DivulgaçãoSão Paulo, junho de 2024 – Os sensores de rotação, instalados próximo ao virabrequim, são componentes essenciais para a melhoria da dirigibilidade em carros modernos. Podem ser classificados em dois tipos: sensores indutivos, que não requerem alimentação externa, e sensores Hall, que necessitam de uma fonte de alimentação. A NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa que também detém a marca NGK e é especialista em componentes para sistemas de ignição, enfatiza as quatro utilidades dos sensores de rotação:
1- Medição da rotação do motor: fornecem dados precisos sobre a velocidade angular (rotação), permitindo ao sistema de injeção ajustar a mistura de ar e combustível de maneira ideal, para cada rotação em que o motor se encontra.
2- Indicação da posição de PMS (ponto motor superior) do primeiro cilindro: determinar a posição exata do PMS do primeiro cilindro é necessário para a sincronização do sistema de ignição com o sistema de injeção de combustível, garantindo uma performance otimizada do motor, bem como os corretos níveis de consumo e emissão de poluentes.
3- Estratégias de aceleração e desaceleração (Freio Motor): a informação fornecida pelo sensor de rotação permite que o sistema de controle do motor implemente estratégias eficientes de aceleração e desaceleração, contribuindo para uma condução suave e econômica.
4- Partida do motor: a peça também é vital para o processo de partida do motor, uma vez que fornece dados para o módulo de injeção iniciar o funcionamento do motor de forma eficiente.
Benefícios para a segurança dos veículos
As informações dos sensores de rotação são cruciais para o módulo de injeção, facilitando a partida do motor e garantindo seu funcionamento eficiente e seguro. Sem elas, o motor pode não funcionar ou a luz de injeção pode acender no painel. A manutenção adequada desses sensores deve estar sempre em dia para evitar falhas e garantir o gerenciamento correto do sistema de injeção.
“Embora esses sensores não sofram desgastes devido ao uso do motor, problemas de alimentação, especialmente em sensores do tipo Hall, podem interferir no seu funcionamento”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Outros fatores, como folgas no virabrequim, empenamentos e acúmulo de resíduos no sensor, também podem prejudicar seu desempenho. Portanto, o mecânico deve avaliar o sinal gerado pelo sensor utilizando equipamentos específicos, como um osciloscópio.”
No caso de necessidade de substituição da peça, os sensores de rotação NTK são amplamente utilizados em veículos leves e utilitários com motores a diesel. Informações detalhadas sobre suas aplicações podem ser encontradas no catálogo eletrônico ou no aplicativo NGK e NTK.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 64 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK (componentes automotivos) e NTK (sensores) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/.
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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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