09/05/2024 às 14h36min - Atualizada em 10/05/2024 às 16h02min

Especialista da Unisa explica a importância do equilíbrio na terceira idade

A otoneurologia e professora do programa de Residência em Otorrinolaringologia, Karla Monique Frota Siqueira Sarquis, atua no estudo do equilíbrio do corpo e do sistema auditivo; 

Divulgação

O equilíbrio é fundamental na terceira idade. A falta da estabilidade para se movimentar com segurança traz limitações e uma piora na qualidade de vida. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas (IBGE), o Brasil possui 22,2 milhões de idosos, segundo o último Censo, o número de pessoas com 65 cresce de forma acelerada no país. O desequilíbrio pode levar a queda e desencadear complicações graves para a saúde desta parcela da população.  

Segundo a  otoneurologia e professora do programa de Residência em Otorrinolaringologia a Universidade Santo Amaro (Unisa), Karla Monique Frota Siqueira Sarquis, entre as causas que podem levar a um quadro de desequilíbrio está a perda de massa muscular, alterações vestibulares (e, consequentemente, a falta de equilíbrio), diminuição da capacidade visual e auditiva, modificação ao andar e de postura corporal, e doenças crônicas como osteoporose e diabetes. 

Para a especialista, o desequilíbrio na pessoa idosa pode ser desencadeado por doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos. “Por isso, ao sentir tontura de forma recorrente é importante buscar por orientação médica, que deverá recomendar o tratamento mais adequado para cada caso”, recomenda Karla.   

Além de gerar risco de queda, a tontura pode indicar doenças neurológicas, do labirinto e cardiovasculares. Normalmente questões de saúde associadas ao labirinto podem ser tratadas com exercícios específicos para a região. No caso de dificuldades na visão recomenda-se consultar um especialista que deverá indicar o uso de óculos adequados. 

Um aliado para ajudar a manter o equilíbrio é atividade física, pois permite fortalecer os músculos que dão sustentação ao corpo e, assim, prevenir quedas. Além disso, os exercícios ajudam no funcionamento do labirinto, melhoram as condições cardíacas e metabólicas. “Exercícios realizados com orientação ajudam a melhorar as condições de saúde e, como consequência, o equilíbrio corporal”, ressalta a professora.  

A otoneurologia Karla relacionou algumas recomendações que podem evitar possíveis quedas, como:  

Não pular refeições 
No caso do uso de óculos não deixe de utilizá-los ao caminhar 
Evite correr para atender ao telefone ou à campainha 
Mantenha a manutenção dos assoalhos e pisos 
Deixe de fácil acesso os números de emergência (familiares, hospitais, pronto socorro, ambulância etc.)  

Evite usar roupas muito compridas 
Mantenha os ambientes com iluminação adequada 
Nas escadas instale corrimão em ambos os lados  
Na cozinha evite guardar alimentos e utensílios em locais altos 
Evite subir em cadeiras ou bancos 
Limpe imediatamente o chão ao derramar algo 
Evite usar cera no chão ou pisos escorregadios  
No banheiro dê preferência por sabonete em barra 
Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro 
Coloque adesivos antiderrapantes na banheira 
Não tranque a porta do banheiro 
Nas ruas e calçadas evite usar saltos e chinelo 


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