Crédito: divulgaçãoO excesso de ruídos nas grandes cidades é fator importante que impacta na saúde física e mental das pessoas. Por consequência, o conforto acústico acaba se tornando fundamental nos ambientes residenciais e profissionais. Esse tema é tão relevante que uma pesquisa realizada pela ProAcústica com compradores e locatários de imóveis aponta que quase 70% deles elegem como prioridade o isolamento acústico residencial. Outra pesquisa da Leesman Index, importante para a forte tendência de Home Office registrada no pós pandemia, constatou que aproximadamente 75% dos trabalhadores consideravam o nível de ruído um fator importante para qualificar a experiência no local de trabalho.
Para ter um ambiente com boa acústica, que proporcione tranquilidade, privacidade, concentração e bem-estar, engenheiros e arquitetos precisam lançar mão de recursos e materiais que devem atingir os critérios estipulados na NBR 15575, norma brasileira de desempenho acústico de edificações. “É nesse contexto que entra o ArmaComfort Laje, um sistema de manta e rodapé, utilizado como interface entre a laje e o contrapiso”, destaca Juan Herrero, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Armacell.
O sistema acústico da Armacell isola o contrapiso da estrutura do prédio, explica Herrero, reduzindo a propagação de ruídos provocados por impactos, como a movimentação de pessoas ou queda de objetos. O ArmaComfort Laje é constituído por espuma à base de polietileno de baixa densidade, 100% reciclável e impermeável.
O gerente técnico da Armacell, Antonio Borsatti, ressalta que, depois de instalado, o ArmaComfort Laje contribui para reduzir em até 29 decibéis (dB) no conjunto da construção referente ao piso. A norma brasileira estabelece que para dormitórios, por exemplo, o nível de ruído tem de ser menor ou igual a 80 dB (barulho que equivale a um rádio com volume bem alto ou a um despertador de campainha).
“A norma qualifica o sistema final que é o piso completo do prédio construído, então se o teste indicar que entre um ambiente e outro é possível ouvir um barulho acima de 80dB, o prédio é reprovado, se der entre 80dB e 65dB, passa com o desempenho mínimo, se for entre 65dB e 55dB é um desempenho intermediário, e se ficar abaixo de 55dB, trata-se de desempenho superior. O nosso produto vai ajudar o construtor a atingir um desempenho intermediário ou superior”, explica o gerente técnico.
Borsatti informa ainda que a Armacell sempre faz um esforço extra para participar e apoiar associações e grupos técnicos no Brasil que discutem novas técnicas para aprimorar e divulgar os parâmetros no que se refere ao desempenho acústico de construções.
Além disso, a Armacell tem feito visitas e participado de encontros com especialistas do setor em estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, entre outros, para apresentar as novidades e as soluções do seu portfólio de produtos.
Preferência de compradores e locatários
O tema conforto acústico é um dos principais itens no que se refere ao comportamento dos compradores ou locadores de imóveis, bem como nas tendências de moradias no país. Pesquisa realizada pela DataZAP+, braço de inteligência imobiliária do grupo OLX Brasil, que realiza estudos e levantamentos exclusivos sobre o setor da construção civil, aponta que o isolamento acústico residencial é o item mais importante para 69% dos compradores pesquisados e 66% para os locatários. O estudo foi publicado no ano passado e está disponível no site da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica).
A preferência pelo “isolamento acústico” na pesquisa ficou à frente de itens em tecnologia no mercado imobiliário como “Câmeras de monitoramento”, aplicativos para acompanhamento de câmeras de segurança, “wifi disponível no prédio” e “tomadas USB nos imóveis e nas áreas comuns”, por exemplo.
Com base nos dados de pesquisa de 2023 da Leesman Index “A decade of change”, observou-se que apenas 36% dos funcionários estão satisfeitos com o ambiente de trabalho em relação ao condicionamento acústico. Portanto, a maioria, ou seja, 64% dos profissionais, não estão satisfeitos.
Ainda de acordo com a Leesman Index, em apenas um ano, o número de profissionais que topariam trabalhar de maneira híbrida com pelo menos uma ida semanal ao escritório saltou de 36% para 41%. Falando em trabalho híbrido, de 2020 para cá, 82% dos profissionais entrevistados trabalham neste modelo.
O estudo foi realizado com mais de 270 mil funcionários em 2.100 locais de trabalho, situados em 67 países diferentes. Mais informações podem ser obtidas aqui.
