26/06/2024 às 12h03min - Atualizada em 26/06/2024 às 18h05min

A suprema verdade através do estudo da Cabala.

Sandra Regina Rüdiger psicóloga, palestrante e escritora.

SAMANTHA DI KHALI
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 Existem cinco níveis para a evolução da nossa Alma: Nefesh, Ruach, Neshamá, Chaia, Yechidá. E cada um dos cinco níveis contém todos os cinco níveis, então juntos existem pelo menos cento e vinte e cinco níveis. Os “mundos”, como dimensões, “No futuro D´us dará a cada justo 310 mundos” (Yalkut Shimoni, Salmos Capítulo 68). E a razão pela qual os níveis de compreensão do Criador são chamados mundos é que a palavra Mundo (heb.: Olam, lit.: ocultação) tem dois significados: 1) as pessoas que pertencem a cada “mundo” recebem a mesma capacidade sensorial, e tudo o que uma pessoa do “mundo” vê, ouve e sente, todos os outros daquele “mundo” veem, ouvem e sentem.2) Todos os que pertencem a este mundo oculto não podem saber ou compreender qualquer coisa de outro mundo. Aprendi com um dos meus instrutores na infância o seguinte aforismo cabalístico: “Existem entre os homens vários níveis de compreensão e vários níveis de evolução.”; a partir daqui entendemos que que há uma correspondência direta dentro da Árvore da Vida (Otz Chiin), Qualquer um que atinja um nível, dado que sabe e compreende tudo o que todas as outras pessoas atingiram naquele mesmo nível ao longo de todas as gerações passadas e futuras souberam e compreenderam, então elas tem uma compreensão comum pois elas são do mesmo mundo. Qualquer um que atinja um dado nível não pode saber ou compreender qualquer coisa de outro nível, por exemplo, as pessoas deste mundo não podem saber nada do Mundo da Verdade. É por isto que os níveis são chamados “mundos” (Olamot, ocultações). A completa Dvekút (adesão com o Criador) e a completa compreensão é dividida em 125 níveis, como uma escada. Em todas as gerações, aqueles que atingiram a compreensão e Dvekút foram poucos, como os sábios disseram sobre o verso: “Encontrei um homem em mil, mil entram em uma sala (de estudo) ...e um sai para ensinar” (Vayikra Raba 2:1), ou seja, a pessoa atinge Dvekút e compreensão. Mas na geração do Messias, qualquer um poderá merecer a Dvekút e compreensão como está escrito: “E a Terra estará cheia do conhecimento do Senhor...” (Isaías 11:9), “e cada homem não ensinará mais o seu próximo e seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’, pois todos eles Me conhecerão, do menor ao maior deles”. Chegamos a este tempo, a partir do ano 2000, abriu-se um portal para que o conhecimento, até então reservado a alguns poucos fosse difundido. E mais, como nos tempos do Patriarca Abraão, este ensinava aos homens e Sara ensinava para as mulheres. Está escrito no Zohar que O Livro do Zohar será revelado apenas no Fim dos Dias, os dias do Messias. Sabemos que o livro do Zohar é na verdade a coluna vertebral dos estudos cabalísticos, e hoje está sendo aberto e estudado por milhares de pessoas. Mas, ainda são necessárias algumas mudanças para o completo entendimento, num primeiro ponto, no nível espiritual, o tempo de dar e o tempo de receber são diferentes. Aquilo que é dado pelo Criador é dado ao receptor, e através disto, apenas a oportunidade de receber é dada, mas nada é recebido até que o receptor santifique e purifique a si mesmo adequadamente. Somente assim terá o mérito de receber. A Redenção e a completa compreensão estão interligadas, e a prova para isto é que todos que se sentem atraídos aos segredos da Torá são atraídos à terra de Israel, e é por isto que a promessa que “e a terra estará cheia com o conhecimento do Senhor” pertence apenas ao Fim dos Dias, isto é, no tempo da redenção. Quando lidamos com assuntos espirituais que não dizem qualquer respeito a tempo, espaço e movimento, e além do mais, quando lidando com a Divindade, não há palavras pelas quais expressar e contemplar as experiências que ocorrem. E mais ainda, a Torá, origem do conhecimento trazido pelo Criador até nós, são os pensamentos do Criador são chamados “segredos e sabores da Torá” e é por isto que quando a pessoa está estudando a Torá de todo o coração ela merece a revelação dos segredos e sabores da Torá e se torna como uma fonte que sempre flui” através da remoção das paredes que separaram ela do Criador, e ela uma vez mais se torna um com o Criador, como era antes de ser criada. Os níveis de interpretação da Torá, envolvem o termo empregado como PARDES. O PARDES, representa uma compilação de várias camadas de discussões e comentários. Elas significam: Peshat (esparramado) a denotação mais simples, óbvia e literal. Apesar de literal, leva em consideração as figuras de linguagem e pensamento facilmente reconhecíveis pelo leitor. Há preocupações filológicas, como a etimologia e gramática. Remez (sugestão ou alusão) interpretações tipológicas ou alegóricas enfocando desde uma só letra, palavra ou perícope (trecho). Derash (investigação) inferências comparativas entre os textos de acordo com os middot, ou regras hermenêuticas, tais como as Sete regras de Hillel, as Treze regras do rabino Ismael ben Elias e as 32 regras do rabino Eliezer ben José ha-Galili. Sod (oculto) a interpretação mística que pressupõe um significado profundo e espiritual. A palavra Cabala vem do hebráico LEKABEL = RECEBER. Portanto uma parte dos estudos é realizada através dos livros certos e a outra para é recebida de acordo o nível do entendimento e da compreensão de cada um. O conhecimento da sabedoria da Cabala somente ocorre quando a pessoa atinge o nível certo de maturação. Em torno de nós só há “A Luz Superior”, uma força única em um estado permanente e imutável.

*Sandra Regina Rüdiger psicóloga, palestrante e escritora.

 

 


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Samantha di Khali Comunica
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