06/03/2024 às 14h58min - Atualizada em 09/03/2024 às 00h01min

Quantas horas são consumidas em obrigações tributárias na sua empresa?

Uma visão que modernize e potencialize as operações tributárias pode livrar seu negócio e seus colaboradores de demandas exaustivas e desnecessárias

Karen Semeone
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Por Karen Semeone*

O quão longe a complexidade do nosso quadro tributário pode impactar uma empresa que depende, diretamente, de um fluxo fiscal eficiente, organizado e sem imprevistos? Historicamente conhecida por apresentar um conjunto de regulamentações emaranhadas, com abertura para interpretações e vulnerabilidade de riscos nas entregas, a área tributária, se não modernizada, pode, sim, oferecer consequências negativas à produtividade e ao próprio crescimento do negócio.  

Para além do cumprimento tributário, pensar em como as entregas estão sendo feitas, a fim de medir a saúde fiscal da sua empresa, é um passo importante para desvendar oportunidades de melhoria. Horas trabalhadas, a segurança das informações e a efetividade das operações; todos são aspectos que, à primeira vista, parecem não estar interligados, mas valem ouro para a agilidade tão almejada no departamento tributário.

Para termos uma dimensão da gravidade do tema: segundo uma pesquisa do Banco Mundial, o Brasil é o país que mais se gasta tempo calculando e pagando impostos. Em média, gastamos 1.501 horas por ano. São números preocupantes, mas que comprovam uma necessidade emergencial de pensarmos, cada vez mais, em setores tributários orientados à inovação.  

Como uma corrida de maratona sem fim, vencer os quesitos tributários exige se aproximar de medidas tecnológicas inteligentes. Hoje, com a introdução de métodos disruptivos, é possível construir uma realidade mais saudável e eficiente para a área fiscal.  

As dificuldades e o tempo gasto: livrando-se dos inimigos  

Entre os maiores prejuízos que costumam assolar a área fiscal, está o tempo gasto para análises financeiras, cálculos tributários, lançamentos, entrada e saída de notas fiscais, além da geração de arquivos SPED´s. A complexidade envolvida em apenas uma dessas demandas já é o suficiente para ocupar um dia inteiro de trabalho de um analista fiscal. Enquanto opera em uma dessas entregas, possivelmente com análises cansativas e cheias de nuances sobre particularidades de cada empresa, o analista não terá o tempo proveitoso de buscar uma alternativa ou fundamentar estratégias de melhoria para a performance fiscal. É até desumano, do ponto de vista da empresa, esperar isso do colaborador.  

Ao insistir em processos exclusivamente mecânicos, permanecendo à margem de ferramentas de automação, a empresa flerta com a (grande) possibilidade de que suas entregas fiscais sejam enviadas com uma exatidão muito menor, originada, provavelmente, por algum erro com reflexos de desatenção, impactando a transparência e diminuindo a conformidade. Portanto, a dúvida é válida: se uma operação já não é mais cabível, em termos de volume e cobrança, para atividades manuais, por que não implementar soluções tecnológicas, conferindo a devida inteligência que o departamento requer? Sendo bastante incisiva, praticamente todos têm a ganhar com essa medida.   

Abrindo as portas da estratégia e da inovação fiscal  

Buscar um caminho para superar os desafios e os altos custos da ineficiência na área tributária é uma iniciativa compatível com o que as tecnologias atuais defendem: inteligência fiscal. A automatização é uma oportunidade que pode ser incluída em muitas rotinas fiscais, como: monitoramento das atualizações legislativas, captura e recuperação de notas fiscais recebidas, validação tributária nos documentos recebidos, cálculo dos tributos incidentes sobre as diversas operações da empresa, bem como integrações dessas soluções ao ERP da empresa.

Investir em recursos digitais cria uma oportunidade de foco nas análises importantes e na visibilidade para tomadas de decisões mais assertivas e que beneficiem todo o departamento fiscal. Ao lado das tecnologias, contar com a especialização e o atendimento personalizado de consultorias de parceiros estratégicos, potencializa toda a parametrização da área tributária. As contribuições são numerosas.

Para concluir, com um viés estratégico bem estabelecido, é possível compreender e aplicar soluções certeiras para colaborar com as obrigações fiscais da empresa. Para isso, é preciso mirar em um futuro que cuide da saúde e da performance inteligente da área tributária, maximizando a produtividade e, por outro lado, minimizando os custos e os erros, permitindo à empresa olhar estratégico para o seu negócio, sem perder a conformidade junto ao Fisco.

*Karen Semeone é Tax Manager na Systax, advogada tributarista especialista em impostos indiretos, colunista, palestrante, instrutora de cursos e treinamentos na área tributária e coautora da obra “Mulheres no Direito Vol. I – O Poder de uma mentoria”, pela Editora Leader.  

   
Sobre a Systax        

A Systax Sistemas Fiscais compartilha inteligência tributária para os negócios de seus clientes, juntos por menos esforços e tributação mais inteligente. Acompanha diariamente as mudanças da legislação tributária para garantir a atualização constante dos parâmetros fiscais nos diversos ERPs e outros sistemas. Também valida as informações tributárias que constam na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), permitindo a correta geração do SPED. Para tanto, mantém uma base de dados com mais de 26 milhões de regras fiscais estaduais e federais, abrangendo ICMS, ICMS-ST, PIS, COFINS e IPI. A Systax combina essas regras para gerar e monitorar mais de 3,5 bilhões de itens dos clientes, sistematizando a tributação de todos os segmentos econômicos nas 27 Unidades Federativas.
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