Temos falado frequentemente em como as `martechs´ (empresas que fornecem soluções tecnológicas para marketing) estão revolucionando a forma das companhias se conectarem com seus clientes. Mas como funciona o uso destas tecnologias quando são destinadas ao atendimento do setor público, como otimizar a comunicação, aumentar a eficiência e melhorar a prestação de serviços à população?
Entre as tendências estão a automação de tarefas repetitivas, como e-mail marketing e gerenciamento de mídias sociais; ou a inteligência artificial usada para analisar dados e personalizar a experiência do cliente, segmentar campanhas e oferecer conteúdo relevante; além da realidade virtual e aumentada, que podem ser usadas para criar experiências imersivas e interativas, a exemplo de visitas virtuais a museus ou demonstrações de produtos.
As `martechs´ podem ser grandes aliadas para levar eficiência ao setor público, investindo e usando de forma estratégica, os governos podem melhorar a comunicação com o cidadão, aumentar a eficiência da administração pública e melhorar a prestação de serviços à população. A tecnologia no marketing governamental pode ter um impacto significativo ajudando a:
Exemplos de tecnologias para o marketing no setor público:
O setor público também desempenha um papel crucial no ecossistema das `martechs´, influenciando regulamentações e políticas que afetam a coleta e o uso de dados, a concorrência no mercado e a proteção dos consumidores. Governos e agências reguladoras devem buscar um equilíbrio entre a promoção da inovação e o estabelecimento de salvaguardas para garantir a segurança e a privacidade dos cidadãos.
*Túlio Mêne - é economista, publicitário e especialista em comunicação governamental e investidor-anjo. CEO e co-fundador do M&P Group em 2006 - atualmente a empresa é um dos maiores grupos de comunicação do Brasil. Túlio se considera um aficionado por inovação e investe em negócios escaláveis como investidor-anjo, além de ser co-fundador do fundo Captall Ventures.
Sobre o M&P Group
O M&P Group é uma das principais holdings de mídia e inovação do país. Criado há 17 anos, a partir da agência de publicidade Mene & Portella, o conglomerado possui mais de dez empresas especializadas no mercado de criação, produção, distribuição e proteção de conteúdo; gerenciamento de carreiras de influenciadores e creators. Formado por Mene Portella Comunicação, Bossa Invest, Non Stop, eMotion, One Big Media, Trakto, Oinc Filmes, Showkase, OnMovie, 4Equity - Media Ventures e nScreen, o grupo faturou R$300 milhões em 2023. Em 2022, fechou com o faturamento de R$ 250 milhões e R$ 100 milhões do ano anterior. A companhia possui também uma vertical de inovação, por meio da CaptAll Ventures, com sede em São Paulo, com o objetivo de investir em startups que tem como foco a economia criativa, como martechs, adtechs e mediatechs.
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