Foto: DivulgaçãoNo dia 10 de abril, alunos e colaboradores do Colégio Santo Agostinho, nas unidades Contagem e Nova Lima, terão uma experiência diferente: um dia sem sapatos. O objetivo é promover a reflexão e a experiência de se colocar no lugar do outro, além de recolher donativos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O movimento, que está em sua 12ª edição, também promove a participação ativa dos pais e familiares, que somarão esforços para arrecadar doações. Durante todo o dia, os donativos poderão ser depositados nos pontos de coleta montados nas Unidades. A iniciativa também incluiu ações didáticas prévias com os estudantes para o desenvolvimento da empatia e capacidade de ver e agir sobre situações que exigem solidariedade.
Na Unidade Contagem, com o tema “Amizade Social e Imigração” e o lema “Os passos que ultrapassam barreiras são capazes de abraçar todos”, os donativos serão destinados a instituições que acolhem imigrantes e refugiados.
No Brasil, mais de 130 mil pessoas são reconhecidas como refugiados e uma média de 70 mil solicitaram o reconhecimento de refugiado. Contagem, de acordo com o Atlas Digital da Migração Internacional em Minas Gerais, é considerada a segunda cidade com maior concentração de migrantes do estado. “” A experiência de pôr os pés no chão é um convite repleto de simbolismo que mexe com as sensações e sentimentos que permite colocar-se no lugar do outro e optar por prestar um serviço transformador à humanidade. ” destaca Aparecida Debona, diretora da Unidade. Além dos calçados, as famílias da Unidade Contagem também poderão doar roupas, agasalhos, itens de higiene pessoal e limpeza.
Na Unidade Nova Lima, com o tema inspirado na Campanha da Fraternidade “Nos passos da Amizade”, os estudantes doarão calçados e, com os pés descalços, vão refletir sobre a empatia, o respeito e o cuidado com o outro, criando laços que transformam realidades.
“O chão debaixo dos pés se torna um elo vivo entre nós e o mundo quando, descalços, caminhamos sentindo-nos parte de uma mesma família. Ao nos darmos conta de que habitamos a mesma casa, nos tornamos mais sensíveis à rede que entrelaça todos os seres unindo suas singularidades para formar a beleza da diversidade. E ao nos deparar com situações de vulnerabilidade, nosso coração “inquieto” nos impulsiona a um gesto acolhedor e solidário, capaz de criar laços amigáveis que transformam realidades”, afirma Aparecida.
