23/04/2024 às 10h03min - Atualizada em 23/04/2024 às 16h02min

Medicações camuflam dores reais que necessitam de tratamento

Dr. Benjamim Brito, ortopedista especialista em dor musculoesquelética explica que usar remédios de forma contínua pode facilitar a piora das reais causas ou doenças

Lucas Ariza Fiorito
Crédito: Freepik
 

Muitas vezes, quando sentimos dor, nossa primeira reação é alcançar um remédio para aliviar o desconforto. É como uma solução rápida, uma maneira de seguir em frente sem incômodo. O problema é que muitas vezes, esses medicamentos apenas camuflam o sofrimento e não resolvem o verdadeiro problema. De acordo com um estudo conduzido em 2021 por pesquisadores associados à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed), juntamente com diversas instituições de ensino superior do país, foi observado que a dor crônica afeta aproximadamente 45,59% da população brasileira.

 

O Dr. Benjamim Brito, médico ortopedista especialista em medicina regenerativa da clínica Ortholife alerta sobre esse padrão preocupante. “Os remédios para dor são como máscaras temporárias. Eles não resolvem a causa real do problema. Enquanto eles podem nos fazer sentir melhor por um tempo, a causa do incômodo ainda está lá, esperando para ser tratada”, explica.

 

Como podemos saber se estamos apenas "mascarando" os problemas? É simples, se precisarmos tomar remédios constantemente para evitar a dor, e se ela voltar rapidamente quando pararmos de tomar, é um sinal de que algo mais profundo precisa ser tratado.

 

“Uma das abordagens para lidar com as dores é focar em cuidar da pessoa como um todo, investigando diferentes aspectos de sua vida, como hábitos de sono, dieta e atividade física, as questões emocionais e mentais, procurando entender a causa”, comenta o especialista.

 

Segundo a pesquisa do ICTQ (Instituto de pós-graduação para profissionais do mercado farmacêutico), feita em 129 municípios das cinco regiões do país, revela que a cada dez brasileiros, oito tomam remédio por conta própria, fazendo com que o índice chegue a 91% das pessoas na faixa etária de 25 a 34 anos. 

 

"A automedicação é uma prática preocupante que pode acarretar em consequências graves para a saúde. Tomar medicamentos sem orientação profissional pode resultar em efeitos colaterais indesejados e complicar ainda mais o quadro clínico. É fundamental entender que cada indivíduo possui características únicas, e o que é adequado para um não necessariamente será para outro”, finaliza o médico.

 

Portanto, a indicação é sempre quando surgir algum incômodo lembrar-se que os remédios podem ajudar por um tempo curto, mas é importante buscar um profissional para diagnosticar a causa. 

 

Sobre o Dr. Benjamim Brito

 

Médico especializado em ortopedia e traumatologia, com grande experiência em medicina regenerativa. Reconhecido por sua abordagem humanizada, ele oferece um atendimento personalizado que garante que cada paciente seja diagnosticado.

Como membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Associação Brasileira de Pesquisa em Medicina Regenerativa, Dr. Benjamim acolhe seus pacientes com o devido tratamento utilizando técnicas e tendências médicas atualizadas.

Mais informações com a imprensa

Lucas Ariza
(11) 94331-0510
[email protected]

 


 
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