08/03/2024 às 12h38min - Atualizada em 10/03/2024 às 00h06min

Geração Z é a menos feliz no trabalho: 3 formas de promover o bem-estar emocional

Oferecer apoio psicológico, reconhecer o colaborador e incentivar o desenvolvimento profissional, são algumas maneiras de promover o bem-estar no ambiente organizacional

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Crédito da imagem: Freepik

A geração Z, composta por pessoas nascidas entre o fim da década de 1990 e 2010, está ingressando no mercado de trabalho atualmente e trazendo novas perspectivas e dinâmicas para o ambiente corporativo. Segundo o Handshake blog, cerca de 2/3 dos jovens são mais propensos a se candidatar a um emprego com horário flexível, 36% afirmaram que procuram um emprego com divisão uniforme entre trabalho presencial e remoto e 14% querem trabalhar num modelo totalmente remoto. A grande maioria, também, alega ser atraída por benefícios financeiros e de bem-estar, como programas de aposentadoria e inscrições em academias.
 

Em um país composto por 19 milhões de pessoas ansiosas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as atuais gerações vêm buscando um novo modelo de trabalho focado na promoção do bem-estar. 
Mediante este cenário, os assuntos relacionados a saúde mental no ambiente corporativo, estão sendo cada vez mais discutidos e muitas companhias vêm investindo em formas de monitorar a saúde mental e manter o engajamento dos colaboradores: “Hoje temos uma visão muito diferente do que é trabalho e do que nos é exigido profissionalmente. Com esse cenário as organizações começaram a refletir sua cultura e tomar medidas estratégicas para humanizar o espaço de trabalho”, explica Anna Maria Buccino, gerente das áreas comercial e de serviços na Vetor Editora, especialista em soluções para as áreas de RH.
 

Segundo Anna, há diversas maneiras de perceber a motivação dos trabalhadores, prevenir síndromes de tristeza e garantir a promoção do bem-estar profissional. Para isso, ela salienta três dicas importantes que devem fazer parte da agenda dos gestores. Veja a seguir: 

 

1- Ofereça apoio psicológico:

Investir em terapia, aconselhamento e monitorar questões relacionadas à saúde mental, por meio de instrumentos psicológicos, é fundamental para ter um ambiente saudável. 

Hoje existem testes psicológicos que podem ser utilizados para diversas finalidades, desde apoiar a identificação de doenças ocupacionais como o burnout, a explorar características a serem desenvolvidas pelos profissionais. “Esses testes ajudam a construir uma gestão dos riscos psicossociais e podem promover a segurança e saúde emocional do trabalhador. Além disso, são soluções que também atuam na manutenção do clima organizacional”, explica Buccino.

 

2- Não deixe de lado o reconhecimento:

Apesar da remuneração ser muito importante para a satisfação com o trabalho, ela por si só não é suficiente. Existem formas simples e efetivas de alavancar um time e reconhecê-lo profissionalmente. Por exemplo: receber um determinado período de folga como recompensa por um bom desempenho ou até agradecimentos formais vindo da gerência superior. Muitas empresas subestimam o valor de um feedback positivo, mas essa é uma ferramenta importante de reconhecimento e valorização do trabalhador.

 

3- Incentive o desenvolvimento profissional:

Profissionais trabalham melhor quando se sentem pertencentes e de fato enxergam propósito na posição que exercem: “Alinhar expectativas sobre o escopo de trabalho de acordo com o perfil pessoal daquele funcionário é uma prática simples e muito benéfica para o dia-a-dia, tornando aquela função mais prazerosa, evitando frustrações”, conta a especialista. “Mais do que dizer o que se espera daquela pessoa, reforce os pontos positivos que a levaram aquela função”, completa.

Existem algumas formas de estimular o crescimento dos colaboradores como criar espaços de aprendizagem nas organizações, apostar em soluções educacionais que fortalecem o que eles têm de melhor e não apenas habilidades técnicas, entre outras iniciativas com foco em lifelong learning.

Ninguém é feliz o tempo todo e no ambiente profissional não seria diferente. Para além de todas essas iniciativas é preciso transformar as relações e de fato mostrar para as pessoas que elas são ouvidas, respeitadas e reconhecidas pelo seu papel.


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