25/06/2024 às 12h27min - Atualizada em 26/06/2024 às 20h00min

Infectologista alerta para as doenças comuns nesta época do ano

Cuidados preventivos ao tossir e na assepsia das mãos pode evitar a transmissão das doenças e complicações respiratórias

GENINHA MORAES
Unisa
Divulgação

De acordo com o Climatempo, a estação mais fria do ano deverá apresentar temperatura acima da média. O clima mais quente, no entanto, não reduz o contágio das doenças respiratórias. A falta de cuidado com a higienização das mãos pode favorecer a proliferação dos adenovírus, responsáveis por causar resfriados comuns, conjuntivite (infecção nos olhos), bronquite e até mesmo levar para um quadro de pneumonia.  

A contaminação por secreção e pelas mãos é mais comum em crianças. Os menores de cinco anos concentram os casos mais severos por ainda não estarem totalmente imunizados. Os idosos também são mais vulneráveis e podem evoluir de um resfriado comum para uma lesão pulmonar e demais complicações de saúde, que desencadeiam os quadros mais graves. A manutenção dos cuidados de higiene e a regularidade com o calendário vacinal são ações fundamentais.   

“Independentemente da estação, os casos de gripes ocorrem o ano todo e podem aumentar em determinadas épocas do ano. Muitos deixam de se vacinar contra Influenza ou a Covid, por exemplo, por conta do clima mais quente. Embora a previsão indique um inverno menos rigoroso, esse fato não impede o contágio pelos vírus e pelas doenças respiratórias comuns ao período”, comenta a infectologista e professora da, Universidade Santo Amaro (Unisa), Lígia Raquel Malheiro de Brito. 

A infectologista, que atua no setor da saúde em hospitais públicos e privados, já observa um aumento nos casos de Influenza, assim como nos de Covid, que ainda requer controle no contágio. “A imunização da população é necessária para evitar a transmissão do vírus da gripe, bem como para reduzir os quadros de complicações e demais doenças respiratórias, como a pneumonia. A vacina contra Influenza ajuda na produção de anticorpos contra o vírus da Influenza e deve ser atualizada todo ano”, pontua a médica. 
 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a vacinação deva ser atualizada todo ano, uma vez que os imunizantes são comprovadamente eficazes e protegem contra novas cepas do vírus. Como forma de prevenir a população, desde maio o Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a Influenza para todas as pessoas com mais de seis meses. No caso das crianças que vão receber a vacina pela primeira vez, ela deve tomar duas doses do imunizante no intervalo de 30 dias. “Infelizmente é comum as pessoas não manterem a regularidade anual das vacinas ou deixarem de tomar a vacina por não apresentar sintomas”, comenta a infectologista. 


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GENINHA APARECIDA MORAES ROCHA
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