melhores benefícios.
O levantamento indica que 63% dos profissionais consideram que os benefícios são relevantes para a atração e retenção de talentos, e a esmagadora maioria (98%) revela que leva os auxílios em consideração para aceitar, ou não, uma proposta de emprego. Entre eles, 62% reforçam que, se benefícios considerados importantes não forem oferecidos, negociarão um salário mais alto.
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Auxílios de mobilidade lideram a lista de cortes
Os primeiros meses de pandemia foram especialmente desafiadores para as empresas e para os profissionais, que precisaram se reinventar por completo, para manter a saúde financeira das organizações e a produtividade dos negócios. Hoje, mais de um ano após o início da pandemia, 62% dos colaboradores entrevistados afirmam que nenhum benefício foi suprimido devido à crise epidemiológica. Entre os 48% restantes, os auxílios que mais desapareceram são os associados à mobilidade: vale-transporte, estacionamento, ônibus fretado e auxílio-combustível.
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A valorização das vivências flexíveis
A flexibilidade foi um dos pontos mais positivos advindos da evolução das forças de trabalho híbridas. As vivências mais maleáveis, experimentadas pelos profissionais ao longo da pandemia, continuarão sendo valorizadas ao final dela, em diversos aspectos, incluindo os benefícios. Mesmo que atualmente apenas 11% dos profissionais tenham indicado poder escolher os auxílios que se adaptem melhor à sua realidade, ou seja, a possibilidade de receber uma cesta personalizada de benefícios, 93% apontam que gostariam de contar com a opção de escolha.
Oferecido x desejado
Após quase 17 meses de pandemia, 66% dos profissionais garantem que estão satisfeitos com os benefícios que recebem atualmente. Por outro lado, 86% dos profissionais disseram que gostariam que alguns auxílios mudassem daqui para a frente. Há aproximadamente um ano, o índice de satisfação captado foi mais alto, e 75% dos entrevistados apresentaram contentamento. Em linha, 64% dos colaboradores entendem que a empresa fez uma boa gestão dos benefícios nos últimos meses, 3% a menos do que no último levantamento.
“É muito interessante perceber que as companhias se atentaram genuinamente às mudanças do ambiente de trabalho, não se mantiveram estáticas e passaram a oferecer novos benefícios, mais aderentes ao contexto de trabalho remoto e ao isolamento social. No entanto, é ainda mais importante que se faça uma reflexão para compreender se as mudanças estão, de fato, alinhadas às expectativas dos colaboradores”, reforça Mantovani. “A realidade do home office é extremamente individual. Cada colaborador se relaciona com o trabalho remoto de maneira particular. Por isso, minha principal orientação é: proporcione espaços de fala, compartilhamento de experiências e entenda a realidade da sua equipe de trabalho”, completa o executivo.
Sobre a Robert Half
É a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais temporários e permanentes, nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão.
Ao todo são mais de 300 escritórios na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania. Em 2021, a Robert Half foi novamente considerada pela Fortune uma das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half também integra o Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg, graças ao seu compromisso em promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.
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