DivulgaçãoA UiPath, empresa líder mundial em software de automação de negócios, reconhece, pelo segundo ano, a brasileira Bruna Cavalcanti Bruno como uma MVP – Most Valuable Professional. O título faz parte de um programa de reconhecimento mundial de profissionais de tecnologia promovido pela empresa para incentivar a troca de conhecimento no setor e o desenvolvimento de novas soluções com tecnologia de ponta. Bruna foi a primeira mulher da América Latina a receber o título.
Com uma história que começou em 2005 em Bucareste, Romênia, “com 10 pessoas trabalhando em um pequeno apartamento”, como relata seu fundador, Daniel Dines, a empresa alcançou a liderança global em seu setor sempre buscando incentivar a inovação entre seus funcionários e o que chama de “comunidade de desenvolvedores”, hoje composta por milhares de profissionais de tecnologia ao redor do mundo e provenientes das mais variadas empresas. É o caso da Bruna, que trabalha na empresa Flex Instituto de Tecnologia (FIT), sediada em Sorocaba.
Graduada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Campus Cubatão e pós-graduada em Inteligência Artificial e Big Data pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), Bruna tem quatro anos de experiência em Software Automation. Ela também é líder da UiPath Community Chapter São Paulo e palestrante: cada vez mais jovens querem conhecer a sua história e também construir suas carreiras no setor.
Ela vê com entusiasmo o avanço das mulheres no mercado de tecnologia. “Embora sejamos ainda minoria, a pauta de Diversidade vem avançando muito e apoiado as mulheres a ingressarem no setor de tecnologia. As empresas estão mais acolhedoras e há programas específicos”, avalia.
Bruna disse que decidiu participar do programa UiPath MVP por incentivo dos colegas da própria comunidade de desenvolvedores. Para isso, ela enfrentou a barreira do idioma – todo o processo é em inglês, desde a seleção, passando por questões técnicas, às dinâmicas de grupo - e também o seu medo de falar e público. “Eu já vinha dando palestras de forma voluntária para melhorar minha comunicação”, relata. “E fiz um intercâmbio um pouco antes da inscrição para poder desenvolver meu inglês”.
Os critérios para participar do UiPath MVP são divididos em três pilares: Expertise Técnica, Contribuição para a Comunidade e Motivação e Visão. Os candidatos devem possuir um sólido conhecimento das ferramentas, recursos e práticas da UiPath e podem se inscrever em três diferentes categorias: Discover, Automate e Operate.
“Há inúmeras possibilidades de você contribuir de forma relevante para a comunidade de desenvolvedores da UiPath. Eu passei a produzir conteúdo em português, pois os brasileiros têm pouco acesso a artigos técnicos no nosso idioma, participar ativamente do Fórum, e trazer cada vez mais feedback para a própria ferramenta. A UiPath reconheceu também esse esforço”, relata.
O programa tem quatro fases: avaliação da jornada profissional e acadêmica, prova de conhecimentos sobre produtos UiPath, uma entrevista com a community manager global da empresa e uma dinâmica de grupo com todos os candidatos a MVP.
“Com essa conquista, meu trabalho ganhou visibilidade, aumentei meu networking, passei a levar meu conhecimento para muitos outros espaços”, afirma Bruna.
Tendências – Bruna acredita que a IA vai se integrar cada vez mais à automação e não haverá mais separação entre as tecnologias, levando a uma hiperautomação. “A UiPath já detectou isso e vem lançando uma série de soluções neste sentido”, diz.
Para as mulheres que desejam ingressar no setor de tecnologia ou se aprimorar na área, ela destaca a importância do equilíbrio entre as habilidades comportamentais e as técnicas. “O conhecimento técnico é muito importante, mas as empresas também avaliam a capacidade de liderança, empatia, trabalho em equipe, como mostrou o programa da UiPath. A IA vem nos apoiar nas questões técnicas, mas as questões humanas precisam ser vistas por nós com muito cuidado”, finaliza.
