20/06/2024 às 11h07min - Atualizada em 20/06/2024 às 18h01min

Dermatologista explica como os novos medicamentos imunobiológicos podem ajudar no tratamento da alopecia  

A doença autoimune acomete e cerca de 2% da população mundial; A patologia pode se manifestar devido a fatores genéticos tendo como gatilho esgotamento físico e mental, em qualquer fase da vida independente do gênero 

GENINHA MORAES
Divulgação

No início deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a medicação Litfulo (ritlecitinibe) para tratamento da alopecia areata, doença inflamatória autoimune que ocasiona a queda de cabelo. A médica e professora dos residentes de Dermatologia da Universidade Santo Amaro – Unisa, Camila Cabral, esclarece como os novos medicamentos podem ajudar no tratamento da alopecia. 
 
Segundo a dermatologista, trata-se de uma doença silenciosa que se manifesta de repente no couro cabeludo em formato de pequenas placas circulares, por isso, é comum os primeiros sinais serem identificados por cabelereiros. “Neste estágio inicial da doença é possível limitar e tratar o local da lesão, o que ajuda a regredir a inflamação”, comenta a médica.  

Ainda de acordo com a doutora Camila, na forma mais severa da doença, aqueles que são acometidos podem perder não apenas o cabelo, mas de todos os pelos do corpo, como: cílios, sobrancelhas e os pelos pubianos. Novos remédios de uso oral, como a medicação Litfulo (ritlecitinibe), ajudam no tratamento, assim como a administração de cremes e pomadas e a aplicação de medicação injetável, de acordo com a gravidade do caso.  

Como trata-se de uma doença autoimune é necessário a avaliação e o acompanhamento de um médico dermatologista, que determinará a terapia adequada para cada caso. “Embora não acometa o funcionamento do organismo, a alopecia pode gerar um estigma no paciente e levá-lo a desenvolver distúrbios emocionais e psicológicos”, pontua a dermatologista. 

Programa de Residência Médica Unisa em Dermatologia  

Com um legado de mais de meio século no setor educacional, o Programa de Residência Médica da Unisa é considerado o maior do país. Os residentes de dermatologia da Universidade realizam por mês cerca de 800 atendimentos no Hospital-Escola da Unisa. A unidade hospitalar oferece atendimento gratuito, 43 especialidades médicas, laboratórios para realização de exames e procedimentos de baixa e média complexidade, bem como encaminhamento para outras especialidades médicas via Sistema Integrado de Gestão da Assistência à Saúde (SIGA). A Unisa é também conveniada à rede pública de saúde estadual e municipal de São Paulo por meio Sistema Único de Saúde (SUS).  Ao todo são mais de 2,5 mil leitos hospitalares e 120 salas de atendimento ambulatorial. 

 


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GENINHA APARECIDA MORAES ROCHA
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