18/03/2024 às 15h00min - Atualizada em 19/03/2024 às 00h06min

Sindicato da Sorocabana busca direitos dos ferroviários das linhas 8 e 9

Trabalhadores das bilheterias terceirizadas das linhas de trem 8 e 9, atualmente administradas pela ViaMobilidade, suspenderam suas atividades após ficarem sem receber salário

Fernanda de Souza Martins
Crédito - Divulgação
Os trabalhadores das bilheterias terceirizadas das linhas de trem 8 e 9, atualmente administradas pela ViaMobilidade, suspenderam suas atividades após ficarem sem receber salário. “Nós estamos cientes da situação e damos total apoio aos funcionários que estão trabalhando sem receber. Solicitamos uma reunião de urgência - que foi agendada para o dia 13/09 - com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Secretaria Estadual de Transporte Metropolitanos (STM) para resolvermos essa situação”, informa José Claudinei Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Sorocabana.
De acordo com o dirigente, apesar de os funcionários serem contratados pela SG - uma empresa terceirizada que atende as Linhas concedidas 8 e 9, além de algumas linhas do Metrô e, inclusive, ao Tribunal de Justiça - a responsabilidade pelo pagamento dos salários e demais benefícios é do Governo do Estado de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Mais uma vez, o Poder Executivo está se omitindo diante de contratos legalmente firmados. A verdade é que a empresa foi contratada pela CPTM, em conjunto com a STM. Assim, se a empresa não paga os funcionários, que estiveram todos os dias em seus postos de trabalho, os responsáveis solidários de fato são a Secretaria e a própria companhia.”
A paralisação dos funcionários teve início na segunda-feira, dia 11 de setembro. Para tentar minimizar o problema, a CPTM está alocando equipes de outras linhas para bilheterias das linhas 8 e 9. A SG, por sua vez, tem dito que o governo não está repassando o valor do contrato e, por este motivo, a empresa não tem condições de cumprir com as obrigações trabalhistas. A CPTM garante que os pagamentos estão em dia. Entre os direitos em atraso estão salário, benefícios e até rescisões – afetando tanto quem já deixou o cargo como quem está ativamente desempenhando a sua função.
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