29/07/2021 às 10h13min - Atualizada em 29/07/2021 às 11h20min

Novos estudos prometem mudar o tratamento contra o câncer

Câncer gástrico é um dos que mais matam, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca)

DINO
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Foi realizado, entre os dias 4 e 8 de junho deste ano, o ASCO Annual Meeting 2021, promovido pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica. O evento é um dos mais importantes sobre câncer no mundo todo, contando com apresentações de trabalhos científicos com capacidade de alterar os rumos das decisões a serem tomadas em consultórios.

Em 2021, o tema do encontro foi "Equidade: Todos os Pacientes. Todo dia. Em todos os lugares", com o objetivo de encontrar maneiras de assegurar acesso mais eficiente a tratamentos em cada região do globo. As pesquisas, de forma ampla, abordaram as diferenças em diagnósticos e tratamentos a partir de classe social e etnia, por exemplo.

O encontro teve assuntos que ganharam grande foco, como o avanço em tratamentos de tumores mais presentes na população, como o de pulmão, próstata e mama. Outros assuntos também foram abordados, como as últimas notícias a respeito de imunoterapia e rastreamento, por exemplo. Outros tipos de câncer também foram abordados no encontro, como o de rim e o câncer gástrico.

Câncer gástrico é um dos que mais matam

Em lista criada pelo Inca sobre os tumores que mais levam à morte, o câncer gástrico em quarto lugar, sendo que mais de 50% têm o diagnóstico realizado em situações em que não há mais possibilidade de cura. Quando descoberta a tempo, a doença tem uma chance de cura elevada.

O câncer gástrico afeta, com mais frequência, as pessoas mais velhas, com idade média de 68 anos. 60% dos pacientes possuem 65 anos ou mais. Além disso, o risco de uma pessoa desenvolver um tumor no estômago é de 1 em 154, e as possibilidades podem ser influenciadas por outros fatores.

Fatores de risco do tumor gastrointestinal

Seguindo a linha do câncer gástrico, é importante abordar sobre o tumor gastrointestinal, ou seja, aquele que se desenvolve no sistema digestivo, podendo atingir o estômago, esôfago, intestino delgado, intestino grosso e reto. Em 70% dos casos, esse tipo de tumor se forma no estômago ou intestino, sendo iniciado nas paredes dos órgãos, próximo às camadas de músculo, alcançando cerca de três a cinco mil pessoas no território nacional ao ano.

Comprovadamente, não há causas da doença. Em contrapartida, certos fatores de risco podem causar o tumor gastrointestinal, como a idade e as síndromes genéticas. Esse tipo de tumor pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum na faixa etária dos 50 aos 80 anos. É muito raro se apresentar antes dos 40 anos. Além disso, mesmo sem comprovação científica, o tumor gastrointestinal é hereditário. Pessoas de um mesmo núcleo familiar podem herdar uma mutação genética que leve ao desenvolvimento do tumor. Alguns sinais da doença incluem dor no estômago ou abdominal, perda de apetite e peso, dificuldade para engolir e inchaço na região do abdômen, por exemplo.



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