12/04/2024 às 13h32min - Atualizada em 12/04/2024 às 20h15min

Pegada verde gera conexão na indústria da beleza

Opção por embalagens de vidro e a troca das mesmas por produtos novos evitou que mais de 800 quilos de plástico fossem descartados no meio ambiente

Betânia Celli Marques Rodrigues
Arquivo/ Isabela Menegassi

 

Mais do que uma estratégia mercadológica, reduzir o uso do plástico é a postura de quem escolhe proteger o planeta. É com esta vibe que trabalha a Tropicália Cosméticos Naturais, de Maringá, uma jovem indústria da beleza, criada no noroeste do Paraná.


A Tropicália optou pelo vidro para acondicionar seus produtos para corpo, rosto e cabelo, desenvolvidos com ingredientes extraídos da Natureza, de forma sustentável e não-testados em animais.


Utilizando o “tropicoin”, moeda virtual utilizada para converter embalagens usadas em produtos novos da marca, a Tropicália poupou o meio ambiente de 849 quilos de plástico que seriam amontoados em aterros sanitários, nos últimos três anos.

 

"Não adianta desenvolver cosméticos veganos, se você utiliza embalagens poluentes para levá-los aos consumidores. Hoje, apenas 4% de todo plástico descartado pelos brasileiros é reutilizado pela indústria", comentou a engenheira química e sócia da Tropicália, Isabela Menegassi.

 

Esses mais de 800 quilos de plásticos economizados equivalem a:

 

11.320 unidades de garrafas pet

385.761 unidades de copos plásticos

131.575 unidades de sacolinhas de supermercado ou 1.697.338 unidades de canudos de plástico

 

Esse esforço em prol da sustentabilidade rendeu à Tropicália o “Selo Ipê Empresarial”, na edição 2023, criado pela prefeitura de Maringá, por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam).

 

Este prêmio simboliza o reconhecimento público das empresas que utilizam boas práticas ambientais e sociais, preconizadas na Agenda 2030, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

A Tropicália nasceu pelas mãos de Isabela e cresceu em sociedade com os amigos Felipe Pelegrini e Diego Peron. Juntos, eles tornaram a “Tropi”, como é carinhosamente chamada, numa empresa de sucesso em todo País.

 

A qualidade dos produtos é a responsável pelo retorno positivo dos consumidores e o ânimo nos momentos mais difíceis. E, apesar de todos os obstáculos que toda jovem empresa enfrenta, a Tropi “olhou” para os lados e percebeu que poderia fazer mais e promove o Social Day, na mesma época em que o comércio nacional realiza a Black Friday.

 

Em síntese, ela oferece um desconto a quem fizer doações a instituições assistenciais escolhidas pela empresa como beneficiárias. E, no final, o esforço gera uma sensação de prazer tão boa quanto o uso dos produtos que a Tropi produz.


É por isso que ela é um exemplo de startup bem-sucedida, crescendo em bases sólidas pelas mãos de paranaenses empreendedores.


Natureza- Graças à sua composição mineral (areia, barrilha, calcário e feldspato), o vidro é 100% reciclável, sem perdas no processo. Ou seja, seu reaproveitamento é infinito.

Quando submetemos os cacos de vidro à fusão:

 

1-diminuímos a retirada de matéria-prima da Natureza

2-gastamos menos energia

3-emitimos menos CO2 e particulados na atmosfera

4-aumentamos a vida útil dos aterros sanitários

5-favorecemos a economia circular com geração de renda


Em resumo, reciclar o vidro e transformá-lo em novas embalagens é mais econômico e sustentável. Além disso, o vidro demora até um milhão de anos para se decompor no meio ambiente, conforme estudo publicado na revista Science Direct.

 

Segundo o último levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), são produzidas mais de 8,6 bilhões de unidades de vidro por ano, no Brasil. Isto equivale a cerca de 1,3 milhão de toneladas do material colocadas no mercado, em diferentes formatos, movimentando, aproximadamente, R$ 120 milhões.

 

Porém, deste total, apenas 45% da matéria-prima utilizada é proveniente da reciclagem. Considerando que o vidro poderia ser, integralmente, reaproveitado, este índice ainda é baixo. Entre os motivos que explicam essa situação estão: o descarte incorreto do material pela população e falhas na coleta seletiva nos centros urbanos.

 

Contato:

Isabela Menegassi – (44) 99915-7577


Betânia Rodrigues Assessoria de Comunicação

Telefone/Whatsapp: (44) 99701-8447

 


 


 


 


 


 


 


 

 


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